www.4tons.com Pr. Marcelo Augusto
de Carvalho |
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ATOS 25 1 Tendo, pois, entrado Festo na província, depois de três dias subiu de
Cesaréia a Jerusalém. 2 E os principais sacerdotes e os
mais eminentes judeus fizeram-lhe queixa contra Paulo e, em detrimento deste, 3 lhe rogavam o favor de o mandar a
Jerusalém, armando ciladas para o matarem no caminho. 4 Mas Festo respondeu que Paulo
estava detido em Cesaréia, e que ele mesmo brevemente partiria para lá. 5 Portanto, disse ele às autoridades dentre vós desçam comigo e, se há nesse
homem algum crime, acusem-no. 6 Tendo-se demorado entre eles não mais de oito ou dez dias, desceu a Cesaréia;
e no dia seguinte, sentando-se no tribunal, mandou trazer Paulo. 7 Tendo ele comparecido, rodearam-no os judeus que haviam descido de
Jerusalém, trazendo contra ele muitas e graves acusações, que não podiam
provar. 8 Paulo, porém, respondeu em sua
defesa: Nem contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César,
tenho pecado em coisa alguma. 9 Todavia Festo, querendo agradar
aos judeus, respondendo a Paulo, disse: Queres subir a Jerusalém e ali ser
julgado perante mim acerca destas coisas? 10 Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde devo ser
julgado; nenhum mal fiz aos judeus, como muito bem sabes. 11 Se, pois, sou malfeitor e tenho cometido alguma coisa digna de morte,
não recuso morrer; mas se nada há daquilo de que estes me acusam, ninguém me
pode entregar a eles; apelo para César. 12 Então Festo, tendo falado com o
conselho, respondeu: Apelaste para César; para César irás. 13 Passados alguns dias, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia em visita de
saudação a Festo. 14 E, como se demorassem ali muitos
dias, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo:
Há aqui certo homem que foi deixado preso por Félix, 15 a respeito do qual, quando
estive em Jerusalém, os principais sacerdotes e os anciãos dos judeus me
fizeram queixas, pedindo sentença contra ele; 16 aos quais respondi que não é
costume dos romanos condenar homem algum sem que o
acusado tenha presentes os seus acusadores e possa defender-se da acusação. 17 Quando então eles se haviam reunido aqui, sem me demorar, no dia seguinte
sentei-me no tribunal e mandei trazer o homem; 18 contra o qual os acusadores,
levantando-se, não apresentaram acusação alguma das coisas perversas que eu
suspeitava; 19 tinham, porém, contra ele
algumas questões acerca da sua religião e de um tal Jesus defunto, que Paulo
afirmava estar vivo. 20 E, estando eu perplexo quanto ao
modo de investigar estas coisas, perguntei se não queria ir a Jerusalém e ali
ser julgado no tocante às mesmas. 21 Mas apelando Paulo para que fosse reservado ao julgamento do
imperador, mandei que fosse detido até que o enviasse a César. 22 Então Agripa disse a Festo: Eu
bem quisera ouvir esse homem. Respondeu-lhe ele: Amanhã o ouvirás. 23 No dia seguinte vindo Agripa e Berenice, com muito aparato, entraram no
auditório com os chefes militares e homens principais da cidade; então, por
ordem de Festo, Paulo foi trazido. 24 Disse Festo: Rei Agripa e vós
todos que estais presentes conosco, vedes este homem por causa de quem toda a
multidão dos judeus, tanto em Jerusalém como aqui, recorreu a mim, clamando
que não convinha que ele vivesse mais. 25 Eu, porém, achei que ele não havia praticado coisa alguma digna de
morte; mas havendo ele apelado para o imperador, resolvi remeter-lho. 26 Do qual não tenho coisa certa que escreva a meu senhor, e por isso
perante vós o trouxe, principalmente perante ti, ó rei Agripa, para que,
depois de feito o interrogatório, tenha eu alguma coisa que escrever. 27 Porque não me parece razoável enviar um preso, e não notificar as acusações
que há contra ele. |