www.4tons.com Pr. Marcelo Augusto
de Carvalho |
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HABACUQUE 3 1 Oração do profeta Habacuque, à
moda de sigionote. 2 Eu ouvi, Senhor, a tua fama, e
temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos; faze que ela seja
conhecida no meio dos anos; na ira lembra-te da misericórdia. 3 Deus veio de Temã,
e do monte Parã o Santo. Selá.
A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor. 4 E o seu resplendor é como a luz,
da sua mão saem raios brilhantes, e ali está o esconderijo da sua força. 5 Adiante dele vai a peste, e por
detrás a praga ardente. 6 Pára, e
mede a terra; olha, e sacode as nações; e os montes perpétuos se espalham, os
outeiros eternos se abatem; assim é o seu andar desde a eternidade. 7 Vejo as tendas de Cusã em aflição; tremem as cortinas da terra de Midiã. 8 Acaso é contra os rios que o
Senhor está irado? E contra os ribeiros a tua ira, ou contra o mar o teu
furor, visto que andas montado nos teus cavalos, nos
teus carros de vitória? 9 Descoberto de todo está o teu
arco; a tua aljava está cheia de flechas. (Selá) Tu
fendes a terra com rios. 10 Os montes te vêem,
e se contorcem; inundação das águas passa; o abismo faz ouvir a sua voz, e
levanta bem alto as suas mãos. 11 O sol e a lua param nas suas
moradas, ante o lampejo das tuas flechas volantes, e ao brilho intenso da tua
lança fulgurante. 12 com indignação marchas pela
terra, com ira trilhas as nações. 13 Tu sais para o socorro do teu
povo, para salvamento dos teus ungidos. Tu despedaças a cabeça da casa do
ímpio, descobrindo-lhe de todo os fundamentos. (selá) 14 Traspassas a cabeça dos seus guerreiros
com as suas próprias lanças; eles me acometem como turbilhão para me
espalharem; alegram-se, como se estivessem para devorar o pobre em segredo. 15 Tu com os teus cavalos marchas
pelo mar, pelo montão de grandes águas. 16 Ouvindo-o eu, o meu ventre se
comove, ao seu ruído tremem os meus lábios; entra a podridão nos meus ossos,
vacilam os meus passos; em silêncio, pois, aguardarei o dia da angústia que
há de vir sobre o povo 17 Ainda que a figueira não
floresça, nem haja fruto nas vides; ainda que falhe o produto da oliveira, e
os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho seja exterminado da
malhada e nos currais não haja gado. 18 todavia eu me alegrarei no
Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. 19 O Senhor Deus é minha força, ele
fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os meus lugares
altos. (Ao regente de música. Para instrumentos de cordas.) |