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A VOZ DA PROFECIA – MONTANO DE BARROS

 

 

1-POR QUE JESUS AINDA NÃO VOLTOU

 

2-NOTÍCIAS DE UM MUNDO SEM AMOR

 

3-NOTÍCIAS DE UM MUNDO EM GUERRA

 

4-NOTÍCIAS DE UM MUNDO ESCURO

 

5-NOTÍCIAS DE UM MUNDO QUE TREME

 

6-NOTÍCIAS DE UM MUNDO DOENTE

 

7-FUTURO DESCRITO NUM SONHO

 

8-COMO SERÁ A VOLTA DE JESUS

 

9-MIL ANOS DE FÉRIAS NO CÉU

 

10-O COMEÇO DE UM NOVO TEMPO

 

11-O PODER DA BÍBLIA

 

12-O PLANO DE SALVAR O HOMEM

 

13-COMO CONSEGUIR A SALVAÇÃO

 

14-FALANDO COM DEUS

 

15-O PORQUÊ DO SOFRIMENTO

 

16-A ORIGEM DO DIABO

 

17-COMO VENCER O DIABO

 

18-O SEGREDO DA MORTE

 

19-O QUE É E ONDE ESTÁ O INFERNO

 

20-POR QUE EXISTEM TANTAS DOENÇAS

 

21-A SALVAÇÃO NO VELHO TESTAMENTO

 

22-A MISSÃO DE JESUS NO CÉU AGORA

 

23-O PECADO QUE NÃO PODE SER PERDOADO

 

24-NASCENDO DUAS VEZES

 

25-CONHECENDO POR EXPERIÊNCIA


 


 

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POR QUE JESUS AINDA NÃO VOLTOU?

Pr. Montano de Barros

TOPO

 

“Voltarei outra vez”. A promessa tem quase dois mil anos. Gerações sucederam gerações. Desde a geração dos discípulos de Jesus milhares de cristãos creram e aguardaram com ansiedade o cumprimento dessa promessa. Hoje milhões anunciam e esperam o retorno de Jesus.

Mas por que Jesus ainda não voltou? Estaria Ele está atrasado?

Convém lembrarmos que “a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe.” Marcos 13:32. Mas Deus, o Pai, sabe. A Bíblia garante isto.

Certa ocasião os discípulos quiseram saber quando Jesus regressaria, qual seria a data do Seu retorno (Mateus 24:3). Jesus então apresentou uma relação de acontecimentos que serviriam de sinais de que o retorno estaria próximo.  Aproximadamente 100 textos nas Escrituras falam dos “sinais” que Ele deu da Sua vinda e da atitude que as pessoas deveriam tomar sabendo da proximidade da Sua volta. Entre esses sinais Jesus relacionou as grandes crises internacionais, as guerras e rumores de guerras; fome e epidemias em todo o mundo; a multiplicação da iniqüidade, o amor desaparecendo do coração do ser humano.

Deus nunca deixou de cumprir Suas promessas. Em nenhum momento as profecias se cumpriram fora da data marcada. Jesus nasceu na plenitude dos tempos, ou seja, na época certa (Gálatas 4:4). Paulo, em Romanos 5:6, diz que a morte de Jesus também “se deu no tempo exato”.  O tempo de graça e oportunidade para o povo de Israel teve o seu cumprimento exato conforme fora profetizado a Daniel. As fases distintas da igreja cristã foram claramente definidas no Apocalipse. E tudo aconteceu como havia sido profetizado.

O relógio de Deus não está atrasado. O apóstolo Pedro chegou a mencionar que no fim dos tempos alguns apostariam da fé e zombariam dessa aparente demora. Foi, porém, enfático ao escrever: “Não retarda o Senhor a Sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.” Segunda Pedro 3:9.

Hoje os sinais mencionados por Jesus e pelos escritores da Bíblia apontam o Seu retorno para breve. Jesus está às portas. Em breve Ele voltará. Na hora certa, no momento certo. Na plenitude dos tempos. Conforme o planejado por Deus. Por isso devemos estar preparados. Agir e viver como se Jesus viesse hoje. Os que O amam considerarão estas coisas com seriedade e com a ajuda de Deus estarão “vigiando” até que Ele venha. Mateus 24:42.

Jesus ainda não voltou. Talvez esteja esperando por você. Pelo seu preparo. Oferecendo a você mais uma chance, mais uma oportunidade.

 

Caso você queira aprofundar o seu conhecimento da Bíblia, solicite agora mesmo o

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NOTÍCIAS DE UM MUNDO SEM AMOR

Pr. Montano de Barros

TOPO

Com a ajuda do namorado a filha tira a vida do pai e da mãe... Para salvar a própria vida o pai mata a tiros o filho viciado em drogas... Mãe joga o filho recém-nascido no canal de esgoto da cidade... Marido, por ciúme, mata a esposa e os cinco filhos, inclusive um bebê de três meses... As manchetes se sucedem assustadoramente.

No famoso sermão profético de Mateus, capítulo 24, Jesus descreve a situação caótica da sociedade no tempo do fim deste mundo. No verso 12 Cristo sublinha a multiplicação da iniqüidade e o amor esfriando do coração de quase todos os seres humanos. Já o apóstolo Paulo, na segunda carta a Timóteo, capítulo 3 versículos 1 a 5, foi ainda mais detalhista: “Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis. Os homens serão egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos pais e não terão respeito pela religião.” E Paulo continua pintando o quadro que todos conhecemos e está estampado nas primeiras paginais dos jornais e nos noticiários do rádio e da televisão: “Não terão amor para com os outros e serão duros, caluniadores, sem domínio próprio, violentos e inimigos do bem. Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus, terão a forma exterior da religião, mas rejeitarão o seu verdadeiro poder.”

Amigo ouvinte: vemos hoje uma sociedade voltada unicamente para a satisfação do prazer pessoal e passageiro. A iniqüidade e o crime são vistos por toda parte e aceitos quase que naturalmente. Banalizou-se o erro. A quantidade de notícias e manchetes trágicas tem entorpecido a mente de quase todos. Parece tudo normal. Nada mais assusta. O pecado é uma palavra desgastada e “desatualizada”.

O sexo é a palavra mágica que seduz e vende. Uma verdadeira obsessão que implícita ou explicitamente movimenta milhões em todo o mundo. Como resultado vemos o declínio da moral e do caráter, lares desfeitos pela falta de amor, filhos levantando-se contra pais e estes contra os filhos.

O desamor e o caos social foram sinais mencionados por Jesus que fariam parte do cotidiano da geração do tempo do fim. Essa infeliz realidade nossa de cada dia está gritando bem alto a proximidade de um novo tempo. A profecia mais uma vez se cumpre ao pé da letra. E como registrou o médico Lucas, no capítulo 21 versículo 28, mesmo tristes e chocados com tudo o que acontece ao nosso redor devemos erguer a cabeça e exultar porque a nossa redenção se aproxima. Ou seja, brevemente veremos Jesus voltando nas nuvens do Céu!

Alguns anos atrás um turista estava viajando pelas praias do Lago Como, ao norte da Itália. Aproximando-se dos muros do castelo Villa Asconti, o amável jardineiro abriu o portão e mostrou-lhe os belos jardins, gramados, tudo em perfeita ordem. O turista perguntou-lhe se o seu patrão estava para chegar naquele dia. “Não”, foi a resposta. “Para quando você o espera então”, foi a pergunta seguinte. “Não sei”, disse o velho jardineiro. “Há doze anos que ele não vem, mas prometeu voltar.”  O visitante então pergunta: “Você quer dizer que sempre deixa tudo em perfeita ordem e bonito como se ele viesse amanhã?” O velho prontamente respondeu: “Se como ele viesse hoje senhor, hoje!”

Que essa mesma decisão seja a sua também, amigo ouvinte. Preparado sempre, como se Jesus voltasse hoje, agora. A hora do encontro com Ele já chegou.

 

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NOTÍCIAS DE UM MUNDO EM GUERRA

Pr. Montano de Barros

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Recentemente o mundo acompanhou, preocupado, a guerra liderada pelos Estados Unidos contra o Iraque. Ali Ismail Abbas, de 12 anos, perdeu os pais e o irmão e teve os braços amputados por um míssil americano que destruiu a sua casa, em Bagdá. Para ele e para muitos outros, gente mutilada pelos bombardeios, que teve parentes ou casas destruídas, o preço pessoal pago pela vitória americana e pela queda de Saddan Hussein não faz nenhum sentido. A dolorosa foto do menino mutilado numa cama, que rodou o mundo, transmite uma mensagem dramática do horror da guerra.

Como toda a guerra, a invasão do Iraque foi cruel. Apesar da brevidade do conflito o número de baixas civis foi estimado em duas mil. Acredita-se que 100 mil iraquianos (200 mil em outras estimativas) tenham sido assassinados pelo regime de Saddam Hussein. E outros 500 mil foram mortos nas guerras iniciadas pelo ditador, contra o Irã e o Kuwait. Talvez nunca se venha a saber com certeza quantos soldados iraquianos tombaram desta vez. Divisões inteiras foram dizimadas pelos bombardeiros americanos, e os corpos de muitos soldados foram de tal forma pulverizados que tornam impossível a contagem.

Essa guerra de forças aliadas contra os iraquianos é considerada a primeira grande guerra do século 21. Mesmo que tenha durado apenas 21 dias.

O século vinte foi caracterizado como século das guerras. Tivemos nele as duas primeiras guerras mundiais da História, que deixaram após si um total de mais de 70 milhões entre mortos, feridos e desaparecidos. Para alguns especialistas, a crescente tensão entre  os povos só pode significar uma coisa: caminhamos para um terceiro conflito.

Da relação de sinais que antecederiam o retorno de Jesus, são mencionados em Mateus, capítulo 24, as grandes crises internacionais. Versos 6 e 7: “E certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras... Porquanto se levantará nação contra nação e reino contra reino”.

A situação ficaria tão assustadora que o médico e evangelista Lucas registrou que no tempo do fim “homens desmaiariam de terror pelas expectativa das coisas que sobreviriam ao mundo”. Lucas 21:26. E é exatamente isso que acontece: a humanidade estremece de pavor ao saber que, com o apertar de um “botão”, nosso mundo poderá se tornar uma cratera fumegante!

São confortadoras, porém, as palavras de Jesus, também registradas pelo Dr. Lucas, agora no capítulo 21 verso 18: “Ora, ao começarem estas coisas a acontecer, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a vossa redenção se aproxima.”

Não precisamos e não devemos ficar preocupados com os retratos de um mundo em guerra. Jesus prometeu que voltaria a esta Terra para buscar todos aqueles que O escolhessem como único e suficiente Salvador. As guerras e rumores de guerras, como diz Mateus 24:6, não significam o fim. “Vede”, disse Jesus, “não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer”.

O mundo em guerra é mais um anúncio do regresso de Jesus. É mais uma oportunidade de salvação e de preparo que Deus oferece a você. Você tem aproveitado essas oportunidades?  

 

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NOTÍCIAS DE UM MUNDO ESCURO

Pr. Montano de Barros

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Um dos impressionantes sinais que antecederiam o retorno de Jesus, mencionado em Mateus 24:29, é o escurecimento do Sol. Diz a profecia: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o Sol escurecerá, a Lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados.”

Era o dia 19 de maio de 1780. Nesse dia uma notável escuridão envolveu a nova Inglaterra, nos Estados Unidos. Numa publicação histórica do Estado de Nova Hampshire, se lê: “Perto das onze horas começou a escurecer, como se viesse a noite. Os homens cessaram o trabalho; as vacas, mugindo, vinham ao estábulo: as ovelhas, balando, corriam confusamente aos currais; as aves pipilavam e voavam ao ninhos; as galinhas subiam ao poleiro... Pessoas acreditavam haver chegado o fim do mundo; alguns corriam de um lado para outro, clamando haver chegado o dia do juízo; os ímpios corriam aos vizinhos para confessar suas culpas e pedir perdão... A dia ficou tão escuro que não se enxergava a mão levantada, nem mesmo uma folha de papel branco." Historia de Veare, New Hampshire, 1735-1888 - Wm. Littie, Lowell, Mas.. pág. 276

Naquela noite, embora a Lua estivesse na sua fase de cheia, ela não brilhou.

Perceba que na profecia o escurecimento do Sol deveria vir logo após o fim da tribulação por que passaria o povo de Deus desde os dias dos apóstolos. Essa tribulação decorreu de perseguições movidas por forças não cristãs e também de lutas entre os cristãos. A grande tribulação terminou entre 1770 e 1755. O dia Escuro veio em 1780. Mais uma vez tudo aconteceu no tempo exato, da forma exata como Jesus profetizou.

A chamada queda das estrelas ocorreu meio século mais tarde, em 13 de novembro de 1833. A América do Norte foi o principal teatro desse espetáculo de meteoros cadentes que iluminou os céus numa vasta extensão – do Golfo do México até Halifax, no Canadá.

Esses sinais foram considerados cumprimento da profecia de Jesus e indicação de que a História do mundo estava no que as Escrituras Sagradas chamam “tempo do fim”. Lucas 21:11 registra: “Haverá grandes terremotos, epidemias, e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais no Céu.”

Não é objetivo do programa A Voz da Profecia assustar você com esses temas relacionados a volta de Jesus. Os eventos e profecias que se cumprem devem nos alegrar pois, como disse o próprio Jesus, a nossa redenção se aproxima!

A volta de Jesus é a maior e melhor notícia da Bíblia que temos para repartir aos habitantes desse mundo castigado pela dor e pelo pecado. Toda angústia e todo sofrimento irão desaparecer para sempre. A volta de Jesus será um dia de alegria e triunfo para todos aqueles que fizeram o devido preparo para o encontro com o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Você está realmente preparado para esse encontro com Jesus? Um delegado de ensino visitando certa escola, disse às crianças. “Voltarei qualquer dia e darei um prêmio para aquele aluno ou aluna que tiver a carteira mais limpa.”

“Mas quando voltará o senhor?” perguntaram. “Isso não vou dizer”, foi a resposta.

Uma pequena, conhecida como a mais desordeira, disse às demais crianças que iria ganhar o prêmio.

“Você?”, caçoaram as colegas. “Jamais ganhará o prêmio! Sua carteira está sempre suja e bagunçada!”

“Eu a limparei no começo de cada semana”, argumentou. “Sim, mas suponhamos que ele venha no fim da semana”, disseram as outras. “Então a limparei cada manhã”, respondeu a pequena. “Mas se ele vier no final da aula?”, questionaram os demais alunos. A menina pensou um pouco e então disse: “Eu sei o que farei: Eu vou conservar a minha carteira sempre limpa.”

Com a graça de Deus você, amigo ouvinte, também poderá conservar seu coração, sua vida sempre limpa, para estar no reino de Deus.

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NOTÍCIAS DE UM MUNDO QUE TREME

Pr. Montano de Barros

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A cidade de Tóquio, no Japão, despertou em um dia muito belo. Era primeiro de setembro de 1923. O encanto daquela manhã durou pouco tempo. Repentinamente, sem ao menos um segundo de aviso prévio, Tóquio foi sacudida por um dos terremotos mais devastadores da História. Como conseqüência do primeiro tremor, que durou apenas uns poucos segundos, aproximadamente 143 mil pessoas perderam a vida e 54% da cidade ficou em ruínas. Em seguida, o horror das chamas juntou sua ação destruidora aos efeitos do terremoto, queimando quatrocentas mil habitações da capital japonesa.

Ao apontar os sinais que revelariam a aproximação de Seu regresso à Terra, o Senhor Jesus declarou: “E haverá... terremotos, em vários lugares” (Mateus 24:7).

Você talvez pergunte agora: “Foi o terremoto de Tóquio o pior da História?” Em seu livro “O Terremoto de Lisboa”, Sir Thomas Kendruck, diretor do Museu Britânico, descreve um dos maiores terremotos da história. Eram nove e trinta da manhã do dia primeiro de novembro de 1755. Lisboa, Portugal. No transcurso de dez terríveis minutos aconteceram três colossais tremores de terra. Enormes montes de terra foram sacudidos em uma superfície de quatro milhões de milhas quadradas.

A terra rugiu e estremeceu desde a Groelândia até as Índias Ocidentais, desde a Noruega até a África Central. Moroco, uma cidadezinha de 8 a 10 mil habitantes desapareceu completamente em poucos segundos. Como o ponto mais forte do terremoto foi em Lisboa, por ocasião de uma festividade religiosa, quando as numerosas igrejas se encontravam apinhadas de gente, o número de mortos foi incalculável. Multidões desesperadas vagavam pelas ruas congestionadas, a gritarem: “Misericórdia, é o fim do mundo!”

Provavelmente jamais se conhecerá a amplitude da destruição causada por esse terremoto que sacudiu o mundo. Entretanto, ele agitou muito mais do que a Terra. Na realidade, o terremoto de Lisboa indicou o fim de uma era de otimismo. Sacudiu tanto a infiéis como os crentes. Depois do terremoto, o ateu Voltaire escreve um poema no qual admitia a existência de uma força do mal no mundo. Além disso, o terremoto de Lisboa pôs fim a uma controvérsia internacional entre a ciência, a filosofia e a religião. A metade do mundo sentiu o terremoto. E muitos procuraram explicá-lo.  Por todas as partes as pessoas perguntavam: “Por que castigou Deus os pecados de séculos em um só dia?”

Amigo ouvinte, isto nos leva a considerar um terremoto que foi profetizado e que ainda está no futuro. Um cataclismo tão grande que, se comparado com todos os terremotos anteriores, estes não passarão de suave sussurro do vento entre as folhagens da primavera. Mas o importante é que esse terremoto futuro, de alcance mundial, não deve causar medo ou apreensão. Deve, isto sim, fortalecer nossa confiança no grande amor de Deus, que nos revela claramente os acontecimentos que nos levam precisamente ao clímax vindouro da História.

A profecia liga o terremoto maior do mundo com acontecimentos gloriosos que se registrarão durante o retorno literal de Cristo a esta Terra (Apocalipse 6:12 a 18).

Imagine você o tamanho do espetáculo do retorno de Jesus. A própria Terra se agitará ante Sua presença; tremerá com tal violência que num instante se transformará no maior terremoto de toda a história deste planeta.

Quando um terremoto destrói repentinamente determinada zona do mundo a atenção do mundo civilizado concentra-se nesse lugar. Mas, quando Deus fizer sacudir terrivelmente a Terra, por ocasião da vinda de Cristo, haverá um terremoto de tal importância que todo monte da Terra e toda ilha do mar será removido do seu lugar (Apocalipse 6:14).

O que será tragédia para os que não fizeram preparo para o encontro com Jesus será alegria e felicidade para os salvos de todas as épocas.

Que a sua oração agora seja: “Senhor, desejo fazer o bem a cada dia; dá-me forças. Desejo que tomes posse de minha vida, a fim de que eu esteja individualmente preparado para o glorioso clímax da História, que será a segunda Vinda de Jesus, meu Salvador”.

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NOTÍCIAS DE UM MUNDO DOENTE E COM FOME

Pr. Montano de Barros

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Não faz muito tempo o mundo ficou assustado com o vírus da SARS, a Síndrome Respiratória Aguda Grave. A doença surgiu na China, mas suas conseqüências rodaram o mundo mais rápido que o próprio vírus. A SARS ataca os pulmões e, em alguns casos, o aparelho digestivo. O contágio ocorre no contato com a saliva e outras secreções de pessoas infectadas, como se dá na gripe comum.

Na lista de sinais que antecederiam o retorno de Jesus a esta Terra o médico Lucas, autor do terceiro evangelho, relaciona epidemias e fome em vários lugares (Lucas 21:11).

Tão logo os cientistas descobrem a vacina ou o remédio para uma doença surgem outras moléstias ainda mais misteriosas, desafiadoras e devastadoras. A AIDS, por exemplo, ainda é um grande desafio para os cientistas. A primeira vacina contra a AIDS testada em seres humanos mostrou-se capaz de reduzir os riscos de infecção pelo HIV em apenas 3 vírgula 8 por cento dos casos, um resultado menos eficaz do que os cientistas esperavam.

Já a fome é outra vilã que tem assolado nosso Planeta. As estatísticas mostram que a cada 3 minutos e meio uma pessoa morre de fome no mundo. Há 790 milhões de pessoas desnutridas nos países em desenvolvimento e outras trinta e quatro milhões em países ricos. E mais: a cada ano, 7 milhões de crianças com menos de 5 anos morrem devido à fome e à desnutrição. Também a cada ano, meio milhão de crianças ficam cegas ou parcialmente cegas devido à deficiência de vitamina A.

Além das epidemias e da fome, temos também, na relação de sinais mencionada por Jesus, a proclamação mundial do evangelho como destaque especial. Mateus 24:14: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim”.  Quando ocorreu o primeiro sinal do fim - o escurecimento do Sol - a proclamação do evangelho era limitada quase que exclusivamente à Europa e à América; mas logo se iniciou o grande movimento das missões modernas. Milhares de missionários cristãos penetraram a Ásia, a África, e as ilhas do Pacífico, tendo o cristianismo experimentado um crescimento como nunca antes tinha acontecido. Hoje ele abrange o mundo inteiro e o evangelho soa em praticamente todos os lugares da Terra. A Bíblia está hoje traduzida em milhares de línguas e dialetos. "Muitos o esquadrinharão", disse o anjo a Daniel, referindo-se ao seu livro e como conseqüência, toda a Bíblia seria estudada; e isto seria no tempo do fim."  Daniel 12:4.

Com tantas “evidências”, pode alguém ainda duvidar?  Uma menina estava lendo a Bíblia, e um descrente e cético se aproximou e disse: “Você não vai conseguir entender este Livro; ele não é verdadeiro.”  Olhando para cima, direto em seus olhos, a menina disse calmamente, mas com convicção: “Há uma coisa na Bíblia que eu sei que é verdadeira.” “Qual é?” perguntou o homem com curiosidade.  A menina então respondeu: “A Bíblia fala que nos últimos dias virão escarnecedores. E o senhor é um deles.” 

O apóstolo Pedro realmente descreveu os últimos dias de descrença e ceticismo. “Tenho em conta que, nos últimos dias virão escarnecedores com os seus escárnios andando segundo as próprias paixões, e dizendo: Onde está a promessa da Sua vinda?  Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.” (Segunda carta de Pedro, capítulo três versículos 3 e 4).

Amigo ouvinte: Jesus voltará. Os sinais – todos eles – afirmam e confirmam o retorno para breve. E você? Está pronto, está preparado para o maior acontecimento da História? Está pronto para esse encontro pessoal com Jesus?

A Voz da Profecia tem feito sua parte na proclamação das boas notícias do Reino, da breve volta de Jesus. Mas não queremos apenas mencionar o fato. Queremos convidá-lo a fazer o devido preparo para vivermos juntos com Jesus por toda a eternidade. Aceite-O agora como Salvador e Senhor e tenha certeza de que ao voltar segunda vez você O estará esperando.

 

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O FUTURO DESCRITO NUM SONHO

Pr. Montano de Barros

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Certa noite, Nabucodonosor, rei da Babilônia, estando preocupado acerca do futuro, teve um sonho impressionante que esqueceu e por isso ficou muito perturbado. Chamou os magos, os encantadores e todos os feiticeiros do seu reino para que adivinhassem o sonho e dessem a sua interpretação. Mas eles não conseguiram. Muito irado, mandou matar todos os sábios de Babilônia. O profeta Daniel foi incluído entre os condenados. Pediu, porém, um prazo para dar uma solução ao sonho do rei. Conseguido o prazo, foi para casa e com seus companheiros, rogou a Deus misericórdia a fim de que não perecessem. Deus os atendeu revelando a Daniel o que o rei sonhara e também o significado do sonho. O relato completo está em Daniel capítulo dois. Nos versos 31 a 35 encontramos a descrição do sonho: "Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua.... A cabeça era defino ouro, o peito e os braços de prata, o ventre e os quadris de bronze, as pernas de ferro, os pés em parte de ferro, e em parte de barro. Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. Então foi juntamente esmiuçado  o ferro, o barro, o bronze, a prata, o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e vento os levou e deles não se viram vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra".

Nabucodonosor teve esse sonho no ano 603 antes de Cristo. Mas que significa o sonho? O profeta Daniel também deu ao rei a interpretação do sonho: versículos 37 e 38: "Tu, ó rei,... és a cabeça de ouro". Esta declaração torna evidente que a cabeça de ouro simbolizava o poderoso e magnífico império babilônico; mas, apesar da sua glória Babilônia devia passar.

Versículo 39:  "Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu". Esse reino seria a Medo-Pérsia, representada pelo peito e braços de prata da estátua. Em 539 antes de Cristo, Ciro, o general persa, derrotou o império babilônico e estabeleceu a segunda potência universal.

Agora Daniel 2 verso 39: "E um terceiro reino de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra". Duzentos anos mais tarde, em 331 antes de Cristo, a Medo-Pérsia caía diante das forças da Grécia comandadas por Alexandre, o Grande. Foi o domínio mais extenso que existiu até então. Este império é representado pelo ventre e quadris de bronze. Este também daria lugar a um outro reino universal.

E Daniel 2 versículo 40 descreve o quarto reino como sendo forte como o ferro.  As pernas de ferro simbolizavam o quarto império. Em três campanhas militares que culminaram com a vitória de Pidna, em 168 antes de Cristo. Roma dominou o reino da Grécia e se tomou gradualmente a quarta potência mundial. Esta foi a que mais durou, a mais extensa e a mais poderosa. O imperador romano, César Augusto, era o soberano desse império quando Jesus nasceu. Cristo e os apóstolos viveram durante o período representado pelas pernas de ferro.

Mas o que viria após Roma? O versículo 41 de Daniel capítulo dois continua descrevendo o futuro: “Quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, será isso um reino dividido". Note: não um novo império, mas divisões do quarto império. Roma tornou-se um reino dividido. Deveria ser dividido em 10 reinos. E isto aconteceu. Em 476, da era atual, o antigo império romano ocidental, atacado pelos povos germânicos, dividiu-se em 10 poderes distintos – tanto quantos são os dedos dos pés da estátua simbólica.

Depois do quarto império, o Romano, não se levantaria outro império universal. O império seria dividido, e permaneceria dividido. "Quanto ao que viste do ferro misturado com o barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como  o ferro não se mistura com o barro". Versículo 43.

Por certo você terá interesse em saber o que virá depois. Onde nos encontramos hoje?  A profecia responde: "Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; nem passará a soberania deste reino a outro povo; mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e subsistirá para sempre. Porquanto viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro, o grande Deus faz saber ao rei o que há de suceder no futuro. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.” Daniel capítulo 2, versículos 44 e 45.

No sonho, o rei Nabucodonosor viu que a pedra que esmiuçou a estátua encheu toda a terra. Esta pedra representa o reino de Deus que será estabelecido para sempre. Com a segunda vinda de Cristo, serão esmiuçados e destruídos todos os reinos terrestres. Deus intervirá e virá então o fim do mundo. Vivemos no tempo dessas nações, no tempo representado pelos dedos dos pés da estátua e por isso concluímos que o reino de Deus está próximo. Este reino foi anunciado pelos profetas, pregado por Cristo e pelos apóstolos. Ele tem sido a esperança do homem desde que o pecado arruinou o mundo. É a nossa esperança.

Tão certamente como os rios correm para o mar, a História do mundo move-se para o glorioso alvo do quinto reino universal - O REINO DE DEUS. Esta grande profecia foi confirmada pela História e cumpriu-se à risca até aqui. Podemos saber que o que ainda não veio, virá com certeza.

Por centenas de anos a prece "Venha o Teu Reino" tem sido pronunciada por milhões de pessoas. Quando esta oração for respondida, a longa e escura noite de tragédia e tristeza terá o seu fim para sempre. O eterno sonho do homem - de paz e segurança - se tomará realidade!

 

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COMO SERÁ A VOLTA DE JESUS?

Pr. Montano de Barros

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A segunda vinda de Cristo é um dos ensinos mais destacados pela Bíblia Sagrada. Esse acontecimento é mencionado cerca de duas mil e quinhentas vezes. No Novo Testamento existem 318 referências ao retorno de Jesus.

Antes de subir ao Céu, Jesus prometeu: “Voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que onde Eu estou, estejais vós também” (João 14:3). E no momento em que subia para o céu, dois anjos de Deus apareceram aos discípulos e disseram: “Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu, assim virá do modo como o vistes subir”  (Atos 1:11).

É fato comprovado que Jesus subiu ao céu. Seus discípulos foram testemunhas disso. A segunda vinda é tão certa como foi a Sua ascensão. E a ascensão de Jesus foi literal: Ele subiu em carne e osso, pessoalmente e de maneira visível. A volta de Jesus será como sua ida: literal, corporal e visível. No Novo Testamento encontramos mais de 40 textos que descrevem a maneira, ou o modo como Jesus virá.  Selecionei dois deles. O primeiro, de Apocalipse 1:7: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho O verá”.  E Mateus 24:30: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e grande glória.”

Perceba que a segunda vinda de Jesus será testemunhada por todo o mundo: justos e injustos, crentes e não-crentes. E ninguém deve se enganar quanto à maneira e a à visibilidade da segunda vinda de Cristo. Ele virá com as nuvens – provavelmente nuvens constituídas de anjos celestes – e “todo olho O verá.”

Por certo alguns procurariam falsificar a vinda de Jesus; por isso Ele mesmo nos deu a advertência: “Então se alguém vos disser: “Eis aqui o Cristo! Ou Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que Ele está no deserto! Não saiais: Ei-lo no interior da casa! Não acrediteis.” Mateus 24:23 a 26.

Estas palavras nos advertem contra a idéia de que o Senhor voltará secretamente, manifestando-Se aqui ou ali. Os que estudam as Sagradas Escrituras não serão iludidos com tais ensinos errôneos! “Porque assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem.”  Mateus 24:27.

Vejamos agora alguns acontecimentos que ocorrerão por ocasião da vinda de Jesus:

Primeiramente, quando Jesus voltar, a vida neste mundo terá fim. Isso não quer dizer que a terra, como planeta, desaparecerá, mas a presente ordem de coisas vai cessar. Este planeta será paralisado: cessará o trabalho, cessarão os negócios, os estudos e prazeres. Surpreendidos pela glória do Deus a quem muitos desprezaram, os ímpios se angustiarão pela sua sorte e clamarão aos montes e rochedos: “... Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande dia da ira deles; e quem é que pode suster-se?” Apocalipse 6:16 e 17.  E, não será só isso! A glória de Jesus matará todos os ímpios (II Tessalonicenses 2:8).

Por outro lado, os justos mortos de todos os tempos serão ressuscitados. “Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.” (I Tessalonicenses 4:16).

Já os que estiverem vivos serão transformados. A primeira carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 15, versículos 51 e 52 descreve a cena: “... seremos transformados todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados.”

E o apóstolo Paulo revela o que vem em seguida: “... depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com [os que ressuscitaram], entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.” (I Tessalonicenses 4:16 e 17).

Amigo ouvinte, estes e outros textos bíblicos são a garantia do cumprimento da volta de Jesus. Ele virá e encontrará apenas dois grupos de pessoas: os que se prepararam para o encontro com Ele e os que não fizeram preparo nenhum. De que lado você estará?  A decisão que você toma hoje, agora, fará toda a diferença.

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MIL ANOS DE FÉRIAS NO CÉU

Pr. Montano de Barros

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A breve volta de Jesus a esta Terra será, sem dúvida,  o maior acontecimento da História. E algumas coisas interessantes ocorrerão nesse dia com justos e ímpios, salvos e perdidos.

Vejamos a seqüência de fatos que a Bíblia apresenta quando da volta de Jesus:

Primeiro, os justos mortos ressuscitarão. (I Tessalonicenses 4:l6). Esta é chamada a primeira ressurreição. (Apocalipse 20:6).

Segundo, os santos vivos serão transformados. (I Coríntios 15:52).

Terceiro, todos os justos serão levados ao Céu. (I Tessalonicenses  4: l7).

O quarto acontecimento que a Bíblia menciona por ocasião da volta de Jesus é a morte dos ímpios vivos que serão destruídos (mortos) pelo resplendor da manifestação de Deus. (II Tessalonicenses. 2:8).

Quinto: esta Terra ficará desolada, vazia. (Jeremias 4:23-26).

E sexto,  Satanás será preso. "Então, vi descer do céu um anjo: tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo. Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto e necessário que ele seja solto pouco tempo." Apocalipse 20: 1-3.

Durante mil anos ou um milênio, Satanás não terá seres humanos para tentar: estará preso por uma cadeia de circunstâncias. "Durante mil anos vagueará de um lugar para outro na Terra desolada, para contemplar os resultados de sua rebelião contra a lei de Deus."

E o que farão os justos no céu durante esses mil anos? Apocalipse 20:4 responde que entre outras atividades, participarão de um julgamento especial: “Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. E viveram e reinaram com Cristo durante mil anos."  Durante os mil anos, ou milênio, os justos se ocuparão da obra de julgamento dos ímpios. "Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo?... Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?  (I Coríntios 6:2 e 3). Juntamente com Cristo, o grande Juiz, eles examinarão o relatório da vida de cada um, contido nos livros do Céu (Apocalipse 20:15) e irão compará-lo com o divino código - a santa lei de Deus, determinando a extensão do castigo. Evidentemente julgarão também os anjos caídos. Deus permitirá a participação dos salvos na obra de julgamento dos ímpios para que vejam a justiça divina e não haja dúvida quanto ao castigo aplicado. Então irão declarar: "Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações."  Apocalipse 15:3.

Passados os mil anos, Jesus volta então pela terceira vez a esta terra, acompanhado dos salvos e da Nova Jerusalém. Os ímpios de todos os tempos ressuscitam e Satanás é solto de sua prisão. Ou seja, agora ele tem novamente pessoas para tentar. Apocalipse 20:3 diz que Satanás será solto por pouco tempo. O suficiente para reunir os ímpios e tentar tomar a cidade santa que terá descido dos céus (Apocalipse 20:8 e 9).

Satanás moverá os seus anjos e as hostes dos ímpios a um último e desesperado ataque contra o povo de Deus. Mas... fogo desceu do céu. A Terra inteira será transformada num lago de fogo (II S. Pedro 3:10; Apocalipse 20:10). Nesse lugar perecerão Satanás, seus anjos e todos os ímpios. "E se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo." Apocalipse 20:15. É o fim do pecado e pecadores.

Sim, pecado e pecadores, raiz e ramos, perecerão para sempre. “Se tornarão cinzas”, diz a Bíblia. E o mesmo fogo purificará a terra que será reconstruída por Deus para eterna morada dos salvos de todas as épocas. Sobre isso o apóstolo Pedro escreveu: "... e a Terra, e as obras que nela existem serão atingidas... Nós, porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, nos quais habita justiça." II Ped 3:10-13.

O plano original de que este mundo fosse habitado por uma raça perfeita, será por fim executado. "O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça repouso e segurança para sempre. O Meu povo habitará em moradas de paz, em moradas bem seguras, e em lugares quietos e tranqüilos." Isaías 32:17 e 18.

Estaremos livres para sempre do pecado e suas conseqüências como a doença e a morte.  Finalmente viveremos o novo tempo planejado e preparado por Deus.  Você já imaginou o que é viver para sempre? Você já tentou imaginar como será encontrar os grandes heróis da Bíblia? E a emoção de encontrar amigos e familiares que a morte separou? Mas já imaginou como será o encontro com Jesus??  Pense nisso – imagine isso! – e tome a decisão de ficar ao lado de Jesus.

 


 


 

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O COMEÇO DE UM NOVO TEMPO

Pr. Montano de Barros

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Na Bíblia temos a promessa de Jesus de que voltará segunda vez. E voltará com o propósito de levar os salvos de todas as épocas para morarem com Ele no céu pelo período de mil anos e depois na terra renovada, para todo o sempre. João 14:2 e 3, garante: “Vou preparar-vos lugar ...e vos receberei para Mim mesmo, para que onde Eu estou estejais vós também".

No princípio Deus escolheu a Terra para ser a morada de uma raça perfeita. A entrada do pecado frustrou temporariamente esse plano. Mas no devido tempo o Senhor executará Seu plano, estabelecendo aqui o reino celestial.

É propósito de Deus dar o reino, o domínio e a majestade dos reinos ao povo dos santos do Altíssimo (Daniel 7:27), e o Seu propósito não irá falhar. Ele fará “novas todas as coisas...". Apocalipse 21:5. Quando isto acontecer, o pecado já terá sido completamente banido para nunca mais existir. Deus promete que a angústia do pecado nunca mais retomará. "Não se levantará por duas vezes a angústia!". Naum 1:9 "E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor porque as primeiras coisas passaram." Apocalipse 21:4.

Este é o grande amanhã dos salvos. Algumas pessoas, porém, consideram o Céu como uma fantasia infantil, não sabendo o que é e onde está. Alguns acham que deve ser algo bom, fabuloso, para compensá-los dos desapontamentos e tristezas da vida. Outros, pensam nele como algo místico, irreal, onde os "santos", sentados sobre nuvens e arco-íris, estão sempre a tocar as suas harpas. Mas não é isso que a Bíblia diz. Quando Jesus ressuscitou Ele não se tornou num espírito mas em alguém fisicamente real.  Os mortos e os salvos de todas as épocas também serão transformados e serão pessoas reais (Isaías 26:19 e I Coríntios 15:51e 52).  Serão como o corpo do ressurreto Salvador. (Primeira carta de João, capítulo três versículo 2).

Nossos corpos serão reais como são agora, mas transformados, "incorruptíveis", "imortais", eternamente livres de pecado, da doença, do sofrimento, das deformidades e da morte (I Coríntios 15:53 e 54).  Você pode imaginar um quadro como esse? Despertar e sentir que todo mal desapareceu? Que não existe mais dor, nem doença, nem deformação, nem fome ou morte? Pois é exatamente isto o que Cristo irá fazer a todos que estiverem preparados para ir com Ele ao Céu.

Que esperança para quem acredita neste Deus maravilhoso! Vida eterna com amigos e queridos desta Terra! Por isso João disse que neste maravilhoso lugar os salvos viverão por mil anos. "Serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele mil anos" (Apocalipse 20:6). Terminado este período, serão transferidos para a terra renovada, onde viverão para sempre. Esta Terra passará por um processo de preparação para se tomar o lar dos salvos. Será submetida à ação do fogo. Este fogo purificador destruirá tudo o que existe de mau.

Então Deus revestirá a Terra de encantadora beleza tal como havia sido no princípio e dará a ela condições ideais para que seja a morada dos justos. "Eis que faço novas as coisas". Apocalipse 21:5. Tudo sobre a Terra será novo. Nesta Terra renovada e livre de toda e qualquer contaminação habitarão os salvos para sempre.

A João, o discípulo amado, recebeu uma visão dessa cidade. A sua beleza e glória são descritas em Apocalipse 21 e 22, onde lemos que ela é de ouro puro e o seu fulgor como de uma pedra preciosíssima. Esta vasta metrópole tem, segundo a Bíblia, cerca de 560 quilômetros de cada lado - uma área maior que a do estado de São Paulo ou do Rio Grande do Sul, ou ainda dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe juntos.

Na Nova Jerusalém estará o trono de Deus e de Cristo (Apocalipse 22:3 e 4). O Salvador Jesus Cristo será o justo e compassivo Rei deste reino. E será dado aos remidos o privilégio de contemplar a face do Senhor. Morarão em lugares seguros. Nenhum tipo de violência assustará os habitantes do novo planeta Terra. Nunca mais doença ou morte. Nunca mais lágrimas.

Porém, por mais que queiramos descrever a vida na companhia do próprio Deus, devemos admitir como o apóstolo Paulo que: "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam". I carta aos Coríntios capítulo 2 verso 9.

Tome hoje, agora, a decisão de conservar puro o teu coração, pelo poder de Jesus, para estar no reino que Ele está preparando e viver com Cristo, um novo tempo.

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O PODER DA BÍBLIA

Pr. Montano de Barros

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A coleção de livros que constitui as Escrituras Sagradas – a Bíblia – é a mais antiga que existe. Os primeiros cinco livros, chamados Pentateuco, foram escritos por Moisés, cerca de 1.500 anos antes de Cristo. Já o último livro, o Apocalipse, foi escrito pelo apóstolo João, perto do ano 100 depois de Cristo. Isso dá um total de cerca de 1.600 anos, durante os quais a Bíblia foi escrita.

Colaboraram na produção da Bíblia cerca de 40 autores. Achamos entre eles reis e pescadores, legislador, estadista, filósofo, pastor, médico, coletor de impostos. Esses homens escreveram sobre praticamente toda espécie de assuntos: História, biografia, poesia, provérbios, profecia, parábolas, salmo e sermões. Mas apesar dessa diversidade de autores e de assuntos, a Bíblia tem unidade. Um autor não contradiz outro. O segredo?  O apóstolo Paulo escreveu que “toda a Escritura é inspirada por Deus.”  (Segunda carta a Timóteo, capítulo 3 versículo 16). Já o apóstolo Pedro, na sua segunda carta, capítulo 1 versículos 10 e 21, declarou: “Nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto, homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo.”

Foi o Espírito Santo que comunicou as mensagens de Deus a homens piedosos e os moveu a transmitir essas mensagens pela palavra falada ou pela palavra escrita.  Cerca de mil e trezentas vezes encontramos na Bíblia as expressões: “Ouvi a Palavra do Senhor”, “Ouvi a voz do Senhor, dizendo”, “veio a mim a palavra do Senhor”, seguidas de mensagens ao ser humano.

A Bíblia divide-se em Velho e Novo Testamento. O Velho Testamento contém 39 livros, e foi escrito em hebraico. O Novo Testamento foi escrito em grego e tem 27 livros. Para facilitar a leitura, os tradutores dividiram os livros da Bíblia em capítulos (são os números maiores) e estes em versículos (numeração menor).

Quero apresentar no programa de hoje algumas provas da divina inspiração das escrituras. E a primeira que gostaria de destacar é a unidade. Embora produzida por muitos autores, que viveram em épocas diferentes e sob variadas influências, a unidade permanece inalterada.

Outra prova da divina inspiração da Bíblia e sua harmonia com a Ciência. As Escrituras não são um tratado de ciências naturais, mas nos pontos em que os seus ensinos penetram a área da ciência, elas estão em harmonia com os fatos. Por exemplo, a Bíblia afirma que houve um dilúvio universal. E quanto mais a Ciência acumula conhecimentos sobre a crosta da Terra, tanto mais evidente se torna que houve um dilúvio. A Bíblia afirma que em algum tempo do passado houve uma criação – que Deus criou o mundo e as coisas que nele há. E apesar do tremendo avanço da ciência no tempo presente, não há um só fato científico que contradiga esta afirmação da Bíblia. Com efeito, a

verdadeira ciência e as Escrituras devem sempre estar de acordo.

As profecias também comprovam a inspiração da Bíblia. Só Deus conhece o futuro. E nas profecias das Escrituras acha-se revelado o futuro de cidades e de povos. Também o futuro do mundo, como temos apresentando nos programas da Voz da Profecia.

Outro fator que destaca a inspiração da Bíblia é o seu poder transformador. Onde quer que a Bíblia seja lida e sua mensagem recebida, opera-se uma grande transformação. Os maiores criminosos tornam-se cidadãos pacíficos e ordeiros. As sociedades mais corruptas são elevadas, enobrecidas. Tribos antropófagas se transformam em gente ordeira e pacífica.

“Não posso argumentar com você”, disse um simples e velho fazendeiro a seu amigo. “Eu não posso apresentar fatos teológicos ou científicos; eu não posso explicar a filosofia da revelação; mas isto eu sei, que quando era um homem mau e perverso, a Bíblia tomou conta de mim e amansou o ‘tigre’ que estava dentro de mim.”

Também não posso deixar de destacar a autoridade da Bíblia. Foi o próprio Senhor Jesus que declarou: “A Tua Palavra é a verdade” (João 17:17).  Jesus baseou os Seus ensinos nas Escrituras. Citava-as constantemente. Por vezes fazia a pergunta: “Que está escrito na lei?” (Lucas 10:26). “Nunca lestes nas Escrituras?” (Mateus 21:42). “Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras?” (Marcos 12:24). Numa outra ocasião Jesus disse: “Errais não conhecendo as Escrituras” (Mateus 22:29). “A Escritura não pode falhar” (João 10:35).

De todos os temas tratados na  Bíblia, um deles a todos se sobrepõe: o da obra de Cristo em favor do ser humano. O objetivo específico da Bíblia é anunciar o amor de Deus, a manifestação do Seu Filho e tudo o que Ele Se propõe fazer pelo pecador. João 3:16 traz um dos textos mais preciosos de toda a Bíblia: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo  o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

Aquela pessoa que com espírito sincero estuda as Escrituras, procurando compreender as suas verdades, será levada em contato com o seu Autor – o próprio Deus e não andará nas trevas do erro, pois “lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e luz para os meus caminhos.” (Salmo 119:105).

Não há posição na vida, nem fase na experiência humana, para as quais a Bíblia não tenha valiosa instrução.  O homem, criado para encontrar em Deus suas mais altas alegrias, em nada mais poderá achar aquilo que satisfaz os anelos do coração e sacia a fome e a sede da alma.

Um jovem, errante e maltrapilho, ao mexer em algumas coisas deixadas por sua moribunda mãe, encontrou um exemplar da Bíblia. Algo fez com ele abrisse o livro e então deparou com as palavras escritas por sua própria mãe: “Este Livro o afastará do pecado; ou o pecado o afastará desse Livro.”  Amigo ouvinte, as palavras da Bíblia o afastarão do pecado, com certeza. As palavras das Escrituras são palavras de Cristo. Crendo e praticando os ensinos do santo Livro nós nos firmamos no Senhor. E dessa maneira asseguramos êxito presente e eterno de nossa vida, pois seremos levados ao contato com Cristo. Pense nisso e faça da Bíblia o seu guia diário no conhecimento de Deus e da vida eterna.

 

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O PLANO DE SALVAR O HOMEM

Pr. Montano de Barros

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A Bíblia ensina que o pecado alienou (separou) o homem do seu Criador e o desqualificou para o reino celeste. Isaías 59:2 diz que as nossas “iniqüidades fazem separação entre nós e Deus; os nossos pecados encobrem o Seu rosto de nós para que não nos ouça.” E isso aconteceu no momento em que nossos primeiros pais (Adão e Eva) desobedeceram à ordem divina e seguiram a sua própria vontade, comendo o fruto proibido.

A partir daí o ser humano ficou sujeito à morte. “Porque o salário do pecado é a morte”. Romanos 6:23. “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.”  Rm. 5:12.  A morte é o prêmio dos males conseqüentes do pecado. Com isso herdamos também o mal de estar separados de Deus e privados de Seus favores. “Porque todos pecaram e carecem da glória de Deus.” Rm. 3:23.

Consentindo em desobedecer, o homem tornou-se inimigo de Deus e escravo do pecado. Sozinho não pode fazer nada para mudar essa situação.

Qual a solução?  Deus providenciou a solução. Jesus veio ao mundo “buscar e salvar o perdido” (Lucas 19:10). Ele carregou sobre Seu corpo os nossos pecados. (I Pedro, 2 :24).

O inocente Filho de Deus assumiu a nossa culpa, tomou sobre Si os nossos pecados. Isto Ele fez por todos os homens. (Primeira carta aos Coríntios, capítulo 15 versículo 3).  “Carregando Ele mesmo em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para justiça; por Suas chagas fostes sarados.” (Primeira carta de Pedro, capítulo 2 versículo 24).

O pecado é uma realidade e é altamente ofensivo a Deus. Fosse o pecado algo sem conseqüência e não teria sido necessário que o Filho de Deus morresse para expiar a culpa do homem. A Bíblia diz que “pecado é a transgressão da lei” – da lei de Deus. (Primeira carta de João, capítulo 3 versículo 4). Somos perdoados e salvos quando cremos em Jesus como nosso Salvador e recebemos, pela fé, a Sua justiça.

Uma das descrições mais tocantes do sacrifício de Jesus está na página 563 do livro “O Desejado de Todas as Nações”. A carne do filho de Deus foi “lacerada pelos açoites; aquelas mãos tantas vezes estendidas para abençoar, pregadas ao lenho; aqueles pés tão incansáveis em serviço de amor, cravados no madeiro; a régia cabeça ferida pela coroa de espinhos; aqueles trêmulos lábios entreabertos para deixar escapar um grito de dor. E tudo quanto sofreu, as gotas de sangue a Lhe correr da fronte, das mãos e dos pés, a agonia que Lhe atormentou a alma ao ocultar-se dEle a face do Pai – tudo fala a cada filho da família humana, declarando: É por você que o Filho de Deus consente em carregar esse fardo de culpa; por você Ele destrói o domínio da morte, e abre as Portas do Paraíso... ofereceu-Se a Si mesmo na cruz em sacrifício, e tudo isso por amor a você. Ele, o que leva sobre Si os pecados, sofre a ira da justiça divina e torna-Se mesmo pecado por amor a você.”

Com a morte de Jesus na cruz, temos perdão dos pecados. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (I João 1 :9).

Com a morte de Jesus temos libertamento da escravidão do pecado. “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36).

Com a morte de Jesus temos o favor de Deus – a reconciliação. “Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. “... e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.” (Efésios 2:13 e 16).

Com a morte de Jesus temos vida eterna. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle Crê não pereça mas tenha a vida eterna.” (João 3:16).

Com a morte de Jesus temos o direito de entrar no reino de Deus.  Mateus 25:34 garante: “Então dirá aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”

Li, alguns anos atrás, o depoimento de um senhor a um grupo de pessoas. “Saí de casa muito jovem”, dizia ele. “Como as coisas não me iam bem, passei a viver uma vida toda errada, pedia esmolas e andava como vagabundo, perambulando pelas ruas. Por anos vivi na miséria. Um dia bati de leve no ombro de um homem e pedi: “Senhor, por favor, dá-me um dinheiro.” Quando aquele senhor virou a cabeça para me olhar, pude ver seu rosto – fiquei imóvel de espanto, pois reconheci meu querido e velho pai.  Oh, pai, não me conheces, gritei finalmente, sou teu filho.  Abraçando-me fortemente exclamou: Eu te achei, eu te achei, enfim! Tenho te procurado por tanto tempo – tudo que tenho é teu, meu filho!  

E aquele homem, concluindo seu depoimento disse então: “Senhores, pensem nisso, eu, um vagabundo, estava ali pedindo alguns centavos ao meu pai, quando por 18 anos ele me havia procurado para dar-me tudo que possuía!”

Amigo ouvinte, que quadro maravilhoso do Pai Celestial!  Ele está nos procurando, buscando para dar-nos tudo em Cristo Jesus.

Por isso, aceite-O como Salvador pessoal. “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo tu e tua casa.” Atos 16:31.

Crer em Cristo é crer no Filho de Deus como o divino-humano Salvador do homem e nossa única esperança. Crer em Jesus é aceita-Lo como Salvador pessoal, recebendo-O no coração e consagrando a Ele a nossa vida.

Tome sua decisão agora e não esqueça que “não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do Céu não existe nenhum ouro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.”  Atos 4:12.

 

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COMO CONSEGUIR A SALVAÇÃO?

Pr. Montano de Barros

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No livro de Atos, na Bíblia, temos a história interessante de um aflito carcereiro que fez a Paulo e Silas uma significativa pergunta: “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?”  (Atos 16:30).

Hoje também, centenas e milhares de pessoas desejam saber como obter a salvação. Qual foi a resposta de Paulo ao carcereiro? Gostaria você também de harmonizar sua vida com Deus, mas não sabe como e onde começar?

No programa de hoje quero apresentar a resposta da Bíblia, a resposta de Deus para você ser salvo também.  E o primeiro passo é crer em Deus e em Jesus Cristo. Hebreus 11:6 declara: “Aquele que se aproxima de Deus deve crer que Ele existe e que Se torna galardoador dos que O buscam.”   Devemos crer que Deus existe, que Ele nos ama e quer dar-nos uma recompensa – a vida eterna. “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo”, foi a resposta de Paulo ao carcereiro. Atos 16:31.

Talvez você diga agora: “Mas, pastor Montano, eu não tenho fé!  Como posso ter essa fé em Deus?”

Em Romanos 10:17 o apóstolo Paulo ensina que a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo.  A palavra de Cristo, como se acha na Bíblia, traz fé se a estudamos e a conservamos em nosso coração.

Outro passo importante para a salvação é o reconhecimento de que somos pecadores. Devo reconhecer que “todos pecaram e carecem da glória de Deus”, Romanos 3:23.   E o que é pecado?  A Bíblia diz que pecado é “transgressão da lei” (primeira carta de João, capítulo 3 versículo 4).  Bem, dirá você, “eu não roubo, jamais matei alguém e nunca adulterei; amo a Deus e ao meu próximo; sempre fiz o bem; não sei que pecados poderia ter”.  A Bíblia apresenta outros pecados como cobiça, inveja, orgulho, ódio, maus pensamentos e uma série de outras atitudes e ações que nos separam de Deus, que mostram que somos pecadores.

Conhecendo nossa situação, reconhecendo nossa pecaminosidade, podemos dar então o terceiro passo rumo à salvação, o arrependimento. O verdadeiro arrependimento consiste em tristeza pelo pecado e o abandono do mesmo. Essa tristeza é pelo pecado cometido, e não simplesmente pelo sofrimento ou castigo que o pecado possa trazer. O arrependimento que Deus quer consiste em sentir tristeza por havermos agido contrariamente aos princípios do governo divino, tristeza por havermos ofendido a Deus.

Uma velha senhora escrava declarou certa vez: “Arrependimento é sentir tanta tristeza pelo pecado, que o abandonemos.”

Não devemos, porém, confundir arrependimento com remorso.

Na Bíblia temos o caso de Esaú, que sentiu tristeza quando percebeu que havia perdido seu direito de primogenitura – mas essa tristeza não o levou ao abandono do seu erro – o de considerar levianamente as coisas divinas. O mesmo se pode dizer da tristeza de Judas: desesperado pelas futuras conseqüências de seu hediondo crime, enforcou-se. Ele não sentiu tristeza pelo pecado que cometera, apenas sentiu medo das conseqüências desse pecado – foi um arrependimento falso, apenas remorso.

Um bom exemplo de arrependimento é o de Pedro que depois de trair a Jesus, “chorou amargamente”(Mateus 26:75).  Pedro foi verdadeiro, foi sincero, pois posteriormente demonstrou uma mudança completa de vida.

Não há salvação sem arrependimento. Jesus chegou a dizer que “se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.” Lucas 13:3.

Também é importante lembrar que convicção não é arrependimento. Uma coisa é ser despertado às 5 da manhã, mas outra coisa é levantar-se.

Arrependimento é absolutamente necessário. O motivo porque muitos vivem uma vida infeliz é porque não se arrependem. Levam uma vida de cristãos frios e indiferentes, e nunca experimentam a paz de espírito de um sincero arrependimento.

Crer em Deus, reconhecer que somos pecadores, arrepender-se dos pecados. O próximo passo para a salvação é a confissão. O arrependimento não é verdadeiro se não houver disposição de confessar o pecado. A Bíblia diz que “o que encobre as suas transgressões, jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Provérbios 28:13.

A confissão nem sempre é fácil. É necessário coragem moral e humildade para admitirmos que erramos e confessar que pecamos. Mas, só assim alcançaremos perdão. A Bíblia garante: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (primeira carta de João, capítulo 1 versículo 9).

A confissão deve ser específica. Não é bastante dizer: “Senhor, perdoa os meus pecados – num sentido geral. Evidentemente Deus espera que façamos menção de cada pecado, pelo menos dos pecados de que temos consciência.

Também é importante lembrar que os nossos pecados e faltas devem ser confessados a Deus. Se ofendemos ou lesamos o próximo, devemos ir a ele primeiro e confessar nossa ofensa. Tiago 5:16. Mateus 6:14.

E um último passo para a salvação que gostaria de destacar no programa de hoje é consagração completa a Deus. Jeremias 29:13 traz o recado de Deus: “Buscar-M-eis, e Me achareis, quando Me buscardes de todo o vosso coração.”  Marcos 12:30 acrescenta: “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.”

O coração inteiro tem de render-se a Deus, do contrário não se poderá jamais operar a transformação pela qual é restaurada em nós a Sua semelhança. Os desejos e pensamentos devem ser postos em obediência à vontade de Cristo. Ele então transformará nossa vida: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”.  (Segunda carta aos Coríntios, capítulo 5 versículo 17).

Amigo ouvinte, hoje, agora, Jesus convida você para aceitá-Lo como Salvador pessoal. “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve.”  Mateus 11:28-30.

 

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FALANDO COM DEUS

Pr. Montano de Barros

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É possível que Deus, do Seu trono de glória e majestade, ouça nossas fracas vozes? A Bíblia nos afirma que sim.  Dirigindo-se a Deus, o salmista escreveu: “Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens.” Salmo 65:2.

O próprio Deus, por ocasião da inauguração do templo que Salomão construiu disse: “Estarão abertos os Meus olhos e atentos os Meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar.” (segundo livro de Crônicas, capítulo 7 versículo 15).  Jesus também foi enfático: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca, encontra e a quem bate, abrir-se-lhe-á”.  Mateus 7:7 e 8.

Deus deseja atender, mas quer que nós peçamos. Isto não significa que Deus desconheça as nossas necessidades. Ele sabe o que precisamos antes mesmo que Lho peçamos (Mateus 6:8). Mas Deus quer que reconheçamos a nossa dependência dEle, como Paulo declarou: “Ele é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais.” Atos 17:25.

Mas, o que é oração?  Primeiramente, orar não é traçarmos planos para Deus segui-los, mas reconhecermos quais são os planos divinos, aceitando-os para estarmos em harmonia com a Sua vontade. Não é exigir que a vontade de Deus seja mudada, mas que a vontade de Deus seja feita.

O principal objetivo da oração é que o suplicante se coloque em tanta harmonia com Deus que a vontade de Deus se torne a dele também. Então cooperará com Deus em tudo que Ele desejar. Não estará tão preocupado com o que pediu, mas no que deverá fazer para cumprir a vontade de Deus.

Tenhamos, portanto, sempre em mente: a oração não muda a Deus. Ela muda a nós. Ela contribui para criar em nós a atitude de espírito que Deus aprova, e nos leva a apreciar e usar corretamente a bênção recebida.

Quero agora deixar com você algumas dicas importantes de como orar. A primeira delas é orar com fé. Mateus 21:22 diz que “tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis”.  Já Hebreus 11:6 garante: “Sem fé é impossível agradar a Deus.”  A segunda dica para uma oração eficaz é pedir segundo a vontade de Deus. “E esta é a confiança que temos para com Ele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve.” (Primeira carta de João, capítulo 5 versículo 14).  Se não recebemos imediatamente do modo como pedimos, tenhamos a certeza que Deus ouviu e nos responde embora não seja exatamente como nós queríamos, pois, muitas vezes o que pedimos seria, no final, não uma bênção, mas maldição. Assim, por vezes, na Sua sabedoria e bondade para conosco, Deus responde com um “não”; outras vezes nos faz esperar, porque talvez não estejamos

preparados para receber a bênção.

Uma terceira dica para uma oração eficaz é pedir com perseverança. Orar sempre e nunca esmorecer (Lucas 18:1). Devemos perseverar orando, quando aparentemente a resposta demora. A bênção de Deus é às vezes retardada para que examinemos nossa condição e vejamos as falhas do nosso caráter, ou para nos provar a fé.

A quarta e última dica que destaco sobre a oração que funciona é pedir em nome de Jesus. “E tudo quanto pedirdes em Meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” (João 14:13).   Pelo sacrifício de Cristo na cruz somos aceitos perante o Pai. E orar em nome de Jesus significa muito mais do que simplesmente mencionar-Lhe o nome no começo e fim da oração. Significa a aceitação do Seu sacrifício, a crença nas Suas promessas e o fazer as Suas obras.

E o que devemos pedir em nossas orações?  Devemos pedir perdão dos nossos pecados. Na oração modelo Jesus ensinou a orar dizendo: “Perdoa-nos as nossas dívidas”.  Mateus 6:12.  Também devemos pedir para que não venhamos a pecar ou cair em tentação. Mateus 6:13.  Podemos e devemos pedir mais fé. Lucas 17:5.  Também devemos pedir sabedoria para entender a Palavra de Deus. Tiago 1:5.  E, é claro, devemos orar também pelos outros. Tiago 5:16.

Jesus tinha uma vida de oração. Levanta-se de madrugada para orar. Marcos 1:35. Passava noites em oração. Lucas 6:12.  Na Sua humanidade, o Senhor Jesus dependia do Pai. “Eu nada posso fazer de Mim mesmo”, João 5:30.  A vida perfeita que viveu e as obras que fez – tudo foi feito no poder do Pai. E se Jesus dependia assim de Deus, o Pai,  quanto mais nós, pobres pecadores!

Também é importante lembrar que a oração não é só para pedir, mas muito mais, para agradecer. Ao orarmos, devemos tomar tempo para expressar ao Senhor a nossa apreciação por Suas inúmeras bênçãos, e nosso agradecimento por elas.

E um outro detalhe importante que não posso deixar de apresentar para você é que essa comunicação com Deus pode ser interrompida. A Bíblia diz que as nossas iniqüidades e pecados fazem separação entre nós e Deus e os nossos pecados encobrem o Seu rosto de nós para que não nos ouça. Isaías 59:2.

A contemplação de quadros e imagens obscenas; ouvir música de baixo teor; conversa fútil e indecorosa; permitir que a mente se ocupe de coisas tolas e irreais, tudo isso atrapalha nossa comunicação com Deus.  Por isso, todo pecado de que temos consciência deve ser abandonado, ou Deus não nos pode ouvir. Se nos ouvisse quando persistimos em fazer o que Ele condena, Deus estaria encorajando o mal. “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” Provérbios 28:9.

Muitos cristãos seguem o plano de um culto a Deus em família, de manhã e à noite. A Bíblia é lida e erguem-se preces ao Céu. Tais encontros no lar estreitam os laços de união entre seus membros e as bênçãos são inúmeras.

Mais valiosa ainda que a oração em família é a oração secreta em que a alma se encontra  sós com Deus. “Na oração secreta a alma está livre das influências do ambiente... Pela fé calma e singela a pessoa entretém comunhão com Deus e absorve raios de luz divina que a devem fortalecer e suster no conflito contra Satanás.”

Amigo, está você ocupado demais para orar? Tem você permitido que as coisas materiais e o corre-corre da vida o privem da bênção da comunhão através da oração e meditação pessoal?  Como está sua linha de comunicação com o Céu?

 

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O PORQUÊ DO SOFRIMENTO

Pr. Montano de Barros

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O sofrimento é tão antigo quanto a raça humana. Adão e Eva, nossos primeiros pais, experimentaram o sofrimento quando, por causa de sua desobediência a Deus, sofreram a grande solidão da separação de Deus. Não podiam mais conversar pessoalmente com Ele. Anos mais tarde, o sofrimento se apresentou de uma maneira violenta naquele primeiro lar: Caim, revoltado contra Deus, se deixa dominar por seu espírito impetuoso e mata seu irmão Abel. Talvez somente os que tenham passado por uma experiência semelhante, poderão compreender o que Adão e Eva sofreram. Desde então todos os seres humanos têm sofrido e seguimos sofrendo. Sofrem ricos e pobres, fracos e poderosos, sábios e ignorantes. Não há nenhuma proteção contra o sofrimento. É uma conseqüência do pecado – o resultado da desobediência a Deus.

Existem vários tipos de sofrimento. As causas também são várias. Com muita freqüência nós mesmos somos responsáveis por nosso sofrimento, porque ao nos ajustamos às leis da saúde ou às que se relacionam com nosso próximo. Vivemos num mundo que opera em harmonia com certas leis. Violando essas leis, sejam físicas ou morais, colocamo-nos em desarmonia com elas, e como resultado, sofremos.

Se sabemos que o comer determinada coisa nos fará mal, e assim mesmo a comemos, a quem devemos culpar pelo sofrimento que disto nos virá? Nós seremos os únicos responsáveis. A quem poderá culpar o ébrio pelos males que o álcool lhe  causa? A ninguém. Ele apenas está colhendo o que semeou.

O sofrimento também é causado por calamidades como terremotos, inundações, furacões, guerras e desastres vários. Estes estão além de nosso controle. Como resultado, sofrem justos e injustos. E muitos consideram tais calamidades como atos de Deus, como se Ele fosse responsável pelas mesmas e assim nosso amorável Pai tem sido grandemente mal representado. A Bíblia é clara ao afirmar que calamidades e desastres são obra de Satanás, mas ele cega os homens e os engana para que pensem que Deus é o causador dos males neste mundo. Bem ao contrário. O objetivo do plano divino é restaurar e levantar a fé dos que sofrem para honra e glória de Deus.

Há outro tipo de sofrimento. Alguns sofrem por causa da sua dedicação ao Senhor Jesus. Cristo o predisse e devemos esperá-lo. “Se Me perseguiram a Mim, também perseguirão a vós outros.” João 15:20.  A História nos revela como milhares sofreram por causa da sua fé, por sua fidelidade a Deus. É o ódio de Satanás contra os seguidores de Jesus e isto continuará até o fim do mundo.

Mas se não é Deus que envia o sofrimento, por que Ele permite que o ser humano sofra?

Uma razão que poderia destacar é: para pôr à prova o caráter.  Esta é uma razão por que Deus permite Satanás causar-nos sofrimentos. Todos temos defeitos, muitos ocultos, que devem ser eliminados na preparação para um mundo melhor. As fraquezas escondidas, talvez jamais se manifestariam se não fossem testadas.

Temos a história do patriarca Jó, relatada no primeiro capítulo do seu livro. Todas as calamidades que vieram a Jó eram obra de Satanás, não de Deus. Deus as permitiu para provar a fidelidade desse Seu servo. Mas, Satanás nunca poderá ir além do que Deus permite. Na primeira carta aos Coríntios, capítulo 10 versículo 13 nós temos essa garantia: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.”

O sofrimento também é permitido algumas vezes para que possamos melhor ajudar os outros. É muito mais fácil compreendermos alguém que está doente se nós mesmos já tivemos tal enfermidade. Isto nos capacita a dizer-lhe aquilo que lhe servirá de ajuda e conforto.

O sofrimento também acontece para nos ensinar a obediência. Quando uma pequena criança começa a explorar o mundo ao seu redor, aprende muitas coisas por experiência. Por exemplo, queimando seu dedinho, aprende a ficar longe do fogo.

Muitas das nossas dificuldades são o resultado de tolas explorações nossas. Por experiência, aprendemos a obedecer. Foi assim que aconteceu com o salmista: “Antes de ser afligido, andava errado, agora guardo a Tua Palavra.  Foi-me bom ter eu passado pela aflição para que aprendesse os Teus decretos.” Salmo 119:67 e 71.

O sofrimento também acontece, algumas vezes, para sentirmos dependência de Deus. O homem que sempre confiou no dinheiro, talvez nunca sinta necessidade de Deus até que suja fortuna se vá.   O apóstolo Paulo tinha um constante sofrimento e chamou de “espinho na carne” (talvez dificuldade na visão) o qual disse ser mensageiro de Satanás para o esbofetear. Escreveu Paulo: “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando sou fraco, então é que sou forte.” (Segunda carta aos Coríntios, capítulo 12 versículos 7 a 10).

Você percebeu? Quando Paulo estava envolto em lutas e problemas de toda espécie, sentindo-se incapaz de vencê-los sozinho, apegava-se fortemente a Deus e então sentia-se fortalecido espiritualmente.

Amigo, tem você tristezas ou “porquês” inexplicáveis em sua vida?  Deus deixa muitas de nossas perguntas sem resposta e problemas sem solução. Ele não nos prometeu um mar sempre calmo na nossa viagem rumo ao lar celestial. Mas, isto Ele prometeu: “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos.” (Mateus 28:20). 

Está você passando por uma grande aflição?  Escute: Ele está lhe falando: “Não temas, porque Eu sou o teu Deus; Eu te fortaleço e te ajudo, e te sustento com a Minha destra fiel. Porque Eu... te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que Eu te ajudo.” Isaías 41:10 e 13.

Um filho nem sempre pode entender porque seu pai lhe faz restrições, e não o deixa ter tudo o que desejaria ter. Porém, vindo a maturidade, compreende que foi para o seu bem. E agradece ao pai a boa educação recebida.

A Bíblia, em Romanos 8:28, tem uma promessa fantástica: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.”   Perceba que o texto não diz que todas as coisas são boas, mas que “cooperam para o bem”.

Por isso, não desanime se você sofre. Se não tens encontrado a resposta para suas angustiantes perguntas, levante os olhos e contemple Jesus, Aquele que mais duras penas suportou. Por isso Ele compreende a sua dor e lhe diz: “Não chore, caminhemos juntos.  Então, pela fé, terá um vislumbre do feliz Lar dos salvos sem lágrimas, nem dor, nem morte, nem separação e exclamará: “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós.” Romanos 8:18.

 

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A ORIGEM DO DIABO

Pr. Montano de Barros

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Nosso mundo está cheio de tragédias além da nossa imaginação. A Palavra de Deus nos revela claramente que uma intelig6encia mestra, invisível aos olhos humanos é responsável pelos crimes, ódio, guerras e todo pecado. É Satanás – o diabo.

A existência de Satanás é ensinada pelas Escrituras. O Novo Testamento menciona Satanás ou diabo, 71 vezes. A Bíblia fala dele como um perigoso inimigo do homem.  Jesus cria num diabo real. Ele disse que o diabo é o pai do pecado e da mentira e que a mentira e a morte começaram com ele. João 8:44 conta: “Vós sois do diabo (referindo-se aos judeus que queriam matá-Lo) que é o vosso pai e quereis satisfazer-lhe aos desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.”

Mas de onde veio o diabo?  Por estranho que possa parecer, Satanás veio do céu. Jesus disse: “Eu via a Satanás caindo do Céu como um relâmpago”. (Lucas 10:18). “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti.” Ezequiel 28:15.

O profeta está se referindo a alguém que no seu estado de perfeição tinha um nome extraordinário: Lúcifer, que significa portador de luz. A Bíblia revela que ele era dotado de grande sabedoria e beleza, e ocupava a elevada posição de assistente de Deus. Ezequiel 28:14.

Usando seu livre arbítrio, esse elevado anjo aninhou o orgulho no coração. Ezequiel 28:17 conta: “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor”.  Lúcifer cobiçou a posição do próprio Senhor Deus: “Eu subirei ao Céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono... subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.”  Isaías 14:13 e 14.

O orgulho moveu Satanás a se rebelar contra o seu Criador. Usando então de sua extraordinária inteligência para o mal e empregando a mentira (ele é o pai da mentira), Satanás seduziu a terça parte dos anjos. (Apocalipse 12:3 e 4). Começou a discórdia e o descontentamento no Céu. Não sabemos por quanto tempo Deus, na sua longanimidade, os suportou por lá. Evidentemente Satanás e seus anjos recusaram o oferecimento do perdão que Deus lhes deve ter feito, como nos faz a nós homens, e persistiram no erro. Dessa maneira eles se confirmaram no pecado; foram além dos limites da misericórdia de Deus e tornaram-se irreconciliáveis inimigos do Seu Criador e do Bem.

Talvez você agora pergunte: “Mas, pastor, por que Deus não destruiu logo o diabo?”

Naturalmente quando Lúcifer começou sua obra maléfica, mentindo e enganando, os outros anjos não podiam compreender toda a extensão e enormidade do pecado, pois nunca existira pecado antes.

“Como poderiam os anjos acreditar que Lúcifer, a quem tinham altamente reverenciado, pudesse ofender ou torturar uma criatura de Deus, causar tristeza, dor, doença, agonia ou morte?  Como creriam que, se conseguisse manter em seu poder a Cristo, açoitá-Lo-ia até Lhe sangrarem as costas; cravar-Lhe-ia as mãos com cravos cruéis, pendurando-O numa cruz para padecer morte lenta? Como esses anjos acreditariam que Lúcifer pudesse levar milhões e milhões a sofrerem tortura e cruciante agonia, e a fazê-los findar a existência terrena carbonizando-os aos poucos?  Teria sido difícil demais, para os anjos, crerem nisso tudo!” (A Luta entre o bem e o mal, págs. 1 e 2).

O mau e perverso caráter de Satanás devia ser desmascarado para todos compreenderem os terríveis resultados do pecado. Então todo o Universo de Deus e os salvos cantarão: “Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações.” Apocalipse 15:3.

Como resultado de sua rebelião contra Deus, Satanás e seus anjos foram expulsos do céu. Apocalipse 12:7 a 9 descreve a cena: “Houve peleja no Céu: Miguel e os Seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia não prevaleceram, nem mais se achou no Céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a Terra, e com ele , os seus anjos.”

Adão e Eva, o primeiro par deste mundo recém-criado, receberam, das mãos do criador, um lindo lar, a promessa de filhos e o domínio sobre todos os animais (Gênesis, capítulos 1 e 2). Então Satanás tentou Adão e Eva. Dando ouvidos à voz de Satanás, desobedeceram a Deus.

Essa triste história é relatada em Gênesis, capítulo 3. Como conseqüência desse pecado, Adão e Eva perderam seu domínio e Satanás tornou-se o “príncipe deste mundo” João 12:31. Também o “deus” deste mundo (II aos Coríntios 4:4).

Por que Deus permitiu que Satanás tentasse a humanidade? A razão é simples. É porque Deus deseja que o homem O ame com inteligência, e não mecanicamente.  Deus criou o homem à Sua imagem!  Essa é uma grande revelação de amor!  Criados à Sua imagem, seriam dotados de raciocínio, do poder de escolha: amar, ou deixar de amar.  Somos livres para escolhermos o caminho que quisermos seguir: o bem o ou o mal. De outra forma seríamos autômatos – simples bonecos nas mãos de Deus.

Satanás empenha-se numa obra mortal contra o homem na qual emprega todo o seu poder, toda a sua sabedoria e astúcia, bem como todo o seu tempo. Na primeira carta, capítulo 5 versículo 8, o apóstolo Pedro adverte: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como o leão que ruge procurando alguém para devorar.”

Mas não precisamos temer ao diabo. Jesus o venceu na cruz do calvário e a vitória de Cristo é nossa, pela fé. No poder de Jesus podemos vencer o mal e o pecado. Em Jesus há segurança e vitória!

 

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COMO VENCER O DIABO

Pr. Montano de Barros

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No último programa falamos sobre a origem do mal e do diabo. Vimos que era um ser perfeito, que morava no céu. Foi o orgulho que moveu Satanás a se rebelar contra o seu Criador. Houve guerra no céu e o diabo foi expulso de lá, vindo para este planeta onde enganou o primeiro casal, Adão e Eva.

Hoje quero falar sobre a obra que Satanás faz aqui nessa terra, quais são suas ciladas e como podemos vencê-lo.

Satanás empenha-se numa obra mortal contra o homem na qual emprega todo o seu poder, toda a sua sabedoria e astúcia, bem como todo o seu tempo. Na primeira carta de Pedro, capítulo 5 versículo 8 encontramos: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar.”

Na carta de Paulo aos Efésios, capítulo 6 versículo 11, temos uma relação das ciladas do diabo.

A primeira delas é enganar. A Bíblia descreve o príncipe das trevas como “aquele que engana todo o mundo”. Apocalipse 12:9. Para enganar, ele até se “transforma em anjo de luz”. (Segunda carta aos Coríntios, capítulo 11 versículo 14). Ensina e faz até coisas boas, mas com elas mistura o erro, torcendo as verdades contidas na Bíblia.

Um engano especial que Satanás tem empregado, é o ensino de que o homem é imortal, de que, na morte, na realidade continuamos vivendo.

Deus disse aos nossos primeiros pais: “... certamente morrerás” (Gênesis 2:17).  Contrariando frontalmente a palavra divina, Satanás disse a Eva, mediante a serpente: “É certo que não morrereis”.  Gênesis 3:4.  Essa mentira do diabo,  de que somos imortais, tem sido mantido desde então.

Para sustentar o seu falso ensino, Satanás, com o seu grande poder, personifica os mortos, reproduzindo-lhes a aparência e imitando-lhes a voz. Ele personificou o finado profeta Samuel. O relato está no capítulo 28 do primeiro livro de Samuel.

Pelo fato de que os demônios e não os mortos se manifestam aos que tentam falar com os mortos, a prática de consultar os mortos é severamente proibida por Deus.  Em Deuteronômio 18:10 a 12 encontramos a seguinte recomendação: “Não se achará entre ti... quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor.”  No livro de Levítico, capítulo 20 versículo 27, Deus foi ainda mais duro: “O homem ou mulher que sejam necromantes, ou sejam feiticeiros, serão mortos, serão apedrejados.”

Jesus, em Mateus 24:24, declarou que no tempo do fim surgiriam “falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.”

Um dos sinais do fim do mundo, é a operação de prodígios por parte de Satanás. Curas maravilhosas são certamente empregadas pelo enganador. Ele até procura personificar o Senhor Jesus Cristo (Mateus 24:23).

Sendo que Deus também opera curas, miraculosamente, como podemos saber se a cura bem do Senhor, ou do inimigo, o diabo?  A resposta é esta: Deus opera somente por meio dos que Lhe obedecem, dos que guardam os Seus mandamentos. Os que operam prodígios e não vivem segundo Deus, são mencionados em Mateus 7:21 a 23. Na segunda carta de Paulo aos tessalonicenses, capítulo 2 versículos 9 e 10, lemos:  “Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder e sinais e prodígios de mentira e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para sem salvos.”

Outra cilada do diabo é incutir idéias errôneas a respeito de Deus. Satanás procura colocar no homem o mesmo espírito de rebelião contra Deus que ele próprio tem. Para isso atribui ao Senhor Deus as suas más obras: a doença, o sofrimento, as guerras, os flagelos da natureza, a morte. Faz crer que Deus é inimigo do homem, quando a Bíblia ensina que Deus ama a todos e por isso deu o Seu próprio Filho para nos salvar do pecado. João 3:16.

E uma outra cilada de Satanás é induzir ou levar-nos ao pecado. O pecado nos separa de Deus. Isaías 59:2. Incitando o homem a pecar, Satanás lhe causa o maior dos males.

Mas como vencer a Satanás? O segredo é ficarmos ligados ao Salvador Jesus Cristo, mediante a fé.

Paulo, na carta aos Efésios, capítulo 6 versículos 10 e 11, recomenda: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo.”   Já na carta aos Colossenses, capítulo 2 versículo 15, temos o resultado da ação de Jesus, que despojou principados e potestades, ou seja, Satanás e seus anjos. Publicamente os expôs ao desprezo, vencendo-os na cruz.

Satanás é um inimigo poderoso, mas já foi vencido por Cristo. Por Sua morte na cruz, o Senhor Jesus remiu, resgatou o homem. Jesus venceu a Satanás e garante a destruição dele no fim da História. Hebreus 2:14. Por isso pôde dizer: “No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo.” João 16:33. “Sabendo que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes Aquele que nasceu de Deus (Cristo) o guarda, e o maligno não lhe toca.” (Primeira carta de João, capítulo 5 versículo 18).

Só em Jesus podemos nos defrontar com Satanás e vencê-lo. Sem a guia e força divinas seremos fatalmente enganados e também vencidos.

Talvez você pergunte agora: “Mas como poderei ter uma ligação mais íntima com Jesus?”

Amigo ouvinte, isso não é difícil. Tomemos o exemplo de dois jovens no tempo de noivado: o rapaz faz tudo para estar ao lado da sua amada e juntos conversam por longas horas. Esta é a experiência que necessitamos ter com Jesus. Precisamos andar com Ele através do Seu Livro, falar com Cristo através da oração e amá-Lo de todo o coração, confiando em todas as suas promessas.

 

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O SEGREDO DA MORTE

Pr. Montano de Barros

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Como foi criado o homem? Mortal ou imortal? O que é morte?  Essas e outras perguntas serão respondidas no programa de hoje.

Gênesis 2 versículo 7 diz que o “Senhor Deus formou o homem do pó da Terra.”  O homem, de acordo com a ciência e a Bíblia, é composto dos elementos que encontramos na terra: oxigênio, fósforo, cloro, flúor, cálcio, ferro, magnésio, potássio, manganês. Mas, se juntássemos todos esses elementos nas devidas proporções, pensando obter como resultado um homem, não seríamos bem sucedidos. Sabe por quê? Porque faltaria algo mais, algo que só Deus pode dar.  Leiamos agora todo o versículo 7 de Gênesis capítulo 2: “Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente.”

Note bem: a Bíblia não diz que o homem recebeu uma alma, mas diz que “passou a ser alma vivente”. A vida brotou de Deus e passou para o corpo sem vida do homem e ele se tornou um ser vivente.  De acordo com Gênesis 2:7, poderíamos dizer que Deus pegou o pó da terra (corpo sem vida) mais o fôlego da vida (o sopro de Deus) e dessa soma resultou a alma vivente, o ser vivo.

O homem agora tem um corpo, inteligência, mente para raciocinar, consciência e vontade. Tem personalidade e caráter – é uma pessoa. Enquanto ele tiver esse fôlego de vida, é uma alma, um ser vivente.

Gênesis 2:16 e 17 relata: “E Deus lhes deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que ela comeres, certamente morrerás.”

Este mandamento era um ponto de prova. E era uma prova fácil. Mas o homem falhou nessa pequena prova, dando crédito às palavras de Satanás. Mentiu dizendo que Adão e Eva não iriam morrer. Gênesis 3:4.

Deus não criou o homem imortal, mas candidato à imortalidade que lhe seria dada após a prova da obediência. Romanos 5:12 é muito claro: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.”

Perceba que por causa do pecado o homem ficou sujeito à morte. Logo após terem desobedecido a Deus, Adão e Eva foram expulsos do paraíso para que não comessem do fruto da árvore da vida e vivessem eternamente. Gênesis 3:23 e 24.

Então, o que é morte? A morte é o contrário da vida. É a cessação da vida. É o ser vivo (alma vivente)

 menos o fôlego de vida (o sopro de Deus), igual ao pó da terra (corpo sem vida). “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.” Eclesiastes 12:7.

A palavra “espírito”, usada neste verso, é traduzida como “fôlego da vida” em Eclesiastes 3:19. Ela vem da palavra hebraica RUACH, que quer dizer “alento”, “fôlego”, “respiração”.

Quando a energia vital de Deus não age mais no organismo humano, este morre. Seu sistema nervoso e sua mente não funcionam mais. Aquele que em vida era um ser humano, uma alma vivente, na morte não é mais do que um cadáver. O corpo volta ao pó e o fôlego da vida retorna a Deus. O Criador apenas retira do homem a vida que lhe havia sido emprestada ao nascer.

E os mortos, sabem de alguma coisa? A Bíblia é claríssima ao responder: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. ... não tem eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” Eclesiastes 9:5 e 6.  No Salmo 115 versículo 17 lemos: “Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem à sepultura.” Se os mortos estivessem no Céu, certamente louvariam a Deus; mas este texto declara que eles partiram para o silêncio, a sepultura.

Quando Jesus ressuscitou ao terceiro dia, disse a Maria: “Não me detenhas; porque ainda não subi para Meu Pai...” João 20:17. Jesus morreu, Seu corpo ficou descansando na sepultura.  Aliás, Jesus e a Bíblia comparam a morte a um sono. João 11:11. Na Bíblia, a morte é chamada de “sono” 54 vezes. A morte é um sono sem sonhos, no qual não temos consciência de nada.

E os mortos, acordarão desse sono, ressuscitarão um dia? A Bíblia garante que sim.

Jesus disse que Ele é a ressurreição e a vida. Aquele que crê nEle, ainda que morra, viverá. João 11:25.  E disse mais: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a Sua voz e sairão: os que tiverem feito o Bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.” João 5:28 e 29.

Os mortos voltarão à existência mediante a ressurreição A ressurreição é uma nova criação do homem. Se não houvesse ressurreição, não haveria esperança para os mortos A Bíblia garante: “Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé... e os que dormiram (morreram) em Cristo pereceram.”  (Primeira carta de Paulo aos coríntios, capítulo 15 versículos 16 a 18).

A ressurreição dos justos acontecerá por ocasião da segunda vinda de Cristo. São do apóstolo Paulo estas palavras: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.” (Primeira carta aos tessalonicenses, capítulo 4 versículos 13, 16 e 18).  Esta é a esperança do cristão diante da morte.

E quando o homem receberá o dom da imortalidade?  Paulo responde: “A trombeta soará, os mortos

ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade.” (Primeira carta aos coríntios, capítulo 15 versículos 52 e 53).

Na segunda vinda de Cristo os justos – tanto os que estiverem vivos como os que hão de ressuscitar – receberão o almejado bem da imortalidade. O corpo mortal será revestido da imortalidade. Hoje o homem não é imortal. Mas pela fé poderá conseguir a imortalidade, através do Filho de Deus, no Seu segundo aparecimento. Na segunda carta de Paulo a Timóteo, capítulo 1 versículo 10, encontramos essa garantia: “E manifestada agora pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho.”

Não esqueça, amigo ouvinte: “Aquele que tem o Filho (Jesus), tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.” (Primeira carta de João, capítulo 5 versículo 12).

O Senhor Jesus é o Autor da vida: a Bíblia diz que “a vida estava nEle” (João 1:4). Ele é também o Salvador do homem. Tem o poder de renovar espiritualmente a vida do pecador, se este escolher o caminho da vida – escolher servir ao Senhor.

É Jesus o teu Salvador pessoal? Se não, aceite-O hoje, agora, e aguarde a eternidade na companhia dEle e dos salvos de todos os tempos.

 

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O QUE É E ONDE ESTÁ O INFERNO?

Pr. Montano de Barros

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Você acredita na existência do inferno? O inferno realmente existe?

No programa de hoje quero apresentar a resposta da Bíblia para essas perguntas. Na Bíblia encontramos três sentidos diferentes para a palavra inferno. No Velho Testamento, “inferno” é sempre traduzido da palavra hebraica “Sheol”. Já no Novo Testamento a palavra original é “hades”. Tanto Sheol quanto hades significam ou dão o sentido de “sepultura”. Salmo 116:3 e Mateus 11:23 são dois bons exemplos disso.

Inferno também significa um lugar em que há fogo consumindo. A palavra grega usada no Novo Testamento é “Geena”. Essa palavra tem o mesmo significado da hebraica “Hinon”.  Hinon era um vale próximo a Jerusalém. Um lugar usado para depósito de lixo, de cadáveres de animais e de malfeitores, onde eram consumidos, queimados. No vale de Hinon havia fogo queimando continuamente, pois sempre colocavam mais material sujeito a queimar-se.

 O terceiro sentido de inferno achamos na segunda carta de Pedro, capítulo 2 versículo 4. A palavra grega empregada nesse texto é: “Tartaroos”, que significa um lugar de trevas onde os anjos maus estão. Não significa um lugar de fogo ou tormento.

Se a palavra inferno na Bíblia tem sentido de sepultura, lugar de trevas onde estão Satanás e seus anjos, isso significa que os ímpios ou maus que já morreram não estão sofrendo agora?

Exatamente. Todas as pessoas que já morreram, conforme vimos em programas anteriores e conforme garante a Bíblia, jazem na sepultura. Tanto bons quanto maus. Nada sabem, nada sofrem. Qualquer texto bíblico que se refira ao castigo dos ímpios, mediante o fogo, estabelece, com clareza, que isso se realizará depois do juízo, e do fim do mundo. O dia da retribuição ainda está no futuro. Os ímpios não receberão seu castigo antes que o juízo o determine. Eles serão reservados para o dia do juízo, para então receberem a recompensa ou castigo merecido. (Segunda carta de Pedro, capítulo 2:9).

Quando Jesus voltar algumas coisas interessantes irão acontecer. A primeira delas é a ressurreição dos justos, dos salvos. É a chamada “primeira ressurreição” (Primeira carta aos Tessalonicenses, capítulo 4, verso 16 e Apocalipse 20, versículo 6). Nesse mesmo tempo os justos vivos por ocasião da volta de Jesus são transformados (Primeira aos Coríntios, capítulo 15, versículo 52). Em seguida, todos esses justos transformados (os que ressuscitaram e os que já estavam vivos) são levados para o céu (Primeira aos Tessalonicenses, capítulo 4, versículo 17).

Os ímpios então serão destruídos (mortos) pelo resplendor da manifestação de Deus (Segunda aos Tessalonicenses, capítulo 2 versículo 8). A partir daí a terra fica desolada, vazia, pelo período de mil anos. (Apocalipse 20 versículos 1 a 3). Nesse período de mil anos os justos, no céu viverão e reinarão com Cristo (Apocalipse 20, versículo 4).

Completados os mil anos, a Jerusalém celestial será transferida para a Terra, juntamente com os salvos (Apocalipse 21, versículo 2). Quando isso acontecer os ímpios, desde o princípio do mundo, ressuscitarão para receberem o castigo merecido. Apocalipse 20, versículos 8 e 9, conta que Satanás moverá seus anjos e as hostes de ímpios a um último e desesperado ataque contra o povo de Deus. Mas, diz o texto bíblico, desce fogo do céu para consumir os ímpios de todos os tempos. A Terra inteira será transformada num lago de fogo (segunda carta de Pedro, capítulo 3, versículo 10; Apocalipse 20, versículo 10). Nesse “lago de fogo” desaparecerão para sempre Satanás, seus anjos e todos os ímpios. Diz Apocalipse 10, verso 15: “E se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.” É o fim do pecado e pecadores.

Creio que vale a pena repetir: o castigo para os maus não acontece agora. O castigo virá depois do julgamento dos ímpios, depois dos mil anos. Só aí serão lançados no lago de fogo.

E esse sofrimento será eterno? Os maus queimarão para sempre?

Certas expressões da Bíblia podem dar a impressão de que o tormento dos ímpios não terá fim. Falando desse castigo, a Bíblia utiliza expressões como: “para sempre”, “para todo o sempre”, “eternamente”. Temos também outras como “fogo que nunca se acaba” ou “fogo inextinguível”.

O sentido de “para sempre” tem a ver com a duração de uma vida humana. Na carta de Paulo a Filemom, no verso 15, ele escreve dizendo que Onésimo, servo de Filemon, deveria pertencer ao seu senhor “para sempre”.

Temos também no primeiro livro de Samuel, capítulo 1, versículo 22, a afirmação de que Samuel deveria permanecer no templo/tabernáculo “para sempre”.  Ou seja, até o final de sua vida.

Outro exemplo: Isaías, no capítulo 34, versículos 9 e 10, escreveu que ninguém passaria pela terra de Edon “para todo o sempre”. Entretanto, quem quiser hoje passar por onde era o país de Edon, pode. O sentido nesse caso é que a destruição de Edon seria completa e completa seria a sua desolação.

Muitos ouvintes questionam a expressão “fogo eterno”, como a de Mateus 25, versículo 41, onde diz que os ímpios sofrerão a pena do “fogo eterno”. As cidades de Sodoma e Gomorra também sofreram a ação do “fogo eterno” e foram até postas por exemplo dos que terão de sofrer a mesma pena (Judas, versículo 7). Mas Sodoma e Gomorra foram totalmente destruídas, reduzidas a cinzas. Não estão queimando até hoje. (segunda carta de Pedro capítulo 2, versículo 6).

Jesus falou do “fogo que nunca se apaga” (Marcos 9, versos 47 e 48). Em Jeremias 17, verso 27, é dito que Jerusalém foi queimada com “fogo que nunca se acaba”.  Mas Jerusalém não continua queimando até hoje. O sentido de “fogo que nunca se acaba” é: fogo que não se pode extinguir, que executa plenamente a sua obra destruidora. Terminada a destruição, o fogo pára de arder.

A Bíblia ensina que “o salário – o pagamento – do pecado é a morte” e não um tormento sem fim. O castigo dos ímpios é chamado de “segunda morte” (Apocalipse 20, versículo 14).

O castigo dos ímpios também é chamado na Bíblia de “obra estranha de Deus” (Isaías 28, versículo 21). Infligir sofrimento, destruir, não é segundo os sentimentos de Deus, porque Ele não tem “prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu mau caminho e viva.” (Ezequiel 33:11). Por isso, Deus, em tocantes palavras pede: “Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?”

Pedro também descreve a Deus dessa forma, dizendo que Ele tem muita paciência, “não querendo que nenhum se perca, mas que todos cheguem ao arrependimento” (Segunda carta de Pedro, capítulo 3, versículo 9).

Pense sobre isso. Deus está interessado e concentrado em salvar. Foi por isso que Jesus veio a este mundo. Hoje Ele espera, oferece novas oportunidades. Aceitaremos? Escolheremos ficar ao lado de Deus e dos salvos de todos os tempos? Espero que esta seja também a sua decisão.

 

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POR QUE EXISTEM TANTAS DOENÇAS?

Pr. Montano de Barros

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Nosso Senhor Jesus Cristo gastou grande parte de Seu ministério curando os doentes. Deus não gosta de ver o sofrimento de Suas criaturas. Enquanto Satanás, o autor da doença, semeia, pelo pecado, a enfermidade, o sofrimento e a morte – Deus, o Autor de toda obra perfeita, opera para a restauração do corpo, o bem-estar físico, a vida.

A causa da doença é o pecado. E o pecado é a transgressão de leis – moral ou de saúde. Quando Jesus curou o paralítico que estava junto ao tanque de Betesda falou: “Não peques mais, para que não te aconteça coisa pior” (João, capítulo 5, versículo 14).

Amigo, existem leis que são responsáveis pela saúde. A desobediência a essas leis traz maus resultados. A bênção do Céu é estendida ao que obedece. Uma vida longa e feliz é o resultado de um viver planejado, obediência a princípios e regras – os quais promoverão no organismo aquela resistência necessária para prevenir doenças e até curá-las.

Quero apresentar hoje oito fatores vitais que proporcionam saúde e uma vida mais feliz.

O primeiro fator é o AR PURO. Uma das necessidades essenciais do organismo é o oxigênio que conseguimos pela inalação do ar. Boa ventilação da casa (mesmo durante o sono) e no lugar de trabalho é uma necessidade. Respire fundo ao ar livre, encha e esvazie os pulmões, várias vezes. Isso ajuda a circulação e traz saúde os pulmões e novo vigor à mente.

O segundo fator para uma boa saúde é luz solar. Ela destrói os germes. É um extraordinário e saudável remédio. Através dos raios ultra-violeta conseguimos a vitamina D, que ajuda a fixar o cálcio nos ossos, os tornando mais fortes.

Além do ar puro e do sol, outro remédio indispensável é a ÁGUA. Beba bastante água pois é importante para cada célula do corpo. Tome diariamente uns 6 copos d’água pura entre as refeições. Muita água, por dentro e por fora.

O quarto fator da boa saúde é o descanso. Dedique tempo para recreação e para descansar. São os dois melhores remédios para a mente e corpo cansados. Durma de 7 a 8 horas cada noite. Aprenda a relaxar.

Ar puro, luz solar, água, descanso. E, tem mais! O quinto fator da boa saúde é o exercício. Ele tonifica os músculos, acalma os nervos e ajuda na circulação. Se você tem um trabalho braçal talvez não necessite tanto de mais exercícios. Mas se você leva uma vida sedentária ou tem um trabalho mental, deve caminhar, nadar, cultivar um jardim, praticar um esporte.

Outro fator para a boa saúde é a temperança, ou seja, abster-se, deixar de lado coisas nocivas, que fazem mal e usar com moderação as coisas boas.

Todos os médicos sugerem deixar de lado as bebidas alcoólicas. A Bíblia também recomenda isso (Provérbios, capítulo 20, versículo 1).  Todos sabemos que o fumo e as drogas destroem o corpo humano. Abandone o cigarro se você ainda fuma.

Ser temperante também significa ter moderação em tudo: no comer, no beber, no trabalho, na diversão. Todo excesso é prejudicial e condenado. Muitos contraem doenças e encurtam seus dias pelo excesso no comer. Cavam suas sepulturas com seus próprios dentes. Outros fazem isso pelo excesso de trabalho.

Um sétimo fator para a boa saúde é um regime alimentar apropriado.  “Nós somos o que comemos”, diz um ditado popular. Por isso, varie os pratos de uma refeição para outra; sirva-se de poucas variedades numa refeição; prepare os alimentos de maneira simples, com pouca gordura; seja moderado no uso das frituras, doces, condimentos, sal, açúcar. Quanto possível, coma os alimentos em seu estado natural: verduras e frutas cruas, cereais integrais. Lembre-se que o pão integral e o arroz integral são mais nutritivos do que o pão branco e o arroz polido. Coma com moderação, sem pressa. Mastigue bem. Não coma entre as refeições. Dê tempo ao estômago para terminar a digestão. Coma em horas regulares. Faça uma boa refeição pela manhã e no almoço e coma pouco à noite.

Prefira um regime vegetariano. Essa foi a dieta escolhida por Deus, no começo do mundo (Gênesis, capítulo 1, versículo 29).

Deixar a carne de lado exige um cuidado todo especial para que se consigam todas as proteínas necessárias de origem vegetal.

E, por falar em carne, convém lembrar que o uso da carne como alimento foi liberado por Deus, com restrições. Entre essas restrições, Deus proibiu o consumo do sangue (Gênesis 9, versículos 3 e 4).  Essa ordem de Deus foi dada logo após o dilúvio. Havendo os alimentos vegetais sido destruídos pelo dilúvio, o Senhor permitiu o uso da carne como alimento – mas não com sangue. Este preceito foi mantido pelos apóstolos, no Novo Testamento, conforme lemos em Atos 15, versículo 29.  Deus também fez distinção entre os animais, declarando alguns como limpos e outros imundos. Deus foi muito claro ao dizer que a carne de animais considerados imundos não deveria ser consumida.

A distinção entre os animais, como limpos e imundos, foi feita cerca de 850 anos antes do povo judeu existir (Gênesis 7, verso 2). Ela é uma lei de saúde não tendo em si nenhuma relação com a lei cerimonial, o que nos leva a declarar que ela nunca foi abolida e está em vigor até hoje para o bem de todos os filhos de Deus.

Leia, por favor, o capítulo 11 do livro de Levítico. Você vai encontrar as características e a lista dos animais limpos e imundos. Os limpos têm casco dividido e remoem. Já os peixes limpos têm barbatanas e escamas. Na lista dos animais e aves imundos estão: o camelo, a lebre, o porco, o corvo, o rato, o avestruz, etc.

Vimos no programa de hoje alguns fatores da boa saúde: ar puro, luz solar, água, descanso, exercício, temperança e, agora, por último, confiança no poder divino. Este é o segredo para uma vida saudável e feliz. Médicos e enfermeiros podem fazer o seu melhor para ajudar os enfermos a se recuperarem, mas o paciente precisa manter sua fé em Deus se deseja restauração completa.

Deus é Aquele que, no Salmo 103 versículo 3, garante que “perdoa todas as iniqüidades e sara todas as enfermidades.”

Siga essas recomendações e viva feliz!

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A SALVAÇÃO NO VELHO TESTAMENTO

Pr. Montano de Barros

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Todos nós sabemos que “não há salvação em nenhum outro nome” a não ser em Jesus Cristo (Atos 4:12).

Mas, como eram salvos aqueles que viveram antes de Jesus, nos tempos do Velho Testamento? Podiam receber a salvação em Jesus se Ele ainda não havia morrido? Como poderiam saber algo sobre o calvário e o que faria Jesus?

Desde que o homem pecou, deveria demonstrar fé no Redentor. Adão e Eva tiveram conhecimento do plano da Salvação (Gênesis 3:15). Abel creu no sacrifício do redentor vindouro ao levar um cordeiro para o sacrifício (Gênesis 8:20). Assim aconteceu com Abraão e os demais patriarcas.

O povo de Israel recebeu ordem de construir um santuário para que Deus pudesse habitar no meio do povo (Êxodo 25:8). Esse lugar seria para a manifestação da presença divina e também para adoração a Deus. E ainda mais do que isso: seria para revelar, mediante símbolos, o grande plano da salvação.

O santuário era uma tenda portátil, de aproximadamente 15 metros de comprimento por 5 de largura e 5 de altura. Era dividido em dois compartimentos: Santo e Santo dos Santos ou Santíssimo. Uma cortina, ou véu, separava as duas dependências.

No primeiro compartimento, que era duas vezes maior que o segundo, havia uma mesa com pães, chamados da proposição, representando a Cristo, no Pão da vida; havia também um castiçal de ouro com sete lâmpadas continuamente acesas – simbolizava a Cristo, a Luz do mundo; e um altar de incenso sobre o qual o incenso era queimado por ocasião do culto matutino e vespertino, representando a intercessão de Cristo.

No segundo compartimento – o Santíssimo, estava a arca, uma caixa de madeira revestida de ouro, que tinha por tampa uma peça de ouro maciço, chamada propiciatório; nas suas extremidades havia a figura de dois anjos, feitos de ouro puro, cujos rostos se voltavam para o propiciatório. Nesse lugar brilhava uma gloriosa luz, símbolo da presença de Deus. E o Senhor Deus ordenou que os 10 mandamentos – escritos com Seu próprio dedo, fossem postos dentro da arca.

A congregação não se reunia propriamente no tabernáculo, mas no grande pátio (ou átrio) que o

cercava, que tinha 52 metros de comprimento por 2 metros de largura, fechado por cortinas.  Nesse pátio, logo na entrada, estava a pia ou bacia, contendo água para os sacerdotes se lavarem, pois deviam estar limpos antes de entrarem no tabernáculo. Isto é um símbolo da pureza que devemos possuir – pois só os puros de coração entrarão no reino de Deus. Havia também o altar dos holocaustos (Êxodo capítulos 25 a 37 e 36 a 38).

Os serviços no primeiro compartimento, o lugar santo, eram diários: cada pecado naqueles dias era cobrado com sangue inocente. Quando alguém pecava, devia trazer à porta do santuário, um animal sem defeito (representava Jesus) e ponde as mãos sobre a cabeça do mesmo, devia confessar sua culpa. Desta maneira, a culpa era transferida do pecador para a vítima substituinte. Então o pecador degolava o animal, pois “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Por essa maneira era mostrado ao arrependido que seus pecados haveriam um dia tirar a vida do inocente Filho de Deus – “visto que sem derramamento de sangue não há remissão”.  Simbolicamente o pecado era transferido do pecador para o cordeiro que morria em seu lugar.

Os pecados do povo eram confessados, dia após dia e mês após mês, eram figurativamente transferidos para o santuário, pois algum sangue era aspergido no altar.  Uma vez por ano era feita uma cerimônia especial para os extirpar, - uma purificação do santuário. Para este fim foi escolhido por Deus o dia 10 do sétimo mês, chamado o DIA DA EXPIAÇÃO ou dia do juízo. Para isso, o sacerdote tomava dois bodes, degolava um deles e penetrava com o sangue do animal no segundo compartimento, o Santo dos Santos ou Santíssimo. Então, enquanto estava defronte da arca que continha os 10 mandamentos, o sumo sacerdote aspergia o sangue sobre o propiciatório, para mostrar que o sangue de Jesus, o Redentor prometido, pagaria a pena da transgressão da lei. Por essa cerimônia era feita a remoção dos pecados acumulados no santuário.

Após completar a purificação, o sacerdote punha, sempre simbolicamente, todos os pecados removidos do santuário sobre a cabeça do outro bode – o bode emissário – e enviava esse animal ao deserto, onde morria.

Era plano de Deus que nesse dia do ano – o dia da expiação – povo e santuário ficassem limpos do pecado. Esse dia era para o povo de Israel um dia de juízo. Quem não se arrependia do seu pecado e dele não se livrava, devia ser eliminado do povo de Deus (Levítico 23:27-29). Havia grande alegria quando terminava o dia do juízo – estavam livres dos pecados cometidos durante o ano e purificados diante de Deus.

O tabernáculo ou santuário terrestre foi feito conforme o modelo do tabernáculo celeste e era uma cópia fiel dele (Êxodo 25:40; Hebreus 8:5). O autor do livro de Hebreus menciona do “verdadeiro tabernáculo que o Senhor ergueu, não o homem” (Hebreus 8:2). No Apocalipse, João viu, em visão, esse tabernáculo e peças da sua mobília (Apocalipse 11:19).

Os serviços do tabernáculo terrestre eram símbolos da obra de Jesus em favor do homem. Essa obra redentora Ele iniciou na Terra e prossegue no santuário celeste. O serviço do santuário era como um “telescópio da fé” pelo qual os fiéis podiam penetrar no grande espaço do tempo até a primeira vinda de Jesus e a cruz do calvário, indo além, ao segundo advento e ao juízo final!

Por ser símbolo da obra de Cristo, o Santuário do antigo Israel chegou ao seu fim, ao consumar-se o sacrifício de Jesus (Mateus 27:50 e 51).

Quando o Salvador expirou na cruz, o véu do santuário rasgou-se em dois, dando o Senhor a atender por isso que aqueles serviços não tinham mais valor. A sombra encontrava o corpo, o tipo encontrava o antítipo. Daquele momento em diante entrava em função o santuário que está no Céu (Hebreus 9:24).

Assim como o sacerdote no santuário terrestre representava a Deus em benefício dos pecadores, dons e sacrifícios, Jesus, nosso Sumo Sacerdote, apresenta ao Pai, em favor do homem, os méritos do Seu próprio perfeito sacrifício – Sua morte na cruz. Contrariamente aos sacrifícios de animais, o sacrifício de Jesus foi feito “uma vez para sempre” (Hebreus 7:27). A virtude desse único sacrifício é suficiente para apagar os pecados de todos os homens em todos os tempos (1 João 2.2).

Mas, não esqueça, amigo, essa perfeita e completa expiação não pode salvar os descrentes. É somente quando cremos em Cristo como nosso Salvador pessoal e cremos na expiação efetuada na cruz para remissão dos nossos pecados, que o divino Mediador pode aplicá-la em nosso benefício. Por isso, aceite a Jesus como teu Salvador pessoal agora e receba as bênçãos do perdão e da salvação.

 


 


 

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A MISSÃO DE JESUS NO CÉU, AGORA

Pr. Montano de Barros

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No serviço figurativo do antigo santuário, os pecados confessados eram simbolicamente transferidos para aquele santuário. Fazia-se necessária uma purificação anual. Como o santuário terrestre era uma cópia fiel do santuário celeste, os pecados que confessamos são transferidos para ele, no qual também deverá ser realizada uma obra de purificação (Hebreus 9:23).

Pode parecer coisa estranha que lugares celestiais necessitem de purificação. Mas a Bíblia afirma: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs e o santuário será purificado” (Daniel 8:14).

Na profecia, um dia representa um ano (Números 14:34 e Ezequiel 4:7). Essas duas mil e trezentas tardes  e manhãs, ou dois mil e 300 dias, são tempo profético e representam, pois, 2 mil e 300 anos. Lendo Daniel 9:25 e Esdras 7:7, chegamos à conclusão que os 2 mil e 300 anos começaram no ano sétimo do rei Artaxerxes, da Pérsia, ou seja, em 457 antes de Cristo – e a História assim o confirma. Como o decreto foi dado quase no fim do ano 457, os 2.300 anos nos levam a 1.844 de nossa era. Nesse ano – 1844 – começou a purificação do santuário celeste.

Considerando que os serviços simbólicos do santuário terrestre eram feitos no primeiro compartimento e que só no dia da expiação o sacerdote entrava no Santo do Santos, compreende-se que desde a Sua ascensão ao Céu,  Jesus oficiou no primeiro compartimento do santuário; e a partir de 1844 oficia no segundo compartimento, ou Santo dos Santos.

E como é feita essa purificação no santuário celestial? A Bíblia menciona a existência de livros no Céu. Descrevendo a abertura do tribunal de Deus o profeta Daniel escreveu: “Assentou-se o tribunal, e abriram-se os livros” (Daniel 7:10).  Nesses livros estão relatados os atos de cada indivíduo (mais perfeito que o mais potente computador feito por seres humanos).

A Bíblia também menciona a existência do livro da vida, no qual estão inscritos todos quantos consagram a vida a Deus (Filipenses 4:3 e Lucas 10:20). Há também referência a um memorial das obras, em que devem figurar os bons atos dos que temem ao Senhor (Malaquias 3:16 e 17). E há, igualmente, um registro dos pecados – dos maus atos, das más palavras e dos maus pensamentos (Eclesiastes 12:14; Mateus 12:26 e 37). Como o antigo dia da expiação era um dia de julgamento, também a purificação do santuário celeste é uma obra de julgamento. O apagamento dos pecados contidos nos livros do céu.

Talvez você pergunte agora: “Mas por que não são os registros apagados ao ser perdoado o pecador?”  A resposta é esta: Nem todos perseveram no caminho do Senhor. Pessoas há que depois de se arrependerem, depois de confessarem seus pecados, depois de fazerem paz com Deus, voltam à prática do mal. Os que fazem isso, têm o seu pecado anulado.

Por isso a remoção dos registros do pecado só pode ser feita após a morte do indivíduo, ou após terminar o tempo da graça.

Ao contemplar a purificação do santuário, Jesus dirá: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se” (Apocalipse 22:11).  Estas palavras encerram a obra de salvação. Elas fecham a porta da graça e selam os destinos. Os que forem declarados justos, continuarão como tais para toda a eternidade. Os que forem achados em pecado, aguardarão o terrível destino do ímpio.  Após terminar a obra de purificação no santuário celeste, Jesus virá em glória e majestade, para receber o Seu povo. “Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.” (Apocalipse 22:12).

Simultaneamente com a purificação do santuário celeste deve ser proclamada na Terra uma mensagem especial de Deus. Ela está em Apocalipse 14:6 a 10: “Vi um outro anjo voando pelo meio do céu tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobra a terra, e a cada nação, e tribo, e língua e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez oi céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas. Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição. Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem, e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus... e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro.”

Perceba que, simultaneamente com a purificação do santuário celeste deve ser proclamada na Terra uma mensagem especial de Deus. Essa mensagem é pregada por homens, representados por anjos voando. É o evangelho eterno – o mesmo evangelho de todos os tempos – mas com ênfase nos seguintes pontos:

1.       Proclama a chegada do juízo – a fase da obra de Cristo em favor do homem; é chegado o tempo do fim.

2.       Convida os homens a adorar a Deus Criador, que em seis dias literais criou a Terra com tudo o que nela há, e descansou no sétimo dia, de uma obra acabada. Com isto, condena a teoria evolucionista.

3.       Declara sem valor os ensinos humanos e sistemas religiosos que procuram substituir os ensinos de Deus

4.       E, por último, adverte contra a submissão espiritual a outro poder que não Deus.

O resultado dessa pregação é: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” (Apocalipse 14:12). Sim, amigo ouvinte, a pregação dessa tríplice mensagem angélica, produz um povo que põe a sua fé nos méritos e poder de Jesus para salvar. E como demonstração da presença de Cristo no coração vivem como viveu o Senhor – a vida santa que os Dez Mandamentos requerem (Gálatas 2:20).

Dará você ouvidos à mensagem especial do evangelho para este tempo enquanto não termina o dia da salvação? Soleníssima é a obra em que Se acha agora empenhado o celestial Mediador e Sumo Sacerdote. Agora Ele ainda é nosso Advogado – ainda intercede por nós. Pense sobre isso e tome sua decisão agora.

 

 

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O PECADO QUE NÃO PODE SER PERDOADO

Pr. Montano de Barros

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De Jesus temos a confortante e animadora promessa: “Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens”. No finalzinho desse mesmo verso, temos, porém, uma advertência: “...mas a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada.” (Mateus 12:31 e Marcos 3:28 e 29).  O pecado contra o Espírito Santo. O pecado imperdoável, que não tem perdão.

Vamos falar um pouquinho sobre o Espírito Santo. Quem é e qual é Sua obra? O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade (Mateus 28:19). Ele é o único agente que leva a pessoa a reconhecer o pecado: “Convencerá o mundo do pecado” (João 16:8); Ele derrama o amor de Deus em nossos corações (Romanos 5:5). Ele produz o novo nascimento (João 3:1 a 8). Ele guia em toda a verdade (João 16:13). O Espírito Santo fortalece para obediência (Efésios 3:16). Ele age no homem (Gênesis 6:3); Ele intercede por nós (Romanos 8:26).

Todo pessoal, íntimo trabalho de Deus sobre o ser humano é realizado pelo Espírito Santo. Cada impulso para o bem e para a verdade é implantado por Ele.  Cada desejo de santidade é nutrido por Ele. Seu trabalho é tão indispensável à convicção, conversão, arrependimento, segurança, enfim, a cada operação da divina graça, que nenhum desses incidentes poderiam ocorrer sem Ele.

O pecado contra o Espírito Santo – Esse pecado não é feito por um único ato, num instante, mas sim, por etapas. Vejamos como pode acontecer:

Primeiro, vez por vez Jesus, mediante o Espírito Santo, bate à porta do coração e pede entrada (Apocalipse 3:20). “Alguém” não abre a porta, deixa-O esperando do lado de fora – com isto está dando o primeiro passo: entristece o Espírito Santo (Efésios 4:30).

Segundo, talvez com medo de que Jesus force a entrada, essa pessoa resiste, usa toda a força para Ele não entrar, pois não deseja a companhia de Jesus. Resistir, portanto, é o segundo passo (Atos 7:51).

Terceiro, para ter certeza de que o Espírito Santo não incomodará mais, procura abafá-lo, apagá-lo (Primeira carta aos Tessalonicenses 5:19).

Quarto, então, depois de tanto resistir, a consciência e o coração se tornam endurecidos (Hebreus 3:13).

E, em quinto lugar, finalmente o Espírito Santo abandona essa pessoa. Que triste fim!  Na Bíblia temos muitos exemplos de tal experiência. Os antediluvianos (Gênesis 6); Faraó (Êxodo 8:15); Judas (Lucas 22:3); os fariseus (Mateus 12:24).

O pecado contra o Espírito Santo é a persistente, contínua rejeição aos apelos desse Espírito.

Como pode alguém, cometer tal pecado?

Primeiro, quando deixa de fazer o que Deus lhe pede (Tiago 4:17).  Tem você escutado a suave voz da consciência, movida pelo Espírito Santo, pedindo-lhe que faça o que é direito e o alertando a não desobedecer a Deus? Tem sua consciência lhe falado enquanto ouve A Voz da Profecia?  Tem Satanás lhe tentado a olhar para possíveis razões para não obedecer aos mandamentos de Deus?  Produz ele ansiedade em você de perder o emprego se você obedecer a Deus? O diabo tem sugerido que seus amigos o abandonarão se você fizer o que Deus requer?

Talvez você tenha pensado: “Meu Pai e meu avô foram homens bons, homens piedosos. O que foi bom para eles, é suficientemente bom para mim.” Mas, escute: o apóstolo Paulo também pensou assim até que Deus teve de derrubá-lo por terra com uma luz celeste para mostrar que Paulo estava errado.

Alguém comete o pecado contra o Espírito Santo quando peca voluntariamente, por rebelião ou presunção (Salmo 19:13).  Pecado de presunção é o pecado que cometemos, presumindo (confiando) na misericórdia de Deus; pecado que cometemos conscientemente, sabendo que está errado. O rei Saul, na Bíblia, é um exemplo disso.

Também cometemos o pecado contra o Espírito Santo quando O apagamos. Apagar o Espírito é como cobrir uma vela com pano molhado. O Espírito Santo quer nos guiar à justiça; nós, porém, O apagamos e dizemos: “Não agora, ainda não”. Cada vez que recusamos ouvir a voz de Deus falando através da consciência, vamos tornando essa voz mais difícil de ser ouvida na próxima vez. Ficamos insensíveis, anestesiados espiritualmente.

Por fim, ficamos duros como pedra – não respondemos mais aos apelos do Espírito Santo.

Como é possível saber que ainda não cometi o pecado imperdoável? Freqüentemente pessoas sinceras expressam o temor de haverem cometido o pecado imperdoável. Lembremos isto: enquanto alguém crê de todo coração que Jesus é o Filho do Deus vivo e o Salvador do mundo, enquanto anela salvação, pode estar certo de que não cometeu o pecado imperdoável. Satanás empenha-se em desanimar os homens, fazendo-os crer que cometeram o pecado imperdoável. Assim os leva a abandonar a esperança e perder-se. A pessoa que foi abandonada pelo Espírito Santo, nunca mais sente desejo de se arrepender, nem se importa com sua salvação. Se você deseja a salvação, é sinal de que o Espírito de Deus ainda não o abandonou e está agindo em você. Se está convicto de seus pecados, e tem um desejo ardente de servir a Deus e ser salvo, então há esperança para você. É sinal que o Espírito Santo ainda trabalha por você.

E para que não peque contra o Espírito Santo, conserve o coração sensível aos menores apelos do Espírito, respondendo como Samuel: “Fala, porque o teu servo ouve”  (I Samuel 3:10). Tenha cuidado para não resistir voluntariamente à conhecida vontade de Deus (Isaías 50:5). Cultive o hábito de pronta obediência quando Deus assim exigir (Salmo 18:44 e 119:60).

Amigo ouvinte, o pecado imperdoável é o pecado que não reconhecemos, que não aborrecemos, de que não nos arrependemos e que não abandonamos. É o pecado que desce conosco à sepultura, que vai conosco para a perdição. É o pecado ao qual nos apegamos e que não nos dispomos a abandonar. Ele pode ser uma coisa numa pessoa, e outra coisa noutra pessoa. Mas no fundo ele é o pecado do orgulho, do egoísmo. É a recusa da entrega completa, da submissão do coração a Deus. Por isso, Ele diz: “Dá-me, filho Meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos Meus caminhos” (Provérbios 23:26).

Por que não vir a Deus agora e dizer: “Eis, Senhor, o meu coração. Toma-o tal qual está.”  Este é o maior presente que podemos dar a Deus.

“Hoje, se ouviremos a Sua voz, não endureçais os vossos corações.” Hebreus 3:7 e 8.

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NASCENDO DUAS VEZES

Pr. Montano de Barros

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Todos nós temos uma natureza que é contrária a Deus. É uma natureza com inclinação ao mal, ao pecado, e por isso é chamada carnal. Ela veio como conseqüência do pecado no mundo. Com tal natureza somos considerados inimigos de Deus.

É possível mudar essa natureza? Como pode um pecador se tornar filho de Deus e cidadão do Céu? A Bíblia responde que é através do novo nascimento. Ouça as palavras de Jesus: “Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. João 3:3.

Essas palavras de Jesus foram dirigidas a Nicodemos, um membro da seita dos fariseus, que era muito zeloso na prática da religião. Nicodemos ficou surpreendido com a afirmação de que precisaria nascer outra vez. Ele pensava que já vivia uma vida irrepreensível e tinha um lugar garantido no céu. Mas, a religião dos fariseus, ao tempo de Cristo, limitava-se, em geral, a exterioridades. Não atingia o coração. E isso acontece hoje também. Muitos se contentam em ser homens morais – não matam, não roubam, não fazem qualquer outro mal ao próximo. E... acham que por isso serão salvos.

A recomendação de Jesus, porém, é: “Importa-vos nascer de novo” (João 3:7). O nascimento que Jesus tinha em mente não é o nascimento natural – de pais humanos. “O que é nascido de carne é carne”  (João 3:6). A inclinação, a tendência do ser humano, é inimizade contra Deus. Não podem agradar a Deus. (Romanos 8:7 e 8).

O novo nascimento é uma miraculosa transformação espiritual que qualifica o homem para o reino celeste. O homem passa a viver não mais em pecado. Passa a ser um filho de Deus.

Mas essa mudança está inteiramente além do poder do homem. Não podemos fazer o bem pois estamos acostumados a fazer o mal (Jeremias 13:23). É preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto. E esse poder é Cristo.

Jesus disse que o novo nascimento deve ser pela água e pelo Espírito Santo (João 3:5). Os que desejam se tornar seguidores de Cristo devem ser batizados (Mateus 28:19). “Quem crer e for batizado, será salvo; quem, porém, não crer, será condenado.” (Marcos 16:16).

Cristo fez do batismo a entrada para o Seu reino espiritual. E para tirar qualquer dúvida da mente humana, Ele reforçou Sua ordem com Seu próprio exemplo, sendo batizado por João, o batista (Mateus 3:13-17).

O que simboliza o batismo? Em Romanos 6:3 a 5, temos a resposta: “Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na Sua morte? Fomos, pois, sepultados com Ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque se formos unidos com Ele na semelhança de Sua morte, certamente o seremos também na semelhança da Sua ressurreição.”

Portanto, o batismo simboliza: a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus. É espiritualmente falando, a morte, sepultamento e ressurreição daquele que aceita a Jesus como seu Salvador. Que tremendo simbolismo! O que se consagra a Jesus deve morrer para a velha vida de pecado (Romanos 6:11). Então essa velha vida de pecado que morreu, deve ser sepultada, assim como foi Jesus após Sua morte (Romanos 6:4). Ao sair da água, o batizado ressuscita para uma nova vida. O batismo também simboliza a lavagem espiritual efetuada pelo sangue de Jesus (Atos 22:16 e 2:38).

Aquele que deseja ser batizado precisa dar pelo menos três passos importantes. O primeiro é o arrependimento. Antes de receber o batismo, devemos provar arrependimento de nossos pecados (Atos 2:38). O batismo é um testemunho público de havermos abandonado a vida de pecado. O segundo passo que antecede o batismo é a confissão do pecado (Mateus 3:5 e 6). E o terceiro passo é confissão de fé em Cristo (Atos 8:36 e 37).

A graça de Cristo é que transforma a alma. “Separado de Cristo, o batismo, como qualquer outro serviço, é uma forma sem valor.” A necessidade de preencher essas condições mostra que crianças só deveriam ser batizadas ao atingirem a idade em que tenham consciência do pecado e possam exercer fé nos méritos do Salvador Jesus.

Quando compreendemos o verdadeiro significado do batismo não teremos dificuldades de reconhecer a verdadeira forma de batismo. Morte exige sepultamento. A palavra batismo vem do grego BAPTIZO que significa imergir, mergulhar, sepultar. Nosso Salvador não foi batizado por aspersão, isto é, com algumas gotas de água na cabeça. Ele foi batizado no rio Jordão, onde havia muita água (Mateus 3:16 e João 3:23).

Se o batismo não fosse por imersão, não haveria necessidade de batizar em local onde a água fosse abundante.  Durante os primeiros doze séculos da nossa era, o batismo por imersão foi a prática quase universal da cristandade. Ainda hoje podem ser vistos na Itália os antigos batistérios, como o do Palácio Laterano, o da Igreja de Santa Constança e outros. Esses batistérios, ricamente ornamentados e de grande porte, eram geralmente edifícios separados do templo; neles o batismo dos conversos era administrado por imersão.

Amigo, pelo batismo tomamos o nome de Cristo – somos chamados “cristãos”. Somos

 nova criatura (Segunda aos Coríntios 5:17). Sim, nova criatura! O homem velho, ladrão, briguento, viciado, morreu – foi sepultado. Ao ser ressuscitado pelo Espírito, reflete o caráter do Filho de Deus. Busca as coisas do alto e nas das que são aqui da terra (Colossenses 3:1 a 3).

Tem você seguido o exemplo de Jesus? Já iniciou uma nova vida com Cristo?  Já foi batizado conforme Jesus o foi? Se não, “por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome de Jesus” (Atos 22:16).

É sempre seguro seguir os passos de Cristo. Se descermos às águas batismais, lá O encontraremos. Receberemos a bênção tríplice, isto é, do Pai, do Filho e do Espírito Santo.  Pense nisso e tome sua decisão agora.

 

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CONHECENDO POR EXPERIÊNCIA

Pr. Montano de Barros

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A pergunta que um jovem rico fez a Jesus: “O que farei para ter a vida eterna?” é a pergunta que palpita no coração de cada ser humano. O homem foi criado para viver. O que ele mais quer é viver. Pode a vida ser a mais miserável das vidas, mas quando chega a hora da morte o homem se agarra com desespero à vida. A morte é um intruso na experiência humana e por isso não é aceita.

Para ter vida o homem é capaz de fazer qualquer coisa, pagar qualquer preço, realizar qualquer sacrifício. “O que farei para ter a vida eterna?” Esse é o grito desesperado do ser humano. E a resposta de Cristo é simples: “A vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”

Você percebe? O segredo da vida eterna não consiste apenas no conhecimento de um corpo de doutrinas ou na aceitação de determinada igreja. O segredo é o conhecimento de uma pessoa: a pessoa maravilhosa de Jesus Cristo. O verdadeiro cristianismo é o relacionamento de duas pessoas: o ser humano e Cristo. O que mais importa em nossa experiência espiritual não é o QUE cremos, mas em QUEM cremos.

A razão para acreditar que o verdadeiro cristianismo é o relacionamento pessoal entre Cristo e o homem é que a justiça e o pecado só podem existir entre pessoas. Uma estrela, um gato, uma mesa ou uma pedra não podem pecar ou ser justos. Só as pessoas pecam.

Por isso o pecado, mais dói que a violação da lei, é a interrupção do relacionamento de amor entre Cristo e o ser humano. Esta é a verdadeira desgraça do pecado. Quando peco, estou ferindo a meu Jesus, ferindo a mim mesmo e trazendo separação entre ambos.

A maldade do pecado do Éden está melhor revelada no fato de Adão se esconder de Deus do que simplesmente no comer do fruto proibido. Isso é o pior do pecado. O ser humano que antes corria e se jogava nos braços do Pai amante, depois de pecar, escondeu-se de medo e causou profundo sofrimento ao coração de Deus. Estava o Pai triste porque alguém quebrou a Lei? Ou estava sofrendo por causa da separação?

Isso nos leva à conclusão de que a salvação, ou a vida eterna nada mais é do que uma reconciliação ou  um novo relacionamento pessoal com o Senhor da salvação. Somos salvos, quando cremos em Jesus, quando amamos a pessoa de Jesus, não apenas Seu nome, nem Suas doutrinas, nem apenas Sua igreja.

Conhecer Jesus é tudo, sabe por quê?  Porque ao conhecer a Jesus como na realidade Ele é, ao conhecer o que Ele fez por nós na cruz do calvário, ao saber quanto Ele nos amou e nos ama apesar de nossas atitudes ou de nossa rebeldia, não teremos outro caminho senão nos apaixonarmos por Ele, amá-lo com todas as forças do nosso ser.

E porque O amamos, desejaremos ser como Ele é, viver como Ele quer, ver sempre um sorriso de felicidade em Seu rosto. Conseqüentemente, deixaremos de fazer tudo aquilo que O deixa triste e faremos tudo aquilo que O deixa feliz.

Conhecer Jesus é tudo porque a salvação não provém do esforço humano, ela é um presente de Deus e esse presente é a Pessoa de Jesus Cristo. A salvação não vem de Jesus Cristo. A salvação é Jesus Cristo. Aceitar a salvação é aceitar a Jesus Cristo. Conhecer Jesus é ter a salvação e, portando, ter a vida eterna.

Quando o apóstolo João fala de “conhecer Jesus” não está falando apenas de um conhecimento teórico. João vivia numa época em que predominava o pensamento helenístico. Os gregos endeusavam o conhecimento teórico. Para um grego dizer que conhecia uma flor ele ia à biblioteca, estudava tudo o que as enciclopédias e livros falavam sobre a flor, e dizia: “Conheço a flor”.

João não. Para ele dizer que conhecia a flor, além de ser o que os livros dizem, era ir ao campo, tocar a flor, sentir nas mãos a beleza da flor, cheirar a flor, acariciá-la e então dizer: “Conheço a flor”.

Conhecer, para os gregos que viviam no tempo de João, era acumular conhecimento teórico. Conhecer, para o discípulo amado, era uma experiência de vida. O conhecimento teórico pode ajudar enquanto as coisas andam bem. O conhecimento experimental é, por sua vez, a única solução para os momentos de crise.

A maioria dos discípulos limitava-se a ouvir as palavras de Jesus. João ia mais além: ficava perto do Mestre e reclinava a cabeça no coração de Jesus. A diferença revelou-se na crise. Quando nos judeus prenderam a Jesus e O levaram ao Calvário, todo mundo O abandonou. O único que ficou perto foi aquele que não se contentou em ouvir Jesus, nem apenas saber acerca dEle, mas que procurou um conhecimento experimental.

O que Cristo fez por nós na cruz não foi apenas liberação da culpa, mas uma substituição. Alguém pagou pelos nossos pecados. Jesus foi tratado como nós merecíamos para que pudéssemos ser tratados como Ele merece. Ele ocupou nosso lugar. Agora podemos ocupar o lugar dEle.

Jesus nos oferece Seus méritos. Suas obras, Sua justiça. Ele toma sobre Si os nossos pecados e paga o preço por eles na cruz. Ao vermos o Salvador pendurado na cruz nos sentimos atraídos por Ele. Somos reconciliados por Ele, somos justificados e recebemos uma nova natureza. Isso, teologicamente falando, é justiça imputada.

Mas, por que é que depois de justificados e reconciliados continuamos tendo vontade de errar? Aí vem o assunto das duas naturezas. Temos que alimentar a natureza de Cristo através da oração, do estudo da Bíblia e da divulgação da Sua mensagem, e temos que matar de fome a natureza má.

Em outras palavras, temos que andar com Deus, como Enoque, Noé, Abraão e Davi, num relacionamento de amor. Isto é santificação. A luta, porém, continuará até a volta de Cristo. Só então acontecerá mais um milagre: Deus arrancará a natureza pecaminosa para sempre e a jogará fora.

Isso é chamado de glorificação. Finalmente a luta contra o pecado findará e vivermos para sempre com Jesus.

 

 

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