www.4tons.com Pr. Marcelo Augusto
de Carvalho |
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ESTER 7 1 Entraram, pois, o rei e Hamã para se banquetearem com a rainha Ester. 2 Ainda outra vez disse o rei a
Ester, no segundo dia, durante o banquete do vinho: Qual é a tua
petição, rainha Ester? e ser-te-á concedida; e
qual é o teu rogo? Até metade do reino se te dará. 3 Então respondeu a rainha Ester, e
disse: Ó rei! se eu tenho alcançado o teu favor, e se parecer bem
ao rei, seja-me concedida a minha vida, eis a minha petição, e o meu povo,
eis o meu rogo; 4 porque fomos vendidos, eu e o meu
povo, para sermos destruídos, mortos e exterminados;
se ainda por servos e por servas nos tivessem vendido, eu teria me
calado, ainda que o adversário não poderia ter compensado a perda do rei. 5 Então falou o rei Assuero, e disse à rainha Ester: Quem é e onde está
esse, cujo coração o instigou a fazer assim? 6 Respondeu Ester: Um
adversário e inimigo, este perverso Hamã!
Então Hamã ficou aterrorizado perante o rei e a
rainha. 7 E o rei, no seu furor, se
levantou do banquete do vinho e entrou no jardim do palácio;
Hamã, porém, ficou para rogar à rainha Ester
pela sua vida, porque viu que já o mal lhe estava determinado pelo rei. 8 Ora, o rei voltou do jardim do
palácio à sala do banquete do vinho; e Hamã havia caído prostrado sobre o leito em que estava
Ester. Então disse o rei: Porventura quereria ele também violar a
rainha perante mim na minha própria casa? Ao sair essa palavra da boca
do rei, cobriram a Hamã o rosto. 9 Então disse Harbona,
um dos eunucos que serviam diante do rei: Eis que a forca
de cinqüenta côvados de altura que Hamã fizera para Mordecai, que
falara em defesa do rei, está junto à casa de Hamã.
Então disse o rei: Enforcai-o nela. 10 Enforcaram-no, pois, na forca
que ele tinha preparado para Mordecai. Então
o furor do rei se aplacou. ESTER 8 1 Naquele mesmo dia deu o rei Assuero à rainha Ester a casa de Hamã,
o inimigo dos judeus. E Mordecai
apresentou-se perante o rei, pois Ester tinha declarado o que ele era. 2 O rei tirou o seu anel que ele
havia tomado a Hamã, e o deu a Mordecai.
E Ester encarregou Mordecai da casa de Hamã. 3 Tornou Ester a falar perante o
rei e, lançando-se-lhe aos pés, com lágrimas
suplicou que revogasse a maldade de Hamã, o agagita, e o intento que este projetara contra os judeus. 4 Então o rei estendeu para Ester o
cetro de ouro. Ester, pois, levantou-se e, pondo-se em pé diante do
rei, 5 disse: Se parecer bem ao
rei, e se eu tenho alcançado o seu favor, e se este negócio é reto diante do
rei, e se eu lhe agrado, escreva-se que se revoguem as cartas concebidas por Hamã, filho de Hamedata, o agagita, as quais ele escreveu para destruir os judeus
que há em todas as províncias do rei. 6 Pois como poderei ver a
calamidade que sobrevirá ao meu povo? ou como poderei ver a destruição
da minha parentela? 7 Então disse o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mordecai:
Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele
enforcaram, porquanto estenderá as mãos contra os judeus. 8 Escrevei vós também a respeito
dos judeus, em nome do rei, como vos parecer bem, e selai-o com o anel do
rei; pois um documento escrito em nome do rei e selado com o anel do rei não
se pode revogar. 9 Então foram chamados os
secretários do rei naquele mesmo tempo, no terceiro mês, que é o mês de sivã,
no vigésimo terceiro dia; e se escreveu conforme tudo quanto Mordecai ordenou a respeito dos judeus, aos sátrapas, aos
governadores e aos príncipes das províncias, que se estendem da Índia até a
Etiópia, cento e vinte e sete províncias, a cada província segundo o seu modo
de escrever, e a cada povo conforme a sua língua; como também aos judeus
segundo o seu modo de escrever e conforme a tua língua. 10 Mordecai
escreveu as cartas em nome do rei Assuero e,
selando-as com anel do rei, enviou-as pela mão dos correios montados, que
cavalgavam sobre ginetes que se usavam no serviço real e que eram da
coudelaria do rei. 11 Nestas cartas o rei concedia aos
judeus que havia em cada cidade que se reunissem e se dispusessem para
defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e esterminarem
todas as forças do povo e da província que os quisessem assaltar, juntamente
com os seus pequeninos e as suas mulheres, e que saqueassem os seus bens, 12 num mesmo dia, em todas as
províncias do rei Assuero, do dia treze do
duodécimo mês, que é o mês de adar. 13 E uma cópia da carta, que seria
divulgada como decreto em todas as províncias, foi publicada entre todos os
povos, para que os judeus estivessem preparados para aquele dia, a fim de se
vingarem de seus inimigos. 14 Partiram, pois, os correios
montados em ginetes que se usavam no serviço real, apressados e impelidos
pela ordem do rei; e foi proclamado o decreto em Susã,
a capital. 15 Então Mordecai
saiu da presença do rei, vestido de um traje real azul celeste e branco, trazendo
uma grande coroa de ouro, e um manto de linho fino e de púrpura, e a cidade
de Susã exultou e se alegrou. 16 E para os judeus houve luz e
alegria, gozo e honra. 17 Também em toda a província, e em
toda cidade, aonde chegava a ordem do rei ao seu decreto, havia entre os
judeus alegria e gozo, banquetes e festas; e muitos, dentre os povos da
terra, se fizeram judeus, pois o medo dos judeus tinha caído sobre eles. |