www.4tons.com Pr. Marcelo Augusto
de Carvalho |
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GÊNESIS 44 1 Depois José deu ordem ao
despenseiro de sua casa, dizendo: Enche de mantimento os sacos dos homens,
quanto puderem levar, e põe o dinheiro de cada um na boca do seu saco. 2 E a minha taça de prata porás na boca
do saco do mais novo, com o dinheiro do seu trigo. Assim fez ele conforme a
palavra que José havia dito. 3 Logo que veio a
luz da manhã, foram despedidos os homens, eles com os seus jumentos. 4 Havendo eles saído da cidade, mas
não se tendo distanciado muito, disse José ao seu despenseiro: Levanta-te e
segue os homens; e, alcançando-os, dize-lhes: Por que tornastes o mal pelo
bem? 5 Não é esta a taça por que bebe
meu senhor, e de que se serve para adivinhar? Fizestes mal no que fizestes. 6 Então ele, tendo-os alcançado,
lhes falou essas mesmas palavras. 7 Responderam-lhe eles: Por que
falo meu senhor tais palavras? Longe estejam teus servos de fazerem
semelhante coisa. 8 Eis que o dinheiro, que achamos
nas bocas dos nossos sacos, to tornamos a trazer desde
a terra de Canaã; como, pois, furtaríamos da casa do teu senhor prata ou
ouro? 9 Aquele dos teus servos com quem a
taça for encontrada, morra; e ainda nós seremos escravos do meu senhor. 10 Ao que disse ele: Seja conforme
as vossas palavras; aquele com quem a taça for encontrada será meu escravo;
mas vós sereis inocentes. 11 Então eles se apressaram cada um
a pôr em terra o seu saco, e cada um a abri-lo. 12 E o despenseiro buscou,
começando pelo maior, e acabando pelo mais novo; e achou-se a taça no saco de
Benjamim. 13 Então rasgaram os seus vestidos
e, tendo cada um carregado o seu jumento, voltaram à cidade. 14 E veio Judá com seus irmãos à
casa de José, pois ele ainda estava ali; e prostraram-se em terra diante
dele. 15 Logo lhes perguntou José: Que ação
é esta que praticastes? não sabeis vós que um homem como eu pode, muito bem,
adivinhar? 16 Respondeu Judá: Que diremos a
meu senhor? que falaremos? e como nos justificaremos? Descobriu Deus a iniqüidade de teus servos; eis que somos escravos de meu
senhor, tanto nós como aquele em cuja mão foi achada a taça. 17 Disse José: Longe esteja eu de
fazer isto; o homem em cuja mão a taça foi achada, aquele será meu servo;
porém, quanto a vós, subi em paz para vosso pai. 18 Então Judá se chegou a ele, e
disse: Ai! senhor meu, deixa, peço-te, o teu servo dizer uma palavra aos
ouvidos de meu senhor; e não se acenda a tua ira contra o teu servo; porque
tu és como Faraó. 19 Meu senhor perguntou a seus
servos, dizendo: Tendes vós pai, ou irmão? 20 E respondemos a meu senhor:
Temos pai, já velho, e há um filho da sua velhice, um menino pequeno; o irmão
deste é morto, e ele ficou o único de sua mãe; e seu pai o ama. 21 Então tu disseste a teus servos:
Trazei-mo, para que eu ponha os olhos sobre ele. 22 E quando respondemos a meu
senhor: O menino não pode deixar o seu pai; pois se ele deixasse o seu pai,
este morreria; 23 replicaste a teus servos: A
menos que desça convosco vosso irmão mais novo, nunca mais vereis a minha
face. 24 Então subimos a teu servo, meu
pai, e lhe contamos as palavras de meu senhor. 25 Depois disse nosso pai: Tornai,
comprai-nos um pouco de mantimento; 26 e lhe respondemos: Não podemos
descer; mas, se nosso irmão menor for conosco, desceremos; pois não podemos
ver a face do homem, se nosso irmão menor não estiver conosco. 27 Então nos disse teu servo, meu
pai: Vós sabeis que minha mulher me deu dois filhos; 28 um saiu de minha casa e eu
disse: certamente foi despedaçado, e não o tenho visto mais; 29 se também me tirardes a este, e lhe
acontecer algum desastre, fareis descer as minhas cãs com tristeza ao Seol. 30 Agora, pois, se eu for ter com o
teu servo, meu pai, e o menino não estiver conosco, como a sua alma está
ligada com a alma dele, 31 acontecerá que, vendo ele que o
menino ali não está, morrerá; e teus servos farão descer as cãs de teu servo,
nosso pai com tristeza ao Seol. 32 Porque teu servo se deu como
fiador pelo menino para com meu pai, dizendo: Se eu to
não trouxer de volta, serei culpado, para com meu pai para sempre. 33 Agora, pois, fique teu servo em
lugar do menino como escravo de meu senhor, e que suba o menino com seus
irmãos. 34 Porque, como subirei eu a meu
pai, se o menino não for comigo? para que não veja eu o mal que sobrevirá a
meu pai. |