www.4tons.com Pr. Marcelo Augusto
de Carvalho |
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LUCAS 16 1 Dizia Jesus também aos seus
discípulos: Havia certo homem rico, que tinha um mordomo; e este foi acusado
perante ele de estar dissipando os seus bens. 2 Chamou-o,
então, e lhe disse: Que é isso que ouço dizer de ti? Presta contas da tua
mordomia; porque já não podes mais ser meu mordomo. 3 Disse,
pois, o mordomo consigo: Que hei de fazer, já que o meu senhor me tira a
mordomia? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4 Agora
sei o que vou fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam
em suas casas. 5 E chamando a si cada um dos
devedores do seu senhor, perguntou ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? 6 Respondeu
ele: Cem cados de azeite. Disse-lhe então: Toma a
tua conta, senta-te depressa e escreve cinqüenta. 7 Perguntou
depois a outro: E tu, quanto deves? Respondeu ele: Cem coros de trigo. E
disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta. 8 E louvou aquele senhor ao injusto
mordomo por haver procedido com sagacidade; porque os filhos deste mundo são
mais sagazes para com a sua geração do que os filhos da luz. 9 Eu
vos digo ainda: Granjeai amigos por meio das riquezas da injustiça; para que,
quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos. 10 Quem
é fiel no pouco, também é fiel no muito; quem é injusto no pouco, também é
injusto no muito. 11 Se,
pois, nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as
verdadeiras? 12 E se no alheio não fostes fiéis,
quem vos dará o que é vosso? 13 Nenhum
servo pode servir dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar ao outro,
o há de odiar a um e amar ao outro, o há de dedicar-se a um e desprezar o
outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. 14 Os
fariseus, que eram gananciosos, ouviam todas essas coisas e zombavam dele. 15 E ele lhes disse: Vós sois os
que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os
vossos corações; porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é
abominação. 17 É,
porém, mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. 18 Todo
aquele que repudia sua mulher e casa com outra, comete adultério; e quem casa
com a que foi repudiada pelo marido, também comete adultério. 19 Ora,
havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e todos os
dias se regalava esplendidamente. 20 Ao
seu portão fora deitado um mendigo, chamado Lázaro, todo coberto de úlceras; 21 o qual desejava alimentar-se com
as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as úlceras. 22 Veio
a morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu
também o rico, e foi sepultado. 23 No
inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão, e a
Lázaro no seu seio. 24 E, clamando, disse: Pai Abraão,
tem misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do
dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. 25 Disse,
porém, Abraão: Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e
Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui é consolado, e tu
atormentado. 26 E além disso, entre nós e vós
está posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para
vós não poderiam, nem os de lá passar para nós. 27 Disse
ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, 28 porque tenho cinco irmãos; para
que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de
tormento. 29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e
os profetas; ouçam-nos. 30 Respondeu
ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os
mortos for ter com eles, hão de se arrepender. 31 Abraão, porém, lhe disse: Se não
ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite
alguém dentre os mortos. |