www.4tons.com Pr. Marcelo Augusto
de Carvalho |
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NEEMIAS 2 1 Sucedeu, pois, no mês de nisã, no
ano vigésimos do rei Artaxerxes, quando o vinho estava posto diante dele, que
eu apanhei o vinho e o dei ao rei. Ora, eu nunca estivera triste na sua
presença. 2 E o rei me disse: Por que está triste
o teu rosto, visto que não estás doente? Não é isto senão tristeza de
coração. Então temi sobremaneira. 3 e disse ao rei: Viva o rei para
sempre! Como não há de estar triste o meu rosto, estando na cidade, o lugar
dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas
pelo fogo? 4 Então o rei me perguntou: Que me
pedes agora? Orei, pois, ao Deus do céu, 5 e disse ao rei: Se for do agrado
do rei, e se teu servo tiver achado graça diante de ti, peço-te que me envies
a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique. 6 Então o rei, estando a rainha
assentada junto a ele, me disse: Quanto durará a tua viagem, e quando
voltarás? E aprouve ao rei enviar-me, apontando-lhe eu
certo prazo. 7 Eu disse ainda ao rei: Se for do
agrado do rei, dêem-se-me cartas para os
governadores dalém do Rio, para que me permitam passar até que eu chegue a
Judá; 8 como também uma carta para Asafe, guarda da floresta do rei, a fim de que me dê
madeira para as vigas das portas do castelo que pertence à casa, e para o
muro da cidade, e para a casa que eu houver de ocupar. E o rei
mas deu, graças à mão benéfica do meu Deus sobre mim. 9 Então fui ter com os governadores
dalém do Rio, e lhes entreguei as cartas do rei. Ora, o rei tinha enviado comigo
oficiais do exército e cavaleiros. 10 O que ouvindo Sambalate, o horonita, e
Tobias, o servo amonita, ficaram extremamente
agastados de que alguém viesse a procurar o bem dos filhos de Israel. 11 Cheguei, pois, a Jerusalém, e
estive ali três dias. 12 Então de noite me levantei, eu e
uns poucos homens comigo; e não declarei a ninguém o que o meu deus pusera no
coração para fazer por Jerusalém. Não havia comigo animal algum, senão aquele
que eu montava. 13 Assim saí de noite pela porta do
vale, até a fonte do dragão, e até a porta do monturo, e contemplei os muros
de Jerusalém, que estavam demolidos, e as suas portas, que tinham sido
consumidas pelo fogo. 14 E passei adiante até a porta da
fonte, e à piscina do rei; porém não havia lugar por onde pudesse passar o
animal que eu montava. 15 Ainda de noite subi pelo
ribeiro, e contemplei o muro; e virando, entrei pela porta do vale, e assim
voltei. 16 E não souberam os magistrados
aonde eu fora nem o que eu fazia; pois até então eu não havia declarado coisa
alguma, nem aos judeus, nem aos sacerdotes, nem aos nobres, nem aos
magistrados, nem aos demais que faziam a obra. 17 Então eu lhes disse: Bem vedes
vós o triste estado em que estamos, como Jerusalém está assolada, e as suas
portas queimadas a fogo; vinde, pois, e edifiquemos o muro de Jerusalém, para
que não estejamos mais em opróbrio. 18 Então lhes declarei como a mão
do meu Deus me fora favorável, e bem assim as palavras que o rei me tinha
dito. Eles disseram: Levantemo-nos, e edifiquemos. E fortaleceram as mãos
para a boa obra. 19 O que ouvindo Sambalate, o horonita, e
Tobias, o servo amonita, e Gesem,
o arábio, zombaram de nós, desprezaram-nos e disseram: O que é isso que
fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei? 20 Então lhes respondi: O Deus do
céu é que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e
edificaremos: mas vós não tendes parte, nem direito, nem memorial em
Jerusalém. |