www.4tons.com Pr. Marcelo Augusto
de Carvalho |
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ISAÍAS 36 1 No ano décimo quarto do rei
Ezequias Senaqueribe, rei da Assíria, subiu contra
todas as cidades fortificadas de Judá, e as tomou. 2 Ora, o rei da Assíria enviou Rabsaqué, de Laquis a Jerusalém,
ao rei Ezequias, com um grande exército; e ele parou junto ao aqueduto da
piscina superior, que está junto ao caminho do campo do lavandeiro. 3 Então saíram a ter com ele Eliaquim, filho de Hilquias, o
mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá,
filho de Asafe, o cronista. 4 E Rabsaqué
lhes disse: Ora, dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assíria:
Que confiança é essa em que te estribas? 5 Bem posso eu dizer: Teu conselho
e poder para a guerra são apenas vãs palavras. Em quem pois agora confias,
visto que contra mim te rebelas? 6 Eis que confias no Egito, aquele
bordão de cana quebrada que, se alguém se apoiar nele, lhe entrará pela mão,
e a furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam. 7 Mas se me disseres: No Senhor,
nosso Deus, confiamos; porventura não é esse aquele cujos
altos e cujos altares Ezequias tirou, e disse a Judá e a Jerusalém:
Perante este altar adorareis? 8 Ora, pois, faze uma aposta com o
meu senhor, o rei da Assíria; dar-te-ei dois mil cavalos, se tu puderes dar
cavaleiros para eles. 9 Como então poderás repelir um só
príncipe dos menores servos do meu senhor, quando confias no Egito pelos
carros e cavaleiros? 10 Porventura subi eu agora sem o
Senhor contra esta terra, para destruí-la? O Senhor mesmo me disse: Sobe
contra esta terra, e destrói-a. 11 Então disseram Eliaquim, Sebna, e Joá, a Rabsaqué: Pedimos-te que
fales aos teus servos em aramaico, porque bem o entendemos; e não nos fales
em judaico, aos ouvidos do povo que está sobre o muro. 12 Rabsaqué,
porém, disse: Porventura mandou-me o meu senhor só
ao teu senhor e a ti, para dizer estas palavras e não aos homens que estão
assentados sobre o muro, que juntamente convosco hão de comer o próprio
excremento e beber a própria urina? 13 Então Rabsaqué
se pôs em pé, e clamou em alta voz na língua judaica, e disse: Ouvi as
palavras do grande rei, do rei da Assíria. 14 Assim diz o rei: Não vos engane
Ezequias; porque não vos poderá livrar. 15 Nem tampouco Ezequias vos faça
confiar no Senhor, dizendo: Infalivelmente nos livrará o Senhor, e esta
cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria. 16 Não deis ouvidos a Ezequias;
porque assim diz o rei da Assíria: Fazei as vossas pazes comigo, e saí a mim;
e coma cada um da sua vide, e da sua figueira, e beba
cada um da água da sua cisterna; 17 até que eu venha, e vos leve
para uma terra semelhante à vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pão e
de vinhas. 18 Guardai-vos, para que não vos
engane Ezequias, dizendo: O Senhor nos livrará. Porventura os deuses das
nações livraram cada um a sua terra das mãos do rei
da Assíria? 19 Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? onde estão
os deuses de Sefarvaim? porventura livraram eles a Samária da minha mão? 20 Quais dentre todos os deuses
destes países livraram a sua terra das minhas mãos, para que o Senhor possa
livrar a Jerusalém das minhas mãos? 21 Eles, porém, se calaram e não
lhe responderam palavra; porque havia mandado do rei, dizendo: Não lhe
respondais. 22 Então Eliaquim,
filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna,
o escrivão, e Joá, filho de Asafe,
o cronista, vieram a Ezequias, com as vestiduras rasgadas, e lhe referiram as
palavras de Rabsaqué. |