www.4tons.com Pr. Marcelo Augusto
de Carvalho |
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GÊNESIS 11 1 Ora, toda a terra tinha uma só
língua e um só idioma. 2 E deslocando-se os homens para o
oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e ali habitaram. 3 Disseram uns aos outros: Eia pois,
façamos tijolos, e queimemo-los bem. Os tijolos lhes serviram de pedras e o
betume de argamassa. 4 Disseram mais: Eia, edifiquemos
para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamo-nos um nome,
para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. 5 Então desceu o Senhor para ver a
cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam; 6 e disse: Eis que o povo é um e
todos têm uma só língua; e isto é o que começam a fazer; agora não haverá
restrição para tudo o que eles intentarem fazer. 7 Eia, desçamos, e confundamos ali
a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro. 8 Assim o Senhor os espalhou dali
sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. 9 Por isso se chamou o seu nome
Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra, e dali o
Senhor os espalhou sobre a face de toda a terra. 10 Estas são as gerações de Sem.
Tinha ele cem anos, quando gerou a Arfaxade, dois anos depois do dilúvio. 11 E viveu Sem, depois que gerou a
Arfaxade, quinhentos anos; e gerou filhos e filhas. 12 Arfaxade viveu trinta e cinco
anos, e gerou a Selá. 13 Viveu Arfaxade, depois que gerou
a Selá, quatrocentos e três anos; e gerou filhos e filhas. 14 Selá viveu trinta anos, e gerou
a Eber. 15 Viveu Selá, depois que gerou a
Eber, quatrocentos e três anos; e gerou filhos e filhas. 16 Eber viveu trinta e quatro anos,
e gerou a Pelegue. 17 Viveu Eber, depois que gerou a
Pelegue, quatrocentos e trinta anos; e gerou filhos e filhas. 18 Pelegue viveu trinta anos, e gerou
a Reú. 19 Viveu Pelegue, depois que gerou
a Reú, duzentos e nove anos; e gerou filhos e filhas. 20 Reú viveu trinta e dois anos, e
gerou a Serugue. 21 Viveu Reú, depois que gerou a
Serugue, duzentos e sete anos; e gerou filhos e filhas. 22 Serugue viveu trinta anos, e
gerou a Naor. 23 Viveu Serugue, depois que gerou
a Naor, duzentos anos; e gerou filhos e filhas. 24 Naor viveu vinte e nove anos, e
gerou a Tera. 25 Viveu Naor, depois que gerou a
Tera, cento e dezenove anos; e gerou filhos e filhas. 26 Tera viveu setenta anos, e gerou
a Abrão, a Naor e a Harã. 27 Estas são as gerações de Tera:
Tera gerou a Abrão, a Naor e a Harã; e Harã gerou a Ló. 28 Harã morreu antes de seu pai
Tera, na terra do seu nascimento, em Ur dos Caldeus. 29 Abrão e Naor tomaram mulheres
para si: o nome da mulher de Abrão era Sarai, e o nome da mulher do Naor era
Milca, filha de Harã, que foi pai de Milca e de Iscá. 30 Sarai era estéril; não tinha
filhos. 31 Tomou Tera a Abrão seu filho, e
a Ló filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu
filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos Caldeus, a fim de ir para a terra de
Canaã; e vieram até Harã, e ali habitaram. 32 Foram os dias de Tera duzentos e
cinco anos; e morreu Tera em Harã. GÊNESIS 12 1 Ora, o Senhor disse a Abrão:
Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que
eu te mostrarei. 2 Eu farei de ti uma grande nação;
abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. 3 Abençoarei aos que te abençoarem,
e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as
famílias da terra. 4 Partiu, pois Abrão, como o Senhor
lhe ordenara, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu
de Harã. 5 Abrão levou consigo a Sarai, sua
mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e
as almas que lhes acresceram em Harã; e saíram a fim de irem à terra de
Canaã; e à terra de Canaã chegaram. 6 Passou Abrão pela terra até o
lugar de Siquém, até o carvalho de Moré. Nesse tempo estavam os cananeus na
terra. 7 Apareceu, porém, o Senhor a
Abrão, e disse: À tua semente darei esta terra. Abrão, pois, edificou ali um
altar ao Senhor, que lhe aparecera. 8 Então passou dali para o monte ao
oriente de Betel, e armou a sua tenda, ficando-lhe Betel ao ocidente, e Ai ao
oriente; também ali edificou um altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor. 9 Depois continuou Abrão o seu
caminho, seguindo ainda para o sul. 10 Ora, havia fome naquela terra; Abrão,
pois, desceu ao Egito, para peregrinar ali, porquanto era grande a fome na
terra. 11 Quando ele estava prestes a
entrar no Egito, disse a Sarai, sua mulher: Ora, bem sei que és mulher
formosa à vista; 12 e acontecerá que, quando os
egípcios te virem, dirão: Esta é mulher dele. E me matarão a mim, mas a ti te
guardarão em vida. 13 Dize, peço-te, que és minha
irmã, para que me vá bem por tua causa, e que viva a minha alma em atenção a
ti. 14 E aconteceu que, entrando Abrão
no Egito, viram os egípcios que a mulher era mui formosa. 15 Até os príncipes de Faraó a
viram e gabaram-na diante dele; e foi levada a mulher para a casa de Faraó. 16 E ele tratou bem a Abrão por
causa dela; e este veio a ter ovelhas, bois e jumentos, servos e servas,
jumentas e camelos. 17 Feriu, porém, o Senhor a Faraó e
a sua casa com grandes pragas, por causa de Sarai, mulher de Abrão. 18 Então chamou Faraó a Abrão, e
disse: Que é isto que me fizeste? por que não me disseste que ela era tua
mulher? 19 Por que disseste: E minha irmã?
de maneira que a tomei para ser minha mulher. Agora, pois, eis aqui tua
mulher; toma-a e vai-te. 20 E Faraó deu ordens aos seus
guardas a respeito dele, os quais o despediram a ele, e a sua mulher, e a
tudo o que tinha. |