www.4tons.com Pr. Marcelo Augusto
de Carvalho |
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LUCAS 15 1 Ora, chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. 2 E os fariseus e os escribas
murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles. 3 Então ele lhes propôs esta parábola: 4 Qual de vós é o homem que,
possuindo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no
deserto, e não vai após a perdida até que a encontre? 5 E achando-a, põe-na sobre os
ombros, cheio de júbilo; 6 e chegando a casa, reúne os
amigos e vizinhos e lhes diz: Alegrai-vos comigo, porque achei a minha ovelha
que se havia perdido. 7 Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se
arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de
arrependimento. 8 Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma dracma, não
acende a candeia, e não varre a casa, buscando com diligência até
encontrá-la? 9 E achando-a, reúne as amigas e
vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu havia
perdido. 10 Assim, digo-vos, há alegria na
presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende. 11 Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos. 12 O mais moço deles disse ao pai:
Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus
haveres. 13 Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país
distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. 14 E, havendo ele dissipado tudo,
houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades. 15 Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para
os seus campos a apascentar porcos. 16 E desejava encher o estômago com
as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada. 17 Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de
pão, e eu aqui pereço de fome! 18 Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante
de ti; 19 já não sou digno de ser chamado
teu filho; trata-me como um dos teus empregados. 20 Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu,
encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe
ao pescoço e o beijou. 21 Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de
ser chamado teu filho. 22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel
no dedo e alparcas nos pés; 23 trazei também o bezerro, cevado
e matai-o; comamos, e regozijemo-nos, 24 porque este meu filho estava
morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se. 25 Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e quando voltava, ao
aproximar-se de casa, ouviu a música e as danças; 26 e chegando um dos servos,
perguntou-lhe que era aquilo. 27 Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o
recebeu são e salvo. 28 Mas ele se indignou e não queria entrar. Saiu então o pai e instava
com ele. 29 Ele, porém, respondeu ao pai:
Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu;
contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com meus amigos; 30 vindo, porém, este teu filho,
que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe
o bezerro cevado. 31 Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; 32 era justo, porém,
regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava morto, e
reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. |