www.4tons.com Pr. Marcelo Augusto
de Carvalho |
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ATOS 21 1 E assim aconteceu que,
separando-nos deles, navegamos e, correndo em direitura, chegamos a Cós, e no
dia seguinte a Rodes, e dali a Pátara. 2 Achando um navio que seguia para a Fenícia, embarcamos e partimos. 3 E quando avistamos Chipre,
deixando-a á esquerda, navegamos para a Síria e chegamos a Tiro, pois o navio
havia de ser descarregado ali. 4 Havendo achado os discípulos,
demoramo-nos ali sete dias; e eles pelo Espírito diziam a Paulo que não
subisse a Jerusalém. 5 Depois de passarmos ali aqueles
dias, saímos e seguimos a nossa viagem, acompanhando-nos todos, com suas
mulheres e filhos, até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos, 6 e despedindo-nos uns dos outros,
embarcamos, e eles voltaram para casa. 7 Concluída a nossa viagem de Tiro, chegamos a Ptolemaida; e, havendo saudado os
irmãos, passamos um dia com eles. 8 Partindo no dia seguinte, fomos a Cesaréia; e entrando em casa de Felipe, o
evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. 9 Tinha este quatro filhas virgens que profetizavam. 10 Demorando-nos ali por muitos dias, desceu da Judéia um profeta, de nome Ágabo; 11 e vindo ter conosco, tomou a
cinta de Paulo e, ligando os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o
Espírito Santo: Assim os judeus ligarão em Jerusalém o homem a quem pertence
esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios. 12 Quando ouvimos isto, rogamos-lhe, tanto nós como os daquele lugar, que não
subisse a Jerusalém. 13 Então Paulo respondeu: Que
fazeis chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser
ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus. 14 E, como não se deixasse
persuadir, dissemos: Faça-se a vontade do Senhor; e calamo-nos. 15 Depois destes dias, havendo
feito os preparativos, fomos subindo a Jerusalém. 16 E foram também conosco alguns
discípulos de Cesaréia, levando consigo um certo Mnáson, cíprio, discípulo
antigo, com quem nos havíamos de hospedar. 17 E chegando nós a Jerusalém, os
irmãos nos receberam alegremente. 18 No dia seguinte Paulo foi em nossa companhia ter com Tiago, e
compareceram todos os anciãos. 19 E, havendo-os saudado,
contou-lhes uma por uma as coisas que por seu ministério Deus fizera entre os
gentios. 20 Ouvindo eles isto, glorificaram
a Deus, e disseram-lhe: Bem vês, irmãos, quantos milhares há entre os judeus
que têm crido, e todos são zelosos da lei. 21 Têm sido informados a teu respeito que ensinas todos os judeus que estão
entre os gentios a se apartarem de Moisés, dizendo que não circuncidem seus
filhos, nem andem segundo os costumes da lei. 22 Que se há de fazer, pois? Certamente saberão que és chegado. 23 Faze, pois, o que te vamos dizer: Temos quatro homens que fizeram voto; 24 toma estes contigo, e
santifica-te com eles, e faze por eles as despesas para que rapem a cabeça; e
saberão todos que é falso aquilo de que têm sido informados a teu respeito,
mas que também tu mesmo andas corretamente, guardando a lei. 25 Todavia, quanto aos gentios que têm crido já escrevemos, dando o parecer que
se abstenham do que é sacrificado a os ídolos, do sangue, do sufocado e da
prostituição. 26 Então Paulo, no dia seguinte,
tomando consigo aqueles homens, purificou-se com eles e entrou no templo,
notificando o cumprimento dos dias da purificação, quando seria feita a favor
de cada um deles a respectiva oferta. 27 Mas quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia,
tendo-o visto no templo, alvoroçaram todo o povo e agarraram-no, 28 clamando: Varões israelitas,
acudi; este é o homem que por toda parte ensina a todos contra o povo, contra
a lei, e contra este lugar; e ainda, além disso, introduziu gregos no templo,
e tem profanado este santo lugar. 29 Antes tinham visto com ele na cidade a Trófimo de Éfeso, e pensavam que
Paulo o introduzira no templo. 30 Alvoroçou-se toda a cidade, e houve ajuntamento do povo; e agarrando a Paulo,
arrastaram-no para fora do templo, e logo as portas se fecharam. 31 E, procurando eles matá-lo,
chegou ao comandante da corte o aviso de que Jerusalém estava toda em
confusão; 32 o qual, tomando logo consigo
soldados e centuriões, correu para eles; e quando viram o comandante e os
soldados, cessaram de espancar a Paulo. 33 Então aproximando-se o comandante, prendeu-o e mandou que fosse acorrentado
com duas cadeias, e perguntou quem era e o que tinha feito. 34 E na multidão uns gritavam de um
modo, outros de outro; mas, não podendo por causa do alvoroço saber a
verdade, mandou conduzi-lo à fortaleza. 35 E sucedeu que, chegando às
escadas, foi ele carregado pelos soldados por causa da violência da turba. 36 Pois a multidão o seguia, clamando: Mata-o! 37 Quando estava para ser introduzido na fortaleza, disse Paulo ao comandante:
É-me permitido dizer-te alguma coisa? Respondeu ele: Sabes o grego? 38 Não és porventura o egípcio que há poucos dias fez uma sedição e levou ao
deserto os quatro mil sicários? 39 Mas Paulo lhe disse: Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não
insignificante da Cilícia; rogo-te que me permitas falar ao povo. 40 E, havendo-lho permitido o
comandante, Paulo, em pé na escada, fez sinal ao povo com a mão; e, feito
grande silêncio, falou em língua hebraica, dizendo: |