www.4tons.com Pr. Marcelo Augusto
de Carvalho |
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NEEMIAS 4 1 Ora, quando Sambalate
ouviu que edificávamos o muro, ardeu em ira, indignou-se muito e escarneceu
dos judeus; 2 e falou na presença de seus
irmãos e do exército de Samária, dizendo: Que fazem
estes fracos judeus? Fortificar-se-ão? Oferecerão sacrifícios? Acabarão a obra
num só dia? Vivificarão dos montões de pó as pedras que foram queimadas? 3 Ora, estava ao lado dele Tobias,
o amonita, que disse: Ainda que edifiquem, vindo
uma raposa derrubará o seu muro de pedra. 4 Ouve, ó nosso Deus, pois somos
tão desprezados; faze recair o opróbrio deles sobre as suas cabaças, e faze com que eles sejam um despojo numa terra de
cativeiro. 5 Não cubras a sua iniquidade, e
não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te provocaram à ira na
presença dos edificadores. 6 Assim edificamos o muro; e todo o
muro se completou até a metade da sua altura; porque o coração do povo se
inclinava a trabalhar. 7 Mas, ouvindo Sambalate
e Tobias, e os arábios, o amonitas e os asdoditas, que ia avante a reparação dos muros de
Jerusalém e que já as brechas se começavam a fechar, iraram-se sobremodo; 8 e coligaram-se todos, para virem
guerrear contra Jerusalém e fazer confusão ali. 9 Nós, porém, oramos ao nosso Deus,
e pusemos guarda contra eles de dia e de noite. 10 Então disse Judá: Desfalecem as
forças dos carregadores, e há muito escombro; não poderemos edificar o muro. 11 E os nossos inimigos disseram:
Nada saberão nem verão, até que entremos no meio deles, e os matemos, e
façamos cessar a obra. 12 Mas sucedeu que, vindo os judeus
que habitavam entre eles, dez vezes nos disseram: De todos os lugares de onde
moram subirão contra nós. 13 Pelo que nos lugares baixos por
detrás do muro e nos lugares abertos, dispus o povo segundo suas famílias com
as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos. 14 Olhei, levantei-me, e disse aos
nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Não os temais! Lembrai-vos do
Senhor, grande e temível, e pelejai por vossos irmãos, vossos filhos, vossas
filhas, vossas mulheres e vossas casas. 15 Quando os nossos inimigos
souberam que nós tínhamos sido avisados, e que Deus tinha dissipado o
conselho deles, todos voltamos ao muro, cada um para a sua obra. 16 Desde aquele dia metade dos meus
moços trabalhavam na obra, e a outra metade empunhava as lanças, os escudos, os
arcos, e as couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá. 17 Os que estavam edificando o
muro, e os carregadores que levavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia
a obra e com a outra segurava a sua arma; 18 e cada um dos edificadores
trazia a sua espada à cinta, e assim edificavam. E o que tocava a trombeta
estava no meu lado. 19 Disse eu aos nobres, aos
magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos
separados no muro, longe uns dos outros; 20 em qualquer lugar em que
ouvirdes o som da trombeta, ali vos ajuntareis conosco. O nosso Deus pelejará
por nós. 21 Assim trabalhávamos na obra; e
metade deles empunhava as lanças desde a subida da alva até o sair das
estrelas. 22 Também nesse tempo eu disse ao
povo: Cada um com o seu moço pernoite em Jerusalém, para que de noite nos
sirvam de guardas, e de dia trabalhem. 23 Desta maneira nem eu, nem meus
irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me acompanhavam
largávamos as nossas vestes; cada um ia com a arma à sua direita. |