www.4tons.com Pr. Marcelo Augusto
de Carvalho |
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MATEUS 15 1 Então chegaram a Jesus uns
fariseus e escribas vindos de Jerusalém, e lhe perguntaram: 2 Por que transgridem
os teus discípulos a tradição dos anciãos? pois não lavam as mãos, quando
comem. 3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes:
E vós, por que transgredis o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? 4 Pois Deus ordenou: Honra a teu
pai e a tua mãe; e, Quem maldisser a seu pai ou a
sua mãe, certamente morrerá. 5 Mas vós dizeis: Qualquer que
disser a seu pai ou a sua mãe: O que poderias aproveitar de mim é oferta ao
Senhor; esse de modo algum terá de honrar a seu pai. 6 E assim por causa da vossa
tradição invalidastes a palavra de Deus. 7 Hipócritas! bem profetizou Isaias
a vosso respeito, dizendo: 8 Este povo honra-me com os lábios;
o seu coração, porém, está longe de mim. 9 Mas em vão me adoram, ensinando
doutrinas que são preceitos de homem. 10 E, clamando a si a multidão,
disse-lhes: Ouvi, e entendei: 11 Não é o que entra pela boca que
contamina o homem; mas o que sai da boca, isso é o que o contamina. 12 Então os discípulos,
aproximando-se dele, perguntaram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas
palavras, se escandalizaram? 13 Respondeu-lhes ele: Toda planta
que meu Pai celestial não plantou será arrancada. 14 Deixai-os; são guias cegos; ora,
se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco. 15 E Pedro, tomando a palavra,
disse-lhe: Explica-nos essa parábola. 16 Respondeu Jesus: Estai vós
também ainda sem entender? 17 Não compreendeis que tudo o que
entra pela boca desce pelo ventre, e é lançado fora? 18 Mas o que sai da boca procede do
coração; e é isso o que contamina o homem. 19 Porque do coração procedem os
maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos
testemunhos e blasfêmias. 20 São estas as coisas que
contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos, isso não o contamina. 21 Ora, partindo Jesus dali,
retirou-se para as regiões de Tiro e Sidom. 22 E eis que uma mulher cananéia, provinda daquelas cercania,
clamava, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim, que minha
filha está horrivelmente endemoninhada. 23 Contudo ele não lhe respondeu
palavra. Chegando-se, pois, a ele os seus discípulos, rogavam-lhe, dizendo:
Despede-a, porque vem clamando atrás de nós. 24 Respondeu-lhes ele: Não fui
enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. 25 Então veio ela e, adorando-o,
disse: Senhor, socorre-me. 26 Ele, porém, respondeu: Não é bom
tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. 27 Ao que ela disse: Sim, Senhor, mas
até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos. 28 Então respondeu Jesus, e
disse-lhe: ó mulher, grande é a tua fé! seja-te feito como queres. E desde
aquela hora sua filha ficou sã. 29 Partindo Jesus dali, chegou ao
pé do mar da Galiléia; e, subindo ao monte,
sentou-se ali. 30 E vieram a ele grandes
multidões, trazendo consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e outros muitos,
e lhos puseram aos pés; e ele os curou; 31 de modo que a multidão se
admirou, vendo mudos a falar, aleijados a ficar sãos, coxos a andar, cegos a
ver; e glorificaram ao Deus de Israel. 32 Jesus chamou os seus discípulos,
e disse: Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que eles estão
comigo, e não têm o que comer; e não quero despedi-los em jejum, para que não
desfaleçam no caminho. 33 Disseram-lhe os discípulos:
Donde nos viriam num deserto tantos pães, para fartar tamanha multidão? 34 Perguntou-lhes Jesus: Quantos
pães tendes? E responderam: Sete, e alguns peixinhos. 35 E tendo ele ordenado ao povo que
se sentasse no chão, 36 tomou os sete pães e os peixes,
e havendo dado graças, partiu-os, e os entregava aos discípulos, e os
discípulos á multidão. 37 Assim todos comeram, e se
fartaram; e do que sobejou dos pedaços levantaram sete alcofas cheias. 38 Ora, os que tinham comido eram
quatro mil homens além de mulheres e crianças. 39 E havendo Jesus despedido a
multidão, entrou no barco, e foi para os confins de Magadã. |