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A VOZ DA PROFECIA – Neumoel Stina

 

 

 

176 PROFECIAS E PROFETAS

 

177 O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS

 

178 AS ÚLTIMAS MENSAGENS

 

179 REVELAÇÕES DIVINAS A NÓS

 

180 JESUS É A REVELAÇÃO PERFEITA

 

181 O DÍZIMO É FÉ E OBEDIÊNCIA

 

182 DE VOLTA PARA DEUS

 

183 LIBERTANDO SE DO PODER DAS TREVAS

 

184 BENÇÃOS DO SOFRIMENTO

 

185 VOCÊ PODE CONFESSAR SEU PECADO

 

186 A MENSAGEM DA CRUZ

 

187 AS TRÊS CRUZES DO CALVÁRIO

 

188 O DEUS DE AMOR

 

189 O DIA DA SALVAÇÃO

 

190 O PERIGO DE DEIXAR PARA DEPOIS

 

191 SOMENTE PARA OS DERROTADOS

 

192 O AMOR NÃO É CEGO

 

193 NÃO HÁ OUTRA MANEIRA

 

194 A PROMESSA DO SENHOR

 

195 VITÓRIA PELA FÉ

 

196 POR QUE NATAL

 

197 NATAL

 

198 O FANTÁSTICO NATAL DE 1917

 

199 O VERDADEIRO SÍMBOLO DO NATAL

 

200 E VOS NASCEU O SALVADOR


 

176

PROFECIAS E PROFETAS

Neumoel Stina

TOPO

 

No passado Deus usou homens e mulheres para comunicarem a Sua Palavra com o povo. Qual é a sua opinião a este respeito? Você acredita que homens santos do passado falaram inspirados por Deus?

 

O título da palestra de hoje é : PROFECIAS E PROFETAS.

 

Quando tudo foi criado, antes que o pecado entrasse em nosso mundo, Deus falava face a face com Adão e Eva. (Gên. 1:26-31), dando-lhes sabedoria e comunicando Sua vontade.

 

E era um privilégio para Adão e Eva ter diariamente a presença de Deus face a face, dando-lhes orientação e palavras de amor.

 

Mas, após a entrada do pecado, essa comunicação direta não foi mais  possível. Pois Adão e Eva teriam sido destruídos pela santa presença de Deus.

 

Porém, Deus continuou a Se comunicar de modo geral com o ser humano. Entre os meios utilizados por Deus, estavam a Natureza, relacionamento pessoal,  providências e Seu Espírito.

 

No entanto uma comunicação mais direta e específica, era necessária, especialmente para ampliar a compreensão da humanidade quanto ao caráter de Deus e o plano de salvação.

 

Por isso, Deus selecionou pessoas consagradas em cuja mente o Espírito Santo pudesse operar de modo especial para transmitir a verdade a outros.

 

Antigo e Novo Testamentos ensinam que o dom profético foi concedido a homens e mulheres.

 

Dentre as mulheres destacam-se Míriam, Débora, Hulda, Ana, e as quatro filhas de Filipe. (Êxo. 15.20; Juízes 4:4; II Reis 22:14; Lucas 2:36; Atos 21:8 e 9)

 

Quando as Escrituras dizem: “Homens  (santos) falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo” II Pedro 1:21, se referem aos homens e às mulheres, que usados por Deus transmitiram as mensagens.

 

Às vezes esses “Homens santos”, ou profetas, como eram geralmente chamados, transmitiam as mensagens de Deus verbalmente. Outras vezes as mensagens eram escritas, reforçando assim o seu impacto e propiciando-lhes circulação mais ampla.

 

Pela providência divina essas mensagens escritas foram preservadas, formando as Sagradas Escrituras, e através dos séculos tem sido utilizadas por Deus para falar ao coração humano e levá-lo a fazer Sua vontade.

 

Homens e mulheres que tem estudado a Palavra de Deus, têm reconhecido suas credenciais divinas e têm aceito seu testemunho. E o mesmo Espírito que inspirou os profetas bíblicos, ao escreverem, tem movido o coração dos leitores a fim de convencê-los do pecado.

 

Quanto à função das Escrituras, o apóstolo Paulo escreveu a Timóteo, seu jovem amigo na fé: “Desde a infância sabes as Sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça.” II Tim 3:15 e 16

 

Este texto deixa claro que  a Bíblia contém todo o conhecimento e conselho que a pessoa necessita a fim de encontrar o caminho da salvação e nele andar. A Bíblia oferece uma revelação infalível da vontade de Deus.

 

Mas a necessidade de Deus Se comunicar com a família humana não acabou quando  a Bíblia foi concluída. Em suas cartas às igrejas de Corínto e Éfeso o apóstolo Paulo mencionou o Dom de profecia como um dos importantes dons do Espírito. Ele o colocou quase no início de sua lista, logo após o dom    do apostolado . (I Coríntios 12:28; Efésios 4.11)

 

A idéia corrente de alguns cristãos, de que a obra dos profetas terminou nos tempos do Novo Testamento, não tem fundamento bíblico.

 

Ao aproximar-se o fim da história humana, e intensificar-se o grande conflito entre Cristo e Satanás, os ataques do inimigo contra o povo de Deus se tornarão mais severos (Apoc 12:17), e seus enganos mais persuasivos (Mat 24:24), e por essa razão os dons do Espírito, inclusive o dom  profético, serão mais necessários.

 

A Bíblia deixa claro que o dom profético estará presente na verdadeira igreja de Deus, nos últimos dias.

 

João, o revelador, declara que os membros da igreja remanescente “guardam os mandamentos  de Deus e sustentam o testemunho de Jesus” (Apoc. 12.17)

 

O “testemunho  de Jesus” é definido em Apocalipse 19:10 como sendo o “Espírito de Profecia”. Jesus testemunha à igreja por intermédio da profecia.

 

Hoje como no passado, toda comunicação de Deus é preciosa . A mensagem bíblica ainda é oportuna: “Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias.” I Tess 5:19 e 20. “Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas, e prosperareis”. II Crônicas 20:20

 

Que ao nos apegarmos dia a dia a Jesus, o nosso coração esteja preparado, para quando vierem os dias de conflito, nós saibamos discernir o verdadeiro dom profético que vem da parte de Deus.

 

O grande segredo é seguir a Jesus Cristo. E seguir a Jesus Cristo é estar em suas mãos.  É confiar no Senhor, é louvar ao Senhor.


 


 

177

O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS

Neumoel Stina

TOPO

 

Nós podemos confiar nas profecias bíblicas? A Bíblia foi escrita há muito tempo, então como ela poderá ser útil para nós? Com toda a modernidade em que vivemos a Bíblia ainda tem mensagens importantes?

Você acredita nas profecias?

 

Na palestra de hoje que tem por título: O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS, veremos fortes evidências da veracidade da Bíblia. Mostraremos também que as profecias contidas na Palavra de Deus, foram comprovadas pela História Universal, demonstrando assim que Deus, foi quem revelou essas verdades.

 

Queremos analisar alguns fatores que indicam a veracidade do que está escrito na Palavra de Deus:

1)   1)     Há uma unidade de ensino na Bíblia. Seus 40 autores, que viveram durante 1600 anos em culturas diferentes  escreveram 66 livros cuja mensagem está em perfeita harmonia;

2)   2)      A Bíblia se adapta perfeitamente de acordo com as necessidades de todos os povos; 

3)   3)      Há um grande poder contido nas Escrituras e isto evidencia sua origem divina;

4)   4)     Os achados e descobertas da arqueologia confirmam com exatidão os nomes, lugares, funções, fatos e costumes narrados na Bíblia.

 

Está cada vez mais comum nos dias de hoje, as pessoas se apegarem no que dizem os advinhos, médiuns, astrólogos, prognosticadores, e futurólogos.

 

Consultam búzios, necromantes, a bola de cristal, as cartas, o tarô, etc. Mas todos estes “meios” de conhecer o futuro são humanos, falhos e na maioria dos casos originados  por “misteriosas forças ocultas”. Ou seja, forças satânicas.

 

Nossa única fonte de verdade é a Bíblia, pois ela teve sua origem em Deus, que é o Deus da verdade, o único que conhece o futuro. Ele mesmo declara: - “Eu sou o Senhor,...a minha glória,...não darei a outrem...Eis que as primeiras predições - já se cumpriram e novas coisas eu vos anuncio, e, antes que sucedam, eu vo-las farei ouvir.” Isa. 42:8 e 9.

 

Nestes versículos mencionados, Deus reserva para Si próprio, exclusivamente, o conhecimento e  a revelação de fatos futuros.

 

Através das profecias bíblicas referentes à Cristo temos forte  e convincente evidência, de que sem dúvida nenhuma a Bíblia foi inspirada por Deus.

 

As profecias são bem numerosas, e o seu cumprimento é cabal e completo.

A primeira profecia sobre Cristo foi dada a  Adão e Eva, ainda no Jardim do Éden: o descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente. Gên.3:15. Em Gálatas 3:16 encontramos o cumprimento em Cristo.

 

Jacó antes de morrer profetizou que da descendência de Judá viria Siló, o príncipe da Paz.  Gên. 49:10.  Esta profecia teve o seu cumprimento nAquele que - só Ele - podia dizer “ Deixo-vos a paz...” João 14:27.

 

No salmo 22, Davi apresenta a profecia que fala dos sofrimentos do Messias ( e,  lembremos bem, esta profecia foi escrita por Davi, inspirado por Deus, cerca de 1000 anos A.C.). Nela encontramos fatos estupendos como os seguintes:

 

 Os sofrimentos do Messias seriam extremos (V.14); suas mãos e pés seriam traspassados (V.16); seria despido, suas vestes seriam repartidas e sua túnica sorteada (Vs 17 e 18); as pessoas presentes zombariam dEle(V.7); sua angústia seria culminada por terrível sede (V.15); e o Seu grito, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (V.1) também foi predito.

 

O nascimento virginal de Cristo foi anunciado sete séculos antes de ocorrer, pelo profeta Isaías. (Mat. 1:22, 23) e (Isaías 7:14)

 

A profecia indicou também que Aquele menino que nasceria em favor do mundo seria o próprio Deus - Emanuel, que quer dizer Deus conosco! (S.Mat.1:23)

 

O profeta Isaías, no capítulo 53 apresenta uma das mais formidáveis profecias sobre o ministério de Cristo:  o de morrer pelo pecador e a expiação dos nossos pecados.

 

Miquéias anunciou o local do seu nascimento. Miquéias 5:2.

 

A matança dos inocentes, levada a efeito por Herodes, conforme Mateus 2:16-18 também foi profetizada com exatidão por Jeremias, no capítulo  31:15.

 

O profeta Isaías declarou  ainda qual seria o conteúdo principal do ministério de Cristo. Pregar boas novas aos quebrantados, curar os enfermos, oferecer liberdade aos cativos do inimigo, consolar os aflitos, oferecer alegria e paz aos que estariam tristes e inconsoláveis.

 

Cristo, cumprindo esta profecia de Isaías 61:1-3, era o Único que podia dizer “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei,... e  achareis descanso para vossas almas:” (S.Mateus 11.28-30).

 

A profecia também indicava que a morte não poderia retê-lo na sua prisão. Disse o salmista, “pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção”. Salmo 16:10

 

“A ressurreição de Cristo, pelo Seu próprio poder (S. João 10:17,18) demonstrou a veracidade das Escrituras.

 

Desta maneira nós vemos que as profecias do Antigo Testamento oferecem detalhes minuciosos  - por antecipação - da vida, ensinos, e obra de Jesus Cristo. Sua genealogia, Seu nascimento, Sua divindade, Seu poder de operar milagres.

 

A salvação que Ele nos oferece, Seu sacrifício expiatório, o modo como foi traído, pregado, morto, enterrado e até mesmo sua ressurreição e ascensão, tudo foi antecipadamente comunicado para que pudéssemos crer em Deus e em Seu Filho Jesus Cristo.

 

Estas profecias messiânicas - que se cumpriram em Jesus Cristo comprovam que Deus conhece o fim desde o princípio; só Ele conhece e sabe o que irá acontecer em breve.

 

Você gostaria  querido amigo, de entregar sua vida nas mãos de um Deus que conhece  todas as coisas?

 

Quando tudo aqui terminar você não gostaria de estar ao lado de alguém que sabe tudo que vai acontecer?

 

Confie sua vida a Deus.

 


 


 

178

AS ÚLTIMAS MENSAGENS

Neumoel Stina

TOPO

 

Você acredita que estamos vivendo os últimos dias da história do mundo?

Você crê que Jesus voltará em breve?

Se estamos vivendo os últimos dias e Jesus em breve virá, que mensagens tem Deus nestes últimos dias para seus filhos que vivem no planeta Terra?

 

O título da palestra de hoje  é TRÊS ANJOS E TRÊS MENSAGENS.

 

 

Os cristãos tem uma grande esperança. Seus sonhos e realizações se concentram na breve Volta de Jesus.

O grande sonho da vida de todos os filhos de Deus, é a segunda vinda de Cristo, que virá libertar do pecado e levar os fiéis para o novo lar. 

 

Em Apocalipse 14:6-12, há três mensagens especiais de Deus para os habitantes deste mundo. Mas seriam estas as advertências finais de Deus à terra? Podemos afirmar que sim, pois no mesmo texto em Apocalipse 14:14, a Bíblia descreve a volta de Jesus. João viu em visão “uma nuvem branca e sentado sobre a nuvem, um semelhante ao filho do homem tendo na cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada”. Este verso descreve Jesus regressando como “Rei dos reis”, “Senhor dos Senhores” e também  como “Justo juiz”.

 

Analisemos as três mensagens.

Antes porém é bom lembrar que, o livro de Apocalipse é um livro cheio de símbolos. Os três anjos representam os mensageiros divinos, encarregados de advertir o mundo antes do retorno de Cristo. São os cristãos sinceros, os representantes de Cristo na terra, a quem foi dada a ordem de Mateus 28:18-20: “Ide portanto e pregai”.

 

Nenhum texto na Bíblia afirma que o evangelho seria pregado por anjos. Esta responsabilidade Jesus conferiu aos seus discípulos, os seus seguidores.

Que mensagem é dada pelo primeiro anjo?

 

“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo e língua e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu e a terra, e o mar e as fontes das águas”. Apocalipse 14:6-7.

 

Este é um chamado à adoração do verdadeiro Deus e é também o anúncio da hora do juízo. O apelo é para que os habitantes de toda a terra retornem a Deus, e Lhe prestem adoração, porque só Ele é digno.

Esta mensagem deve ser pregada no mundo inteiro, a todos quantos habitam sobre a terra.

 

Desde que em 1.859 Charles Darwim publicou seu livro sobre a Evolução, a crença em Deus como Criador de todas as coisas, tem sido abandonada e o evolucionismo inundou o mundo científico e até mesmo o mundo cristão.

 

Enquanto o evolucionismo tenta apagar do mundo a idéia de um Deus Criador, o primeiro anjo chama os habitantes do planeta para a adoração do Deus, que criou todas as coisas.

 

O homem virou as costas para Deus. Abandonando o Senhor e desrespeitando as sua leis. Se o homem tivesse guardado os mandamentos de Deus em todos os tempos, não teríamos nos esquecido que Deus é o Criador de todas as coisas.

 

Em Êxodo 20 encontramos a declaração de que Deus criou todas as coisas em seis dias e no sétimo dia descansou. Se o dia de repouso tivesse sido guardado e observado pelos cristãos desde os dias de Cristo até agora, não teríamos tido a mínima idéia do surgimento do ateísmo, e do evolucionismo, mas abandonando os mandamentos de Deus, o homem abandonou o próprio Deus.

 

A mensagem do primeiro anjo diz que devemos adorar a Deus, obedecer suas leis e seus mandamentos porque haverá um juízo, no qual cada um prestará contas de sua obediência ou desobediência.

 

Vamos agora à mensagem do segundo anjo:

Em Apocalipse 14:8 lemos: “caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria de sua prostituição”.

 

Neste verso temos que usar o princípio da interpretação profética, pois, Babilônia, a cidade, não existia mais há muitos séculos.

Este é um chamado para estar alerta diante das adulterações da pura doutrina bíblica.

 

O nome Babilônia aqui, representa o poder apóstata que, em nome de Deus e procurando usurpar o poder de Deus, tem, durante séculos ensinado doutrinas aparentemente cristãs - cheias de apostasias, de ensinos pagãos que não tem base bíblica. A palavra babilônia vem de “Babel” que quer dizer confusão. A mensagem ensinada pelo segundo anjo é que todos os sistemas religiosos falsos, que ensinam doutrinas não bíblicas - que ensinam heresias - vão cair.

 

E mais, “o vinho de sua prostituição” refere-se claramente à adulteração da verdadeira religião cristã, a religião de Jesus.

Sendo que Babilônia representa toda forma de culto que não se harmoniza com a Bíblia e sua mensagem simples e verdadeira, é nosso dever escolher agora, abandonar Babilônia, deixar o erro e unir-nos a Deus e ao seu povo remanescente.

 

Este é um chamado para estar alerta diante da adulteração da  doutrina bíblica.

 

E concluindo, vejamos agora a mensagem do terceiro anjo:

Em Apocalipse 14:9-12 encontramos esta mensagem, cujo resumo é: “Se alguém adorar a besta e a sua imagem, e receber o seu sinal na fronte ou na mão, também este beberá do vinho da ira de Deus...”.

 

Este é um chamado à obediência e observância do dia do Sábado como dia de repouso, que é o selo de Deus. Esta é a única maneira de permanecermos fiéis a Deus  não recebendo assim o selo da besta.

 

 

Deus enviou a Verdade personificada ao mundo, Jesus. Enviou a verdadeira Luz que ilumina, mas os homens amaram mais Babilônia com todas as suas trevas e erros espirituais.

 

Deus declara que no fim do tempo haverá aqui na terra apenas duas classes:

Uma - Os que adoram a besta, os que estão em Babilônia, que rejeitam a luz do céu.

A outra - Os que seguem, servem e obedecem a Jesus Cristo, guardando os Seus mandamentos. Isto é: o fiel remanescente de Deus.

 

O povo de Deus dos últimos dias é descrito em Apocalipse 14:12 como os que tem “a perseverança dos santos, guardam os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus”. Apocalipse 12:17 declara que Satanás está irado com todos os seguidores de Cristo, que guardam os mandamentos de Deus.

 

O terceiro anjo declara que Deus castigará os que insistirem em permanecer  no erro, aliados à Babilônia e adorando a besta. Haverá punição para os desobedientes.

Por outro lado haverá recompensa para os que guardam os mandamentos de Deus.

 

Se permanecermos do lado de Jesus, Ele nos livrará das horas mais difíceis que os filhos de Deus terão que passar.

 

Diga agora a Jesus que quer estar do lado dEle, enquanto você ouve esta linda mensagem cantada. E então quando Cristo regressar você também poderá saudar o nosso Jesus.

 


 


 

179

REVELAÇÕES DIVINAS A NÓS

Neumoel Stina

TOPO

 

Deus é amor! Amor maravilhosamente revelado e transmitido. Amor nem sempre compreendido pelos seres humanos em face de tanta desgraça e destruição.

 

Você acredita no amor de Deus? Você sente o amor de Deus em sua vida? Você acha que em meio a tantas atividades e correrias do dia a dia, podemos encontrar um Deus que Se revela?

 

O título da palestra de hoje é: REVELAÇÕES DIVINAS A NÓS.

 

O amor de Deus é tão infinito que O moveu a dar “Seu filho unigênito para todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna.” João 3.16

 

Necessitamos conhecer este amor, conhecer este Deus. Para isso precisamos saber como Deus Se revela e o que Ele tem revelado à humanidade.

 

O grande propósito desta revelação é demonstrar com clareza quem é Deus, Seu caráter, Sua pessoa, Seus planos. Quando O conhecermos, poderemos aceitar o convite para sermos Seus amigos. Ele diz: “Com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí.” Jeremias 31:3  Deus deseja nos atrair para Ele pela força de Seu grande amor.

 

Como podemos conhecer a Deus?

Uma das maneiras de conhecermos Deus é através da Natureza. Davi, o grande salmista, disse: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de Suas mãos.” Salmos 19:1

 

Podemos ver a Deus na Natureza. Ele é retratado no lindo pôr do sol, no grandioso oceano, na calma de um riacho, no vôo tranquilo dos passarinhos.

 

Podemos pensar nEle ao contemplarmos o céu pontilhado de estrelas, os campos verdejantes e as lindas flores. Através da Natureza podemos aprender algo sobre o amor de Deus.

 

A revelação que a Natureza nos dá de Deus é muito importante. Suas obras maravilhosas, fazem-nos lembrar do amor e cuidado que Ele tem por todas as criaturas. E mais, lembra-nos também o fato de que Ele é o Criador e nós Seus filhos.

 

No entanto, a revelação pela natureza não é completa.  Em toda parte, há evidências dos efeitos do mal. As flores secam, o calor excessivo maltrata, o rigor do inverno castiga, os animais sofrem e até nos cenários mais perfeitos vemos sinais de destruição.

 

Mas, mesmo assim, podemos reconhecer a existência de um Deus que criou todas as coisas.

 

Deus é revelado também na Sua Palavra, a Bíblia. Através das Escrituras Sagradas podemos conhecer o caráter de um Deus que é misericórdia, bondade, justiça e paciência.

 

Nas páginas da Bíblia, vemos a vontade de Deus expressa em palavras e o Seu desejo manifesto de que todos os filhos dos homens sejam salvos.

 

Entretanto, com nossa mente limitada, é possível que na própria Bíblia não consigamos obter uma completa compreensão de Deus, Seu caráter, e de como realmente Ele é.

 

Mas, há uma revelação perfeita e completa. Jesus Cristo é essa revelação! A missão de Jesus foi vir a um mundo que estava em completo desacordo com Deus, a fim de demonstrar como o Pai é realmente e restabelecer a comunhão da humanidade com a divindade.

 

Portanto o melhor meio de conhecer a Deus, é conhecer a Jesus. Ele disse: “Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também  Meu Pai.” João 14.7

 

Muitos pintam a Deus num quadro de severidade, como um juiz tirano pronto a castigar e praticar vingança. E a Jesus enquadram numa tela que retrata mansidão, bondade, misericórdia.

 

Eu vejo a Deus como um Pai de amor que tem compaixão pelos Seus filhos. E que está disposto a abraçar Seus filhos que estão sofrendo.

 

Jesus demonstrou que a teoria de um Deus severo é uma teoria falha. Ele deixou claro que na tarefa de “buscar e salvar o que se havia perdido” não estava sozinho. Nesta missão, tudo o que Ele fez e falou, foi em harmonia e em conjunto com o Pai.

 

O próprio Cristo afirmou: “Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai, porque tudo o que este fizer, o filho também semelhantemente o faz.” João 5:19   Logo, por consequência, essa diferença entre Deus e Jesus não existe.

 

O fato é que, no coração, tanto de Deus como de Jesus, a misericórdia é igual à justiça. Na cruz nós vemos e compreendemos perfeitamente a união desses dois atributos divinos.

 

O apóstolo Paulo complementa dizendo que “Deus  estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.” II Coríntios 5.19

 

Sim, Jesus é a revelação completa e perfeita de Deus pois ele mesmo é plenamente Deus e por isso, o único que pode apresentar-nos o Pai como realmente Ele é.

 

Bom, diante disso, cabe a pergunta: precisamos realmente conhecer a Deus e  o que Ele tem revelado de Si mesmo?   Esta é uma pergunta importante. Jesus disse que “vida eterna é conhecer a Deus e a Cristo” João 17:3

 

Se realmente algumas pessoas pensam que tudo nesta vida acaba por aqui mesmo, talvez rejeitem qualquer conhecimento de Deus e de Jesus. Tenho certeza de que você que me ouve não pensa assim.

 

Sei que lá no fundo do coração, você sente que o homem foi feito para uma vida superior e que tudo não termina num buraco frio e escuro de qualquer cemitério. Então você e eu precisamos conhecer a Deus e a Jesus.

 

Este conhecimento é a diferença entre a vida e a morte. E Deus quer que tenhamos vida e vida em abundância. Deus não tem prazer na morte de ímpios e pecadores.

 

Antes,  quer que todos cheguem ao arrependimento; por isso Jesus, a revelação perfeita, demonstra em palavras e atos este desejo do Pai celestial que tanto ama e cuida de Seus filhos.

 

Que aceitemos o convite para conhecermos a revelação de Deus e também que nosso coração aceite o maravilhoso Jesus como nosso Salvador e Redentor.


 


 

180

JESUS É A REVELAÇÃO PERFEITA

Neumoel Stina

 TOPO

 

Na palestra de hoje que tem por título: JESUS É A REVELAÇÃO PERFEITA, veremos que Jesus foi o agente da Criação e que veio ao mundo com a promessa de salvar a humanidade pecadora que estava irremediavelmente perdida.

 

Quando a Trindade organizou o plano da criação deste mundo, um fato interessantíssimo marcou a reunião. Aparentemente ali ficou decidido que Jesus seria o agente direto da Criação.

 

Cada ordem dada por Jesus Cristo  produzia exatamente como Ele queria e o Pai também estava ao Seu lado e O aplaudia testemunhando: Muito bem Filho, eis que está muito bom.

 

Em Hebreus 1:2, há uma clara informação bíblica confirmando a Jesus como o Agente da Criação, referindo-se ao Filho a quem o Pai constituiu  herdeiro de todas as coisas,  pelo qual também fez o universo.

 

A princípio Deus Se comunicava pessoalmente com o homem. Depois que o pecado desmanchou a beleza, a harmonia e a felicidade, o Senhor não abandonou o ser humano, mas usou as provisões para salvá-lo daquela desgraça.

 

No momento mais pungente e triste, quando Adão e Eva, expulsos do belíssimo Jardim do Éden, quando já pensavam que estavam perdidos para sempre, Deus em Sua infinita misericórdia enviou-lhes uma Profecia para lhes trazer o alento de uma esperança. A promessa de que poderiam outra vez sonhar com a felicidade que haviam perdido.

 

Essa Profecia garantia aos mortais pecadores a esperança da vida registrada em Gênesis 3:15. O Redentor que fora o próprio Agente da Criação viria morrer em lugar do ser humano, esmagando a cabeça da serpente chamada Satanás.

 

A serpente entretanto antes de ser esmagada feriria o calcanhar que a pisava. A Profecia estava preconizando a morte de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que nos trouxe a promessa da Salvação.

 

A Profecia e o amor de Deus revelam aos sofredores que um dia as coisas irão mudar. Haverá então, uma virada total e completa.

 

Há vários exemplos desse amor de Deus em toda a Escritura Sagrada. Quando Hagar escrava de Abraão, também foi expulsa de casa junto com o pequeno Ismael, veio a Voz do Senhor predizendo que o menino não iria morrer mas Deus faria dele um grande povo. Gênesis 21:18 Assim, Deus  Se aproxima dos sofredores, dos discriminados e sofridos, trazendo-lhes ânimo e esperança.

 

Quando José estava preso injustamente no Egito,  a Voz de Deus também  o sustentou. Quando enfrentava os dias sombrios nas masmorras da penitenciária egípcia, a previsão de Deus que Ele iria dar uma virada em sua vida, encheu o rapaz com ânimo para enfrentar as durezas do cárcere.

 

O  Senhor cumpriu o que havia profetizado e José se tornou a segunda pessoa mais importante do Egito, reverenciado até pelos irmãos que o tinham espezinhado e vendido.

 

A Voz de Deus não falha. Tudo o que está na Santa Bíblia  é uma segurança  fundamental para que em nossas fragilidades humanas não fiquemos confusos e perdidos à margem da História, sem saber as coisas que estão ocorrendo e o seu significado.

 

Amigo, você pode até estar combatendo contra Deus, mas o Seu amor, o amor de Deus, é capaz de lhe transformar.

 

Saulo é um exemplo clássico. Pertencia a uma igreja grande, antiga, tradicional e combatia ferozmente a iniciante igreja cristã. Chegou a compor a equipe de assassinos que pretendia aniquilar a chamada seita dos nazarenos.

 

Estava a ponto de matar por motivos religiosos equivocados.  E Deus em vez de matá-lo, vingando-se dele, decidiu dar-lhe uma chance. Enviou uma Voz, a Voz de Cristo na estrada de Damasco.

 

“Ele perguntou: Quem és Senhor?   Eu sou Jesus a quem tu persegues, mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer.” Atos 9:5, 6.

 

E quando os fiéis reclamaram com o Senhor de que ele era um elemento perigoso, inimigo da igreja, o Senhor mais uma vez em Seu grande amor, usou Sua Voz, dizendo: “Recebe-o porque este e para mim um instrumento escolhido para levar o Meu Nome perante os gentios e os reis da terra, bem como perante os filhos de Israel.” Atos 9:15

 

Amigo Deus tem um amor muito grande por você. Não importa como esteja vivendo. Pode até estar combatendo a Sua Igreja. O importante é que o amor de Deus é incondicional e já decidiu dar-lhe essa oportunidade de rever a sua vida e dar-lhe justamente a bênção que  está precisando.

 

Filho, abra os seus ouvidos à Voz de Deus.  Diga como Paulo: Senhor que queres que eu faca? Não duvide e com toda certeza as mesmas bênçãos virão para ajudá-lo a ser transformado por Seu poder.

 

E um dia você também vai chegar ao Lar Celestial.

Aleluia, Lar enfim.

 


 


 

181

O DÍZIMO É UMA QUESTÃO DE FÉ E OBEDIÊNCIA

Neumoel Stina

TOPO

 

O que vem à sua mente quando você ouve a palavra dízimo?

 

 

O que você entende por dízimo? É preciso ser obediente a Deus para devolver o dízimo? Então como obedecer? É preciso ter fé para obedecer?

 

O título da palestra de hoje é: O DÍZIMO É UMA QUESTÃO DE FÉ E OBEDIÊNCIA.

 

Helen Keller nasceu cega e surda. Assistida por uma professora paciente e perseverante, Hellen lutou desesperadamente para aprender a falar.

 

Helen Keller disse: “Uma simples fé infantil no divino Amigo, soluciona todos os problemas que possam surgir em nossa vida.”

Ela aprendeu a viver pela fé no mundo do silencio total e da completa escuridão. Seu exemplo de fé comoveu  e animou  a milhares.

 

Não importa o grau de dificuldade que as pessoas tenham que enfrentar, ninguém irá longe se não viver pela fé.

 

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que abençoa a todos os que O buscam.”  Hebreus 11:6

 

Todas as coisas pertencem a Deus. E quando temos fé, não há dificuldade em aceitar os designos de nosso Pai Celeste.

 

 

Na semana da Criação, Deus determinou que o sétimo dia seria para o descanso e deleite do homem. Assim como o Sábado pertence a Deus, o décimo dos bens materiais que adquirimos pertence ao Senhor.

 

A Bíblia declara que todas as coisas foram feitas por Deus e são mantidas por Deus.

Nós lemos na Bíblia: “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam. Fundou-a ele sobre os mares e sobre as correntes a estabeleceu.” Salmo 24: 1 e 2.

 

A Bíblia também nos garante que toda a prata e todo o ouro pertencem a Deus. Nós sabemos o que isto significa. Significa, simplesmente, que Deus é dono de toda a riqueza, de tudo o que há no mundo.

 

Os bens que temos, sejam eles espirituais ou materiais, pertencem a Deus. Somos apenas mordomos, para aplicar da melhor maneira possível.

 

Quando falamos sobre o dízimo, não estamos falando sobre uma oferta qualquer, mas, estamos falando exatamente sobre a décima parte de alguma coisa.

 

O sistema de dízimos é belo em sua simplicidade. Sua justiça é revelada pela aplicação proporcional sobre o rico e sobre o pobre.

Na mesma proporção em que Deus nos concedeu o uso de Sua propriedade, nós devemos retribuir-Lhe o dízimo.

 

O dízimo foi dado por Abraão quando este encontrou-se com Melquisedeque. Igualmente, Jacó deu seus dízimos ao Senhor, bem antes de Deus ter dado a lei por intermédio de Moisés.

 

Há um fato interessante a observar na entrega dos dízimos de Abraão a Melquisedeque. Os dízimos devem ser entregues a Deus, à sua casa. Como, porém Abraão deu os dízimos a Melquisedeque, se ele não era Deus?

 

Melquisedeque era sacerdote do Deus altíssimo. Ele era rei de Salém, que quer dizer literalmente,  o rei da segurança e da paz. Ora quem é o rei da segurança e da paz? É Jesus.

 

Então como Deus considera o dízimo?

Na Bíblia encontramos em Levítico 27:30 e 32 a seguinte declaração: “Também todas as dízimas da terra, tanto do grão do campo, como do fruto das árvores, são ao Senhor...No tocante às dizimas do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara do pastor, o dízimo será santo ao Senhor.”

 

Deus considera o dízimo como santo para Ele. Sendo  que o termo santo, literalmente significa “separado”, neste caso, para Deus. Sendo assim, o dízimo é a parte separada exclusivamente para Deus.

 

Deus é o dono de todas as coisas, e de toda a riqueza que existe no céu e na terra. Então perguntamos: Por que Deus quer o dízimo, se Ele é o dono de tudo?

A resposta só se encontra em uma questão: obediência.

 

Quando Deus reclama para Si o dízimo, Ele não apela a nossa gratidão ou generosidade. Deus não precisa de nossos atos. Embora a gratidão deva constituir parte de nossas expressões dirigidas a Deus, devemos dizimar porque Deus nos ordenou fazê-lo. O dízimo pertence a Ele.

 

Daí surge então outra pergunta. Qual a finalidade essencial do Dízimo?

A Bíblia responde: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênçãos sem medida.” Malaquias 3:10.

 

Os dízimos têm a finalidade essencial de sustentar a obra da Igreja que é casa do Deus vivo. Em outras palavras para que a Igreja de Deus disponha de fundos suficientes para a manutenção de seu ministério e para levar avante a pregação do evangelho.

O dízimo é sagrado, então só deve ser utilizado para fins sagrados.

 

Deus promete a todos bênçãos àqueles que forem fiéis a Ele. No verso 12 do capítulo 3 do livro de Malaquias nós lemos: “Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos.”

 

Essa é uma grande promessa. Se formos fiéis e obedientes, Deus cumprirá o que prometeu. Nós como indivíduos, e a Igreja como um povo, seremos reconhecidos como as propriedades abençoadas de Deus em meio a todas a gentes.

 

Todos nos chamarão de bem-aventurados, ou seja todos nos reconhecerão como povo feliz. Que linda promessa.


 


 

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DE VOLTA PARA DEUS

Neumoel Stina

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As pessoas que não colocam a Deus no centro de sua vida sentem uma triste solidão. Você é uma destas pessoas? Você sente um vazio profundo dentro do coração? Sente falta de Alguém superior para preencher este vazio?

O título da palestra de hoje é: DE VOLTA PARA DEUS.

 

Como posso voltar para Deus? Milhões já fizeram a mesma pergunta. Muitos estão insatisfeitos com a vida, frustrados, desiludidos, e não encontram uma saída.

 

O pecado criou uma barreira. Uma inimizade no coração humano, contra os princípios do Reino do Céu, a ponto de criar até uma revolta, e por isso a pessoa acaba ignorando a Deus e vivendo sem Ele.

 

O livro de Efésios capítulo 2:12, descreve a infelicidade que existe nesses corações: “ Estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo.”

 

O apóstolo Tiago põe  cores fortes na linguagem, para descrever a   condição natural do ser humano:

“Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus?  Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus.” Tiago 4:4

 

A maior necessidade como seres humanos é encontrar o caminho de volta para Deus, o Criador. Este é o verdadeiro caminho para a felicidade.

 

E saber por nós mesmos que estamos em paz com o céu, e que entramos em harmonia com os princípios da justiça. Só assim poderemos ser felizes, tendo a paz verdadeira na mente e na alma.

 

Muitas pessoas vagueiam pela vida sem perceber que a real felicidade não está nas coisas materiais. Os bens materiais não preenchem o vazio que existe no coração e que só pode ser preenchido por Deus.

 

Sabemos  que Deus está chamando o mundo de volta a Ele. Esta é a  própria essência da Bíblia Sagrada. Até  pelo número de vezes em  que o amor de Deus está convidando, você pode perceber como é importante irmos na direção de Deus.

 

Podemos até dizer que as Escrituras Sagradas foram escritas justamente porque Deus deseja ver-nos de volta. Quer ver-nos restaurados à perfeição original e a felicidade que existia antes da entrada do pecado.

 

O Senhor Jesus contou a história de como um moço voltou para os braços do Pai. Ele ficou conhecido como o filho pródigo.

 

Antes de o Senhor contar essa história, alguns sacerdotes e teólogos da época acharam defeito no Senhor porque  comia com publicanos e essas pessoas eram consideradas de classe baixa pôr eles.

 

Mas Sua resposta foi: “Eu vos afirmo que há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.”  Lucas 15:10.

 

Assim amigo, se você deseja voltar para Deus, se nunca sentiu a paz real, ou se deseja voltar  a ter paz,  lembre-se que Ele o chama.

 

Não espere ser bom para depois ir a Deus. Venha a Ele como está. Se nós permitirmos, Ele Se encarregará de arrumar a nossa vida.

 

Devemos ir a Ele como estamos.  Ele nos diz: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei.” Mateus 11:28

 

Mesmo que estejamos sem fé, sem condições, desesperados, rebeldes e sem vontade, se quisermos ouvir, poderemos nos voltar para Ele: Deus nos chama: “Voltai, ó filhos rebeldes, eu curarei as vossas rebeliões.” Jeremias 3:22

 

Mesmo que a pessoa não queira voltar, mas gostaria de querer, poderá voltar, porque Deus a ajudará para que isso aconteça. O Espírito Santo sempre vai orientar a pessoa como chegar a Deus, e tudo o que for necessário o Senhor proverá: “E Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim mesmo.” João 12:32.

 

Querido ouvinte, se você abandonou os caminhos de Deus, venha porque Ele está chamando você. Se fez coisas erradas, se desperdiçou  oportunidades, se foi ingrato...ou se nunca sentiu  o desejo de voltar-se para Deus, venha agora meu filho!

 

“Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia não me esquecerei de ti.  Eis que nas palmas da minhas mãos  te gravei.” Isaías 49:15, 16.

 

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”  João 3:16

 

“Hoje  se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações. ” Hebreus 4:7

Que o infinito braço do amor de Deus circunde a você neste momento.

 


 


 

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LIBERTANDO-SE DO PODER DAS TREVAS

Neumoel Stina

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Você acredita em espírito malígno? Acha que ainda hoje Satanás aprisiona as pessoas?

 

Jesus expulsou demônios quando viveu aqui neste mundo. E isto ocorreu há muito tempo atrás. Será que em um mundo tão moderno como o que vivemos hoje, é possível ainda encontrar pessoas que ficam presas ao jugo satânico?

Satanás ainda possui a mente das pessoas, de tal maneira que elas fique transfiguradas?

 

O título da palestra de hoje é; LIBERTANDO-SE DO PODER DAS TREVAS.

 

De todos os desafios do ministério pastoral, talvez o maior deles seja enfrentar o poder das trevas quando manifesto em pessoas  endemoninhadas.

 

Jesus quando aqui andou, libertou muitos cativos do poder de Satanás. Há um relato impressionante registrado em Marcos 5:1-20, que também é repetido por Mateus e Lucas.

 

Ao contar essa história Marcos usa a expressão: “Um homem possesso de espírito imundo”. Marcos 5:2

 

Jesus  e os discípulos tinham saído de uma noite de tempestade no mar da Galiléia. Quando desembarcaram na terra dos gerasenos, o homem possesso saiu dos sepulcros, e quando de longe viu o Senhor, correu e O adorou.

 

Este tipo de adoração não foi o quebrantar de um coração arrependido aos pés do Senhor e Salvador Jesus Cristo.

 

Foi sim, uma maneira de solicitar que Deus, o Deus Criador e Eterno não o atormentasse, não o incomodasse.

 

O amanhecer em Gadara deveria ser muito bonito, como sempre é belo o amanhecer próximo ao mar.

 

Embora o Mar da Galiléia seja um lago de água doce, ele é tão grande que se parece realmente com o mar. Daí o nome Mar da Galiléia.

 

Porém algo de mais maravilhoso estava para acontecer. Era o amanhecer de uma nova vida com Jesus.

 

O endemoninhado vivia nos sepulcros, acorrentado, sem sossego, quebrava as cadeias, se machucava com pedras e andava de dia e de noite.

 

É exatamente isto que Satanás quer fazer com as pessoas. Ele deseja subjulgá-las e lançá-las no pó e na lama.

 

Era um quadro assustador, mas Jesus não correu, não fugiu porque Jesus é o  único que não foge na hora da aflição.

 

Depois de enfrentar o inimigo no deserto da tentação e vencê-lo, Jesus muitas vezes ainda teve que enfrentá-lo por amor às pessoas.

 

Jesus é vencedor. E não foi diferente na história daquele pobre homem, que mais parecia um animal que um ser humano.

 

Jesus expulsou todos aqueles demônios que eram uma legião. E os espíritos imundos entraram numa manada de porcos que pastavam por ali e os porcos, em número, de mais ou menos 2.000, se precipitaram no mar e morreram.

 

Penso que na moeda de hoje, uma manada com 2.000 porcos deveria custar bastante dinheiro.  Os donos dos porcos ficaram muito aborrecidos, porém a vida de um homem vale muito mais do que 2.000 porcos.

 

Deve ter sido maravilhoso quando aquele homem, antes um endemoninhado, agora tomado banho, trocando a roupa, penteando os cabelos, e se reunindo com sua família que há muito tempo o expulsara de casa.

 

O poder de Jesus, limpa do mal, traz novas esperanças. Agora não mais vivia nos sepulcros, nem vivia em cadeias, mas estava em casa com a família e o melhor, em liberdade. Liberdade das cadeias e sobre tudo,  liberdade das garras cruéis de Satanás.

 

Outra coisa, o homem queria acompanhar a Jesus, e viver ao Seu abrigo, mas Jesus o mandou para casa dizendo:

“Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti.” Marcos 5:19

 

E aquele homem tornou-se um grande missionário e proclamava em Decápolis tudo o que Jesus  lhe fizera.

 

O que será que ele pregava? Não sei dizer. Mas penso que deveria contar sua própria história de como Deus em Jesus teve misericórdia dele.

 

Ainda hoje, Jesus pode e quer transformar vidas. Como está a sua vida? Precisa de mudanças? Talvez você não seja como o endemoninhado, mas ainda assim necessita de Jesus.

 

Busque Jesus. Como você está. Ele o receberá e o transformará. Ele fará de você uma testemunha do Seu amor e do Seu poder. E sua vida se transformará em perfume suave, o perfume suave do Senhor Jesus.


 

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BÊNÇÃOS DO SOFRIMENTO

Neumoel Stina

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É possível louvar a Deus apesar do sofrimento? Será que o sofrimento pode trazer alguma bênção para o cristão? Será que é necessário que passemos por algum sofrimento para percebermos o plano de Deus para nossa vida?

 

O título da palestra de hoje é:  BÊNÇÃOS DO SOFRIMENTO.

 

Vivemos na terra de um inimigo, Satanás, que o Senhor Jesus Cristo chama de “o príncipe deste mundo”. (João 16:11) E enquanto esse inimigo estiver em ação,  haverá sofrimento para todos os homens.

 

Falando de sofrimento,  é bom deixar claro, aqui, que o autor do sofrimento é Satanás e não Deus. Satanás é o autor das doenças. Quando Jesus  curou a mulher que por dezoito anos andara encurvada, “sem de modo algum poder indireitar-se”, falou dela como uma filha de Abraão “a quem Satanás trazia presa”. Lucas 13:16

 

Quando lemos os dois primeiros capítulos do livro de Jó, podemos ver ali que Satanás provocou as calamidades que o feriram. O fogo que caiu do céu e queimou suas ovelhas, e o vento que fez desabar a casa em que estavam seus filhos, matando-os, poderiam parecer atos de Deus, mas na realidade Satanás era o seu autor.

 

Porém, muitas vezes nós mesmos somos culpados da doença e até da morte prematura, por não observarmos a leis que Deus deu para a preservação da saúde.

 

Ao paralítico que curou junto ao tanque de Betesda, Jesus disse: “. . .não peques mais ( isto é não violes mais as leis de Deus, morais e físicas), para que não te suceda coisa pior”. João 5:14

 

Que os maus sofram, é coisa fácil de entender. Mas que os bons também sofram, muitas vezes mais que os maus, é difícil de compreender.

 

Muitas vezes as pessoas perguntam: Porque o justo sofre? Porque sofre o homem que teme e ama a Deus? Será que Deus não tem poder para proteger os que O amam?  Sabemos que tem.

 

Mas, por estranho que pareça, os sofrimentos e aflições são parte do plano de Deus para Seus filhos. Em sua sabedoria, Ele permite a aflição a fim de nos aprimorar o caráter e nos preparar para o Lar de glória que tem para nós.

 

No que diz respeito ao sofrimento, o próprio Senhor Jesus Cristo não foi exceção. Com efeito, Cristo é chamado “o Príncipe dos sofredores”. “Era desprezado”, profetizou Isaías, “e o mais  rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso.

Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido”. Isaías 53: 3 e 4

 

Cristo foi hostilizado por Seus irmãos mais velhos; foi  perseguido pelos líderes religiosos durante o Seu ministério. Foi maltratado, no Seu julgamento, como nenhum outro homem foi. E por fim derramou a sua alma na morte para nos prover a salvação.

 

Assim como Cristo passou por provações, também seus seguidores devem passar pelo fogo das tribulações. Disse Jesus: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33

 

Passar por aflições é  parte da escola de Deus para os Seus filhos. Mas, ao enfrentá-las, devemos ter em mente que elas são instrumentos do Seu amor. “Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por Ele fores repreendido, porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo que recebe como filho.” Hebreus 12:6

 

O apóstolo Paulo foi outro exemplo de homem que muito sofreu. Na verdade, logo ao chamá-lo para ser o apóstolo dos gentios, Cristo disse: “. . .eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome”. Atos 9:16

 

Que benefícios nos vêm do sofrimento?

1. Primeiro: o sofrimento nos conserva humildes, dependentes de Deus. “e para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.” II Coríntios 12:7

 

Paulo assim escreveu, referindo-se ao “espinho  na carne” como sendo uma provável doença nos olhos, resultante da visão que ele tivera quando a caminho de Damasco. Mesmo pedindo para Deus o curar, não foi atendido. E Deus lhe respondeu “A minha graça te basta” II Coríntios 12.9

 

2. Segundo: As aflições por que passamos fazem-nos conhecer o nosso próprio coração. Elas nos revelam pontos negativos do nosso caráter, revelam os nossos defeitos. Então pelo apego ao Salvador, podemos vencê-los, crescendo em graça, aproximando-nos cada vez mais do alvo a nós proposto: “. . .sede vós perfeitos como perfeito é o vosso pai celeste.” Mateus 5:48.

 

3. Em terceiro lugar: As provações que nos sobrevêm fortalecem nossa fé. “. . .para que o valor da nossa fé, uma vez confirmado, muito mais precioso do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo”.  I Pedro1:7

 

4: Quarto: O sofrimento nos aproxima de Deus, firma-nos em Cristo. leva-nos a melhor entender os caminhos do Senhor, mais apreciar o Seu caráter; e mais amá-Lo. Após a noite de aflição Jó poderia dizer a Deus: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem”. Jó 42:5

 

Deus permite as aflições. Permite que Seus filhos sofram. Mas permite, para o nosso bem, e está conosco na tribulação.

 

Veja Sua promessa: “Quando passares pelas águas  eu serei contigo, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.” Isaías 43:2

 

Talvez você hoje, esteja passando por tremenda aflição, e não entenda porque Deus está permitindo  este sofrimento. É necessário então exercitar a fé na bondade e na sabedoria do Pai celeste.

 

É necessário lembrar que Ele visa o nosso bem presente, e o nosso bem eterno. Lembrar também que Ele está conosco na prova.

 

E passada a prova, entenderemos melhor os altos desígnios do fiel Salvador. Confiemos nEle, demonstrando o nosso amor.

 

Depositemos  nEle nossa confiança, nossa fé.

 

Eu quero hoje reafirmar  minha fé em Deus. E você amado ouvinte gostaria de firmar sua fé na pessoa de Jesus?


 


 

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VOCÊ PODE CONFESSAR SEU PECADO

Neumoel Stina

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Muitas pessoas tem dificuldade de confessar suas faltas.

Você já percebeu como é difícil admitir um erro? Como é difícil ter que pedir perdão por algum erro cometido? Para você é fácil admitir que está enganado e que não é dono da verdade?

 

O título da palestra de hoje é : VOCÊ PODE CONFESSAR SEU PECADO.

 

Por natureza o ser humano tem dificuldade de enfrentar seus erros. Ninguém gosta de se sentir culpado.

 

O problema  do ser humano é sempre o mesmo. Ninguém gosta de ser flagrado. Ninguém gosta de ser culpado. E para isso usa todos os meios possíveis para escapar. Você notou que a palavra pecado está sendo riscada do nosso vocabulário? Não seria porque a humanidade está desconhecendo ou rejeitando a lei moral dos Dez Mandamentos?

 

Um outro grande problema é o materialismo. Estamos também tão preocupados com a nossa sobrevivência, com os problemas do dia a dia, na escola, no trabalho, e mesmo em casa, ter que por alimento sobre a mesa cada dia.

 

A dispensa e a geladeira estão vazias, e tantas outras coisas que não temos tempo para pensar em temas realmente relevantes.

 

E ao mesmo tempo somos invadidos por um vazio esquisito e não temos a paz que gostaríamos. A essa altura costumam entrar hábitos e vícios que procuram abafar até a voz da própria consciência.

 

Por isso  as pessoas afirmam que são boas e corretas, e dizem: eu, se não puder fazer o bem, o mal eu não faço. Não “percebem” nada de errado em suas vidas, mas com facilidade enxergam defeitos nos outros.

 

Uma dessas pessoas conversando com um cristão disse: Eu não  sinto nenhum peso do pecado como vocês dizem. Eu sei porque disse o religioso: Quando você carrega um balde de água você sente o peso da água, certo? Mas quando mergulha em uma piscina não sente o peso, porque está no meio da água. Quem vive mergulhado no pecado já não sente mais.

 

 O declínio dos padrões morais e a pressão da cultura  através dos meios de comunicação exercem uma lavagem cerebral capaz de cegar  e  anular  de certo modo até as convicções pessoais, e tudo é visto como natural, dispensando qualquer tipo de revisão do comportamento ou reflexão sobre os valores éticos.

 

Seria muito próprio saber o que Deus pensa! Depois de lermos as Escrituras Sagradas percebemos os padrões que  Deus espera de nós:

“Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal.

 

Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas. Vinde então, e argüi-me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.” Isa.1:16-18.

 

A Bíblia nos garante a seguinte promessa: “Assim como  está longe o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.” Salmo 103:12.

 

Um estudante de Teologia foi convidado a fazer um sermão em uma Igreja onde havia uma senhora de quem se dizia que Deus a amava muito e lhe contava tudo o que ela perguntava para Ele.

 

 O jovem pregador duvidou da capacidade dessa senhora, mas fez o seguinte teste: Perguntou, é verdade que Deus conta  para a senhora tudo o que deseja saber? Ela respondeu: é verdade pastor. Deus me conta tudo o que peço a Ele. Muito bem, disse o rapaz. Agora quero que a senhora pergunte a Deus, qual o pecado que eu cometi quando comecei a fazer o curso teológico. Eu já me arrependi do que fiz, mas desejo que a senhora pergunte a Deus qual era o pecado. Assim vou acreditar na senhora.

 

Terminada a pregação o moço  veio até essa senhora e perguntou: Como é? Deus contou para a senhora, Deus respondeu a sua pergunta? Ele Se comunicou coma a senhora? Ela respondeu: Sim, Ele Se comunicou comigo. E  o que Ele contou para a senhora? Ele disse o seguinte: Que desde o início do culto, Ele procurou  lembrar qual o pecado que você tinha cometido, mas Ele disse que não estava conseguindo Se lembrar.

 

Graças a Deus, podemos confessar todos os nossos pecados diretamente a Ele e Ele promete esquecer-Se e lançar esses pecados no fundo do mar.

 

Louvado seja o Senhor, porque a Ele podemos confessar os nossos pecados e poderemos estar certos de  que seremos tratados com o maior respeito. “Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.” Jeremias 31:34

 

Talvez a maior razão que temos para confessar nossos pecados seja a que encontramos em I João 1:9: “Se confessarmos nossos pecados Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar”.

 

Meu filho não precisamos esconder de Deus os nossos problemas, os nossos pecados. Abra o jogo com Ele e você vai sentir uma paz maravilhosa, uma sensação de alívio. Vai ter um novo animo, vai se sentir uma nova pessoa.

 

Você pode confessar seu pecado. Jesus continua chamando: “Vinde a mim todos os que estais cansados e eu vos aliviarei:”

 


 


 

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A MENSAGEM DA CRUZ

Neumoel Stina

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O que significa a cruz de Cristo para você? Você compreende realmente a mensagem da cruz?  Ela ocupa seu pensamento em alguma parte de seu dia? Este é o grande assunto da sua vida? O tema de hoje é: “A MENSAGEM DA CRUZ”.

 

A sombra da cruz estendeu-se do Éden perdido ao Calvário. Ela era vista nos cordeiros imolados da era patriarcal e nos serviços do santuário hebreu. O sacrifícios de animais apontavam para a cruz. A cruz do Calvário, a Cruz de Cristo.

 

Muito cedo, em Sua vida, Jesus entendeu que aqueles sacrifícios simbolizavam a Sua morte. Durante o Seu breve ministério de três anos e meio, Jesus revelou aos discípulos que deveria padecer e ser morto.

 

Toda a obra que  Cristo fez, ensinando e curando, Ele fez com a consciência de que  viera ao mundo,  para o supremo fim de morrer pela humanidade.

Chegou por fim a grande hora. Jesus se dirige para Jerusalém, come a páscoa com os  Seus discípulos, institui a Santa Ceia, discorre sobre importantes temas e então, com alguns discípulos, entra  no horto do Getsêmani.

 

Naquele tranquilo retiro Ele contemplaria o preço a ser pago pela redenção do homem. Ao considerar o sacrifício pelo qual teria que passar, a Sua humanidade como que recua diante de tremenda prova.

 

A Bíblia declara que três vezes Jesus rogou : “Meu Pai: Se possível passe de mim este cálice!” Mateus 26: 36-46. O Salvador sofre intensamente. A agonia que  domina e faz o Seu suor se tornar “como gotas de sangue”. (Lucas 22:44).

 

Alí mesmo no jardim Jesus é preso e levado aos dirigentes religiosos, que numa farsa de julgamento, O condenam à morte. O procurador romano ratifica a sentença. Então Ele é conduzido ao Calvário, pregado numa cruz e levantado entre salteadores.

 

Que quadro impressionante! O inocente Filho de Deus sofrendo num madeiro, entre criminosos comuns! A própria natureza simpatiza com o seu Autor: o Sol se recusa a brilhar e densas trevas cobrem a região; a terra treme e as rochas se fendem.

 

No auge do Seu sofrimento o Salvador exclama: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? ” Mateus 27:46. Esse brado de Jesus vem de sentir-se abandonado por Deus. A luz da presença do Pai fora dEle retirada.

 

Durante aquelas negras horas, na cruz, Jesus se fizera pecado. A Bíblia diz: “Àquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós.” II Coríntios 5:21. Jesus assumia a culpa do mundo - os pecados de toda a humanidade em todos os tempos, incluindo os teus pecados e os meus pecados também.

 

A Bíblia declara: “O Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos.” Isaías 53:6. E em I Pedro 2:24 nós lemos: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro os nossos pecados, para que nós mortos aos pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados”.

 

O pecado é a rebelião contra o Céu e traz em si a separação de Deus. Assumindo o pecado do homem, Jesus sofreu o que o homem teria que sofrer por ter pecado, ser abandonado por Deus.

 

Esta é a mais tremenda experiência em que pode sobrevir a um ser humano. O afastamento da presença de Deus. A consciência de separação do Pai, e o senso do abandono, envolveram Jesus em densas trevas e produziram nEle angústia tal que jamais será plenamente compreendida pelo homem. Essa dor moral em muito excedia o Seu sofrimento físico, e provocou a morte de Jesus em poucas horas. Ele morreu de coração quebrantado.

 

E isso Ele fez voluntariamente. Não porque os líderes religiosos quisessem. Não porque O forçaram. Quando Pedro usou a espada para defendê-Lo, no Getsêmani, Jesus o repreendeu, com as palavras: “Acaso pensas que não poderia rogar ao meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos? ” Mateus 26:53. 

 

Poderosos anjos de Deus - milhares deles - estariam ao Seu lado para o defender, se o quisesse. Mas, por Sua livre escolha, Jesus Se deixou prender, e amarrar e maltratar; deixou-Se pregar à cruz, na qual morreu pelo pecador.

 

Foi por amor que Jesus tudo sofreu. O amor de Jesus transcende o nosso entendimento. Nós amamos os que nos amam. Ele amou seus inimigos. Em Romanos 5:8 nos é dito: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós sendo nós ainda pecadores.”

 

A cruz de Cristo não é só o instrumento de Deus para a expiação do pecado. Nela, Jesus de fato pagou a pena dos nossos pecados.

E se aceitarmos o que Ele fez, se O aceitarmos como Salvador pessoal, Deus considera expiada a nossa culpa; e nos perdoa e nos salva.

 

Mas, a cruz é mais que isto. Ela é o supremo argumento de Deus para que confiemos nEle e para que voltemos a Ele. Pois é o monumento do amor - do amor divino.

 

Toda história sagrada é a história do amor de Deus para com Seus filhos. Mas, na cruz esse amor se sublima. O Calvário foi em nosso benefício. A morte de Jesus não deve ser encarada como um mero acontecimento histórico, para ser conservado nos livros e lembrado uma vez por ano.

 

Sua morte deve ser comemorada cada dia, pelos que amam o Salvador.

Naquele dia escuro, Jesus expiou a culpa de todos os nossos pecados e abriu  a porta do Céu, para você e para mim.

Se você fosse o único habitante da terra, Jesus morreria, faria tal sacrifício de amor, mesmo que fosse  somente por você.

Eu desejo convidar você agora para entregar a Jesus a sua vida, como um  gesto  de amor.

Dê, a Cristo hoje, o seu coração. E Ele verá que o Seu sacrifício não foi em vão. Este é o verdadeiro significado da Cruz do Calvário. É a mensagem da cruz alcançando os corações.

 

Jesus está esperando por você...

 


 


 

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AS TRÊS CRUZES DO CALVÁRIO

Neumoel Stina

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Um menino viajava de carro com seu pai, numa perigosa estrada. Ficou impressionado com tantas cruzes ao longo do caminho. Perguntou ao pai: Pai porque há tantas cruzes aqui? O pai respondeu; cada uma destas cruzes meu filho, representa alguém que morreu.

 

E você, fica impressionado, quando vê uma cruz à beira do caminho? A cruz sempre lembra a morte.

 

Hoje vamos falar das três cruzes do Calvário. Na Bíblia lemos: “Quando chegaram a lugar chamado Calvário (que quer dizer caveira), ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda.” Lucas 23:33

 

Tentemos imaginar a cena: Depois de ter sido julgado injustamente e condenado, Jesus foi crucificado, como criminoso comum, entre outros criminosos.

 

Uma grande multidão formada por autoridades, soldados e povo comum, presenciou a cena. Havia três cruzes no Calvário, e na cruz central estava um Homem especial, o Senhor Jesus Cristo.

 

Parece que a multidão não estava  muito preocupada com os outros dois criminosos. É certo, eles haviam cometido delitos e mereciam pagar o preço de suas faltas. As atenções, no entanto, estavam voltadas ao homem Jesus, na cruz do centro.

 

Vamos dar um nome à cada cruz. A cruz central chamaremos de Redenção; à da esquerda, Rejeição e à da direita, Aceitação. Na cruz central, Jesus Cristo morria como oferta pelo pecado; na cruz da direita, um ladrão morria para o pecado;  e na cruz da esquerda, outro ladrão morria; mas em seus pecados.

 

Meditemos um pouco na cruz que tem o nome de Rejeição. Nela estão representados todos os que buscam alcançar sua salvação por esforços pessoais.

 

Nela estão aqueles que como as autoridades dizem:

“Salvou aos outros; que se salve a si mesmo, se é, de fato, Cristo de Deus, o escolhido”. Lucas 23:35. Lá também estão outros, como o soldado, e dizem: “Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.” Lucas 23:37.

 

Na cruz da Rejeição estão aqueles que como o ladrão dizem: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também.”  Lucas 23:39

Todos aqueles que buscam a salvação pelos seus próprios esforços, estão nesta cruz, a cruz da Rejeição.

 

A parte mais triste da história do ladrão que estava sobre a cruz, ao lado de Jesus, é que ele se perdeu, tendo a salvação ao alcance de suas mãos, bem ao seu lado. Tão perto de Jesus e da Salvação, mas ainda assim, totalmente perdido.

 

Na cruz central, Jesus Cristo, o Homem perfeito, oferecia um sacrifício perfeito para redimir todos pecadores.

 

À direita de Jesus estava o “bom ladrão”, como é chamado. É muito estranho dizer: “bom ladrão”. Pois bem, se este não era, tornou-se um “bom ladrão”, isto é, deixou de ser ladrão para ser um homem bom.

 

Enquanto as horas passavam, ele procurou sair do tempo e avançar rumo à eternidade. Ele teve uma antecipação do juízo final e sentiu-se perdido diante de Deus.

 

Tomou tempo para reflexionar sobre sua vida de pecado e chegou à conclusão de que merecia a “pena capital.” 

 

Impressionado com a postura, o equilíbrio e o controle de Jesus sentindo tanta dor, sofrimento e tortura, ao ver seu colega zombar dizendo: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também” (Lucas 23:39), não suportou o peso da consciência e disse:”Nem ao menos temes a Deus estando sob igual sentença? Nós na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez.” Lucas 23:40, 41.

 

O ladrão da cruz da Aceitação, aceitava e reconhecia a pena de seus crimes, mas não estava preparado para além da morte. Agora não mais temia os parentes, amigos, juízes nem a nação toda.

 

Estava preso, crucificado, não podia fazer nada a não ser pensar e falar. Naquelas horas de sofrimento ele teve um lampejo do Altíssimo na pessoa do Senhor Jesus, e espontaneamente clamou: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.” Lucas 23:42.

 

Como estas palavras devem ter tocado o coração de Jesus. Em meio à zombaria, ao escárnio e irreverência, alguém o chamou Senhor. Era a sua última esperança, sua última oportunidade.

 

O jovem na cruz da  Aceitação, não,podia ir à sinagoga confessar seus pecados; não podia procurar aqueles de quem furtara para pedir perdão e devolver o furtado. Não podia ser batizado. Nada podia fazer senão exercer a fé, e fé em Deus. Isto ele fez, e graças a Deus, foi salvo.

 

O ladrão esperou ansioso por uma resposta, e esta veio de pronto. Então Jesus disse: “Na verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso.” Lucas 23:43. E assim somente por crer, o ladrão convertido recebeu a certeza da vida eterna.

 

Naqueles últimos momentos de sua vida recebeu o perdão de todos os pecados e a certeza da salvação.

 

No calvário havia três cruzes: No centro, Jesus Cristo com seus braços abertos, como que abraçava o mundo todo. Todos os pecadores, num gesto de convite, amor e salvação.  O homem, Jesus Cristo, morria para pagar os preço dos pecados de todos os homens.

 

O seu corpo estendido entre o Céu e a Terra bem significava que Ele era e é o elo de ligação entre Deus e o homem.

 

O pecado trouxera a separação, ruína e morte. Jesus Cristo restabeleceu a ligação entre o céu e a terra, fazendo com que o homem e o seu Deus pudessem estar reconciliados e unidos de novo.

 

No Calvário havia outras duas cruzes além da de Jesus. Em um dos lados, um homem pendurado na cruz da Rejeição, morria sem fé, sem esperança e sem Deus. Morria perdido, em seus pecados, sem perdão, estava perdido para sempre.

 

Este homem tivera as mesmas oportunidades que o outro, mas não aproveitou, e finalmente morreu, completamente perdido.

 

Na outra cruz, a da Aceitação, um homem lutava com a consciência. Todo o mal de sua vida lhe era patente e conhecido. Ele se sentia perdido e desesperadamente só, abandonado por todos.

 

Então teve certeza de que aquele que estava ao seu lado era o Messias, o Salvador do Mundo, sua única esperança. Ele creu no Messias, entregou-se a Ele, pediu-lhe perdão e foi aceito.

 

Cada um de nós é colocado hoje numa posição de escolha: ou aceitamos a salvação que nos é oferecida em Cristo ou rejeitamos este oferecimento. Tudo depende de nossa escolha; mas sobre nós repousam as consequências de vida eterna ou perdição.

 

No Calvário havia três cruzes: Uma da Redenção onde Jesus deu Sua vida por nós. Nas outras duas, dois homens lutavam: Um aceitou a salvação, entregando-se a Jesus. Outro rejeitou a Cristo e perdeu a Salvação.

 

Que Deus nos ajude a escolhermos a Cristo hoje, agora mesmo para podermos herdar a vida eterna.

 


 


 

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O DEUS DE AMOR

Neumoel Stina

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Você acredita que Deus tem amor para com os pecadores? E que Deus estende o Seu amor a todos os homens, sem distinção?

 

Na Palestra de hoje, que tem como título: O DEUS DE AMOR, veremos que Deus nos oferece um amor incondicional.

 

Na Bíblia Deus é apresentado como um Pai compassivo que trabalha pelo bem de Suas criaturas.

 

Um dos vislumbres do caráter de Deus é a revelação feita a Moisés no deserto do Sinai. Moisés desejou ver a face do Senhor. Embora o Senhor não lhe pudesse conceder tal privilégio, consentiu em passar próximo do lugar em que Moisés estava e proclamar o Seu caráter.

 

Nós lemos na Bíblia: “Passando pois o Senhor perante a sua face, clamou: Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em misericórdia e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão, e o pecado; que ao culpado não tem por inocente.” Êxodo 34: 6, 7.

 

esta: Deus descrito pelo próprio Deus - Deus de misericórdia, de beneficência e que perdoa a transgressão. Que Deus maravilhoso.

O amor e a misericórdia de Deus foram amiúde realçados no relatório que encontramos na Bíblia. Nós vemos o amor e a misericórdia, no trato para com Adão e Eva.

 

Nossos primeiros pais haviam pecado. Introduziram no mundo o estranho elemento da rebelião contra o Céu. A justiça exigia castigo. Deus Se manifestou para dizer que o par culpado devia sofrer numa terra sob maldição e afinal voltar ao pó de que foram tomados.

 

Antes, porém, de pronunciar a triste sentença, o Senhor lhes trouxe esperança. Na Bíblia lemos a declaração de Deus: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a sua semente e a tua semente: esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gênesis 3:15

 

A mão do Todo Poderoso moveria uma ação contra o Mal. Na semente da mulher - um descendente daquela a quem Satanás enganara, o Senhor Jesus Cristo - Deus proveria um Salvador capaz de esmagar a serpente e desfazer o mal que fora consumado.

 

Correram os séculos e a planta do pecado, crescendo e frutificando, arruinava quase que totalmente a raça humana. “A maldade do homem se havia multiplicado na  terra, e que era continuamente mau todo o desígnio do seu coração.” Gênesis 6:5

 

De novo Deus se interpõe e anuncia o dilúvio. Mas antes da execução do drástico plano, o Senhor dá 120 anos de graça àquela  geração.

Durante esses anos Noé - “o pregador da justiça”- anunciou o dilúvio e chamou os homens ao arrependimento.

 

Um grande barco foi construído para salvar os que cressem. Nem mesmo a excessiva corrupção daqueles homens fechou a porta da misericórdia: Deus Lhes deu tempo, deu-lhes aviso, deu-lhes oportunidade de salvação.

 

Em todo o Antigo Testamento encontramos provas e evidências do amor e paciência de Deus, aos discorrermos as páginas de tão maravilhoso Livro.

 

No Novo Testamento constatamos que Deus se revela em Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. “Ninguém conhece o Pai”,  disse Jesus,  “senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Mateus 11:27.

 

Todos os aspectos da vida e da obra de Cristo, são maravilhosos. Mas o que mais impressiona é o Seu amor para com os homens, e a Sua constante preocupação em tornar felizes as Suas criaturas.

 

Em Mateus 9:36, lemos: “E vendo a multidão, teve grande compaixão delas, porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não tem pastor.” E em Mateus 14:14 nos é declarado: “E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e foi possuído de íntima compaixão para com ela e curou os seus enfermos.”. Cristo se preocupa com as necessidade físicas do homem.

 

O interesse de Jesus não se limitava às multidões, mas tinha como principal objeto, o indivíduo. Certa ocasião Ele ordenou aos discípulos que passassem para o lado oriental do mar da Galiléia.

 

Enquanto atravessavam o lago, levantou-se uma forte tempestade, que, não fora pela presença de Cristo, o pequeno barco teria afundado.

 

Tão logo Jesus pisou a terra do lado oriental, veio ao Seu encontro um endemoniado,  era a pior cena possível. Na Bíblia lemos o relato, falando desse homem: “O qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeia podia alguém o prender; porque tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões em migalhas, e ninguém podia amansar. E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes, e pelos sepulcros, e ferindo-se com pedras.” Marcos 5: 3-5.

 

Jesus curou esse homem. Mas pelo fato de que a sua cura envolveu a perda de dois mil porcos que pastavam perto - nos quais Jesus permitiu entrassem os demônios expulsos do homem - os moradores de Gadara pediram ao Senhor que Se afastasse dali. Isto Ele fez, voltando para o lado ocidental do lago.

 

Toda aquela incomoda viagem, para a qual foi posta de lado a multidão que O buscava na Galiléia, e foi tão somente para ajudar aquele homem. Que amor grandioso!

 

O interesse de Deus pelo indivíduo é realçado pelas palavras de Jesus: “Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.” Lucas 15:7.

 

A suprema demonstração do amor de Deus, se vê porém, no sacrifício de Cristo. A Bíblia nos diz: Mas, Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. Romanos 5:8

 

Cristo, a Majestade do céu, trocou o trono pela manjedoura. Tornou-se um homem como nós. Ficou sujeito às mesmas paixões  aos mesmos perigos. Por fim, Ele sofreu por nós.

 

No Getsêmane a  Sua angústia pelos pecados do mundo, foi além do que podemos compreender.

Tudo isso, nos leva a crer que Deus nos ama profundamente. Ele ama a mim e você, amigo ouvinte.

Qualquer que seja a sua condição, você é precioso aos olhos de Deus.

Ele quer a sua salvação.

Ele quer o seu bem eterno.

 

Vem ao Salvador Jesus Cristo agora. Entrega a Ele os seus caminhos, a sua vida, o seu coração. Ele diz: “O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” João 6:37

 


 


 

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O DIA DA SALVAÇÃO

Neumoel Stina

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Você crê que Deus tem um plano que objetiva salvar?

Confia que uma pessoa possa viver eternamente com Jesus?

O que é Salvação? Você acredita no processo da Salvação? Acredita que Cristo nos salva do pecado? Você crê que chegará o dia quando a Salvação não estará mais disponível?

 

O tema da palestra de hoje é : O DIA DA SALVAÇÃO.

 

Alguém disse que salvação é o completo processo pelo qual  Cristo nos livra e redime do pecado, traz-nos de volta ao lar, e põe-nos a trabalhar para Ele. Mas isto não é tudo.

 

Podemos acrescentar que a salvação inclue também livramento dos males deste mundo,  ressurreição, imortalização do povo de Deus, e a renovação da própria terra, que se tornará o lar dos remidos.

 

Certa vez Jesus disse: “porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” Lucas 19:10.

 

Não somente o homem havia se perdido, mas também a Terra – o mundo maravilhoso em que o homem havia sido originalmente colocado.

 

Com Sua morte, Cristo tomou posse novamente, comprou de volta o que foi perdido, inclusive a própria natureza. O apóstolo Paulo diz:

 

 

“Porque sabemos que toda criação geme. . . e não só ela, mas,  também nós. . . igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.” Romanos 8:22, 23

 

O Senhor Jesus Cristo, levou uma coroa de espinhos – os espinhos eram símbolo do pecado e seu efeito sobre as coisas criadas e sobre o homem.

 

O profeta Isaías diz: “Porque assim  diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor e não há outro.” Isaías 45.18.

 

Um dia a terra será habitada por um raça redimida, santa e imortal. Somente então, a salvação será terminada no seu completo sentido.

 

Salvação na verdade é saúde – cura do mal do pecado e tudo o que ele envolve. No princípio Deus fez o mundo perfeito. Criou o homem reto, mas o homem caiu em pecado, desobedeceu a Deus, rebelou-se contra o governo divino.

 

A Bíblia diz que “pecado é a transgressão da lei”. I João 3:4.  E lemos também em  Romanos 6:23 que “o salário do pecado é a morte.” O salário do pecado não é apenas morte física, mas também morte espiritual, separação de Deus.

 

Que esperança há então para os pecadores? A Bíblia diz que Cristo veio para trazer esperança.

 

“Fiel é a palavra e digna de toda a aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” I Timóteo 1:15. Estas palavras foram escritas pelo apóstolo Paulo.

 

Esta foi a obra de Cristo no mundo; esta foi a razão por que Ele veio – para salvar pecadores. Na Bíblia lemos: “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” Mateus 1:21

 

Jesus tornou-se nosso Salvador porque Ele morreu pelos nossos pecados. Tomou o nosso lugar para que todos os que O aceitarem como Salvador, sejam recebidos por Deus como se eles próprios tivessem morrido por seus pecados.

 

Nós lemos: “Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim que:  se um morreu por todos, logo todos morreram.” II Coríntios 5.14. Em outras palavras: Cristo tomou o meu lugar, o teu lugar.

 

Quando aceitamos a Cristo como nosso Salvador, nós o fazemos mediante a fé. Em Efésios 2:8 encontramos: “ Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus.”

 

A graça é um favor imerecido de Deus, que nos renova, nos cria de novo, justifica-nos, livrando-nos dos fardos do pecado e da miséria; e dá-nos forças para viver para Cristo no mundo. É pela fé que nos apropriamos da salvação que há em Cristo.

 

A salvação é digna da nossa maior atenção, do mais diligente estudo do Livro de Deus. Quando aceitamos o sacrifício de Jesus no Calvário nos tornamos cristãos, e se somos cristãos podemos dizer que somos salvos.

 

Quando vamos a Cristo e aceitamos seu sacrifício expiatório, e abandonamos os velhos hábitos e os pecados antigos, nós somos Justificados, ou seja nos tornamos justos diante de Deus.

 

Então, por uma vida diária de obediência, andando em harmonia com o Seus mandamentos, estamos sendo Santificados pelo poder e presença do Espírito Santo.

 

E na segunda vinda de Cristo, seremos Glorificados, se permanecermos fiéis até o fim. Então a salvação será completada no reino da glória.

 

Cristo não aparecerá a segunda vez para morrer na cruz, mas aparecerá sem pecado, isto é, não mais para tratar com o pecado. Ele virá para consumar a salvação.

 

O dia da salvação começou quando Deus no princípio, ofereceu aos homens a salvação simbolizada pelo sacrifício sangrento.

 

Abel, filho de Adão, ofereceu tal sacrifício, e através dos séculos a salvação foi oferecida aos homens mediante sacrifícios semelhantes.

Então, de maneira plena, Cristo ofereceu a salvação através de Sua própria pessoa, quando andou entre os homens e provou a morte na cruz.

 

Isto foi seguido da pregação do Evangelho pelos apóstolos. Desde aquele dia até hoje a salvação tem sido mais e mais difundida. O oferecimento da salvação está sendo feito em  todo o mundo.

 

Jesus disse: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura.” Marcos 16:15. O Evangelho são as boas novas do oferecimento, por parte de Deus, da salvação para os pecadores; pois a Escritura diz que o homem é salvo do poder e da condenação do pecado já nesta vida; e no dia  final será salvo dos efeitos do pecado – a tristeza, a dor e a morte.

 

Para todos nós o tempo de graça é curto. É somente enquanto estamos vivos que podemos decidir pelo Evangelho  ou  contra ele. Por isso  o apóstolo diz: “eis aqui o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.” II Coríntios 6:2.

 

Enquanto podemos tomar decisões é que existe para nós o dia da salvação.

A fragilidade de nossa vida também traça um círculo ao nosso redor, e nos diz: “Eis aqui agora o dia da salvação. Decide hoje”.

 

Deus ajude a você, prezado amigo ouvinte a dizer Sim à voz do Espírito de Deus, que hoje o chama para a Salvação.

 


 


 

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O PERIGO DE DEIXAR PARA DEPOIS

Neumoel Stina

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Você já entregou o seu coração à Jesus? Ou você acha que mais tarde será um bom momento? Acha que deve viver a vida, e só depois entregar à Jesus o seu coração?

 

O título da palestra de hoje é: O PERIGO DE DEIXAR PARA DEPOIS, e é uma conversa de coração a coração com os nossos ouvintes que ainda não se entregaram a Deus.

 

Provavelmente muitas pessoas, reconhecem que as Escrituras são a verdade, que o caminho do Senhor é o caminho da justiça. Têm o propósito de entregar a vida a Deus e trilhar o caminho do Senhor, mas, adiam a decisão.

 

Deixam para mais tarde a entrega ao Salvador. Pensam, que amanhã, as circunstâncias serão mais favoráveis.

 

Alguns dizem: Sempre há oportunidade no futuro. Outros acham que ainda não têm muita vontade, e que Deus um dia vai, como que força-los a serví-Lo. Outros, pensam que mesmo depois da morte há oportunidade de salvação.

 

Mas, a palavra de Deus a todos os homens é: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações”. Hebreus 3:15. E ainda lemos em II Coríntios 6, o verso 2: “Eis agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.”

 

Ninguém de nós põe em dúvida a sabedoria de Cristo e o Seu interesse pelo bem presente e eterno de cada pessoa. Pois aqui está a Sua palavra a este respeito: “ mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas (as coisas necessárias à nossa vida) vos serão acrescentadas”. Mateus 6:33

 

O Reino de Deus,  e a justiça de Deus,  devem constituir o supremo objetivo da vida. Devemos buscá-los primeiro, antes de tudo mais. Devemos buscá-los no tempo presente, no tempo que dispomos hoje, agora. O amanhã não nos pertence.

 

É perigoso deixar para depois, no que diz respeito à vida futura.

1. Em primeiro lugar é perigoso, porque apenas um momento de tempo nos separa da eternidade. O apóstolo Tiago escreve: “Eia pois agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucro. Vós  não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como uma neblina que aparece por um instante, e logo se dissipa. Em vez disso devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.” Tiago 4: 13-15.

 

A vida é incerta e depois da morte não há salvação. A morte é a cessação da vida. Os mortos voltarão a existir na ressurreição final, mas, para receber o galardão. Uns a vida eterna, outras a morte eterna.

 

O Senhor Jesus Cristo disse: “Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.

 

E os que fizeram o bem sairão para a vida; e os que fizeram o mal para ressurreição da condenação.” João 5:28, 29.

 

2. Deixar para depois é perigoso porque o coração pode ser endurecido, e resistir ao chamado. Cada resistência ao apelo do Céu torna mais fácil a resistência seguinte. Cada rejeição torna mais difícil a aceitação do Senhor, mais provável a seguinte rejeição. Isto é uma lei natural. O que fazemos uma vez é mais fácil de fazer outras vezes.

 

O pecado tem poder de enganar. Ele dá impressão de segurança. Faz o homem sentir que pode esperar. O pecado leva o homem a resistir à voz de Deus, vez após vez, e ao endurecimento do coração.

 

Em Romanos 7.11, nós lemos: “Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou.” E mais: “Que, quanto ao trato passado vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano.” Efésios 4:22.

 

Há pessoas que dizem: Eu já quis servir a Deus, hoje não quero mais. Tais pessoas reconhecem a beleza do caminho do Senhor, mas perderam o desejo de andar nele.

 

Para os que estão em tal condição, ainda há esperança. Clamando a Deus serão atendidos. Deus dará “ tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.” Filipenses 2:13

Mas “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações.”

 

3. Há perigo em deixar para depois, porque vem vindo o dia em que a obra da salvação será encerrada, e a porta da graça de Deus será  para sempre fechada.

 

Em Apocalipse no capítulo 22, nos versos 11 e 12 lemos: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e que está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda. E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.”

 

O decreto divino pondo fim à obra do Evangelho, entrará em vigor pouco antes da volta de Cristo. Os sinais da volta de Cristo têm seu cumprimento nas condições atuais do mundo. O fim do reino do pecado está perto. O Senhor Jesus não tardará a voltar.

 

Muitos crêem que Deus é demasiado misericordioso para deixar de salvar. Realmente, Deus é misericordioso. A Bíblia diz que Ele “é muito misericordioso o bondoso.” Tiago 5:11

 

Quando Jesus esteve aqui na terra,  Ele disse: “O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei for a”. João 6:37.

 

Todo o que vai a Deus com sinceridade de coração alcança socorro.

Mas, Deus tem um tempo para todas as coisas. Ele tem o Seu “ano aceitável” (Lucas 4:19), um tempo de graça para todo pecador. Findo esse tempo, terminará  a obra de salvação.

 

Querido amigo ouvinte: Deus o chama. Jesus espera você de braços abertos. Pode ser que você  ainda está adiando a sua entrega a Ele.

 

Mas é bom lembrar que há perigo em demorar. Decida então agora ficar ao lado de Jesus. Não tenha medo do futuro. Deus ficará sempre ao seu lado, segurando sua mão, o abraçando e carregando-o no colo, se assim for preciso.

 

Dê hoje mesmo o seu coração a Jesus.

Deus diz: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.” Isaías 55: 6,7.

 


 


 

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Somente Para os Derrotados

Neumoel Stina

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Alguns sentimentos vão além da compreensão humana. E as coisas pioram ainda mais quando tentamos expressar esses sentimentos com palavras.

Você já foi derrotado alguma vez? Algumas pessoas dizem que melhor e chorar na derrota do que nunca ter lutado.

Melhor é a tristeza de não ter vencido do que a sensação de não ter lutado.

Mas, será que realmente as pessoas ficam contentes com as derrotas?

Alguém já passou você pra traz?

O título da palestra de hoje é: SOMENTE PARA OS DERROTADOS.

 

Vivemos uma vida de busca, de procura. Buscamos todos os dias, algum tipo de realização. Realização profissional, pessoal, no amor, mas sobretudo, no campo espiritual.

 

Jesus era um comunicador por excelência. Conhecia as leis da comunicação, e sempre fazia uso delas. Quando Ele conversava com as pessoas, usava a linguagem delas, falava sobre a realidade que elas viviam.

 

Ao conversar com os construtores de casas, Ele dizia; “Eu sou a Pedra-de-esquina.” Eles trabalhavam com isso, eles viviam isso todos os dias. Sabiam que a pedra de esquina, era a primeira pedra colocada quando se construía um muro, ou uma parede.

 

A pedra de esquina delimitava com seus cantos, a direção e a posição em que as outras pedras deveriam ser colocadas. Quando Cristo disse isto, eles entenderam, que se Ele era a pedra-de-esquina, a primeira pedra, a pedra guia, eles deveriam segui-Lo.

 

Ao conversar com pastores de ovelhas, Ele dizia “Eu sou o Pastor e vocês são as ovelhas.” E eles entendiam que se caíssem em um desfiladeiro, Cristo estava pronto para trazê-los de volta. Que se eles se  perdessem no caminho, incansavelmente Cristo iria procurá-los. Que se eles se ferissem, Cristo estava pronto para carregá-los no colo.

 

Naqueles dias, a pesca era um importante meio de sobrevivência. Vários discípulos de Jesus eram pescadores. Por isso, quando Jesus os convidava para segui-Lo, Ele dizia: Eu quero fazer de vocês, “pescadores de homens”. E eles entendiam que o trabalho não seria fácil. Que eles seriam fortemente tentados a desistir. Mas entendiam também que a alegria de uma pescaria bem sucedida, pagaria todo o esforço.

 

Há uma história em João, no capítulo 21. É o relato de uma pesca impressionante. Pedro se levanta no meio de seus companheiros e lhes diz: “Vou pescar”.

Era impossível alguém pescar sozinho naquela época, pois as pescarias eram feitas com redes, mas quando os demais perceberam que a determinação de Pedro era grande, todos resolveram ir com ele.

 

E aconteceu o que encontramos na segunda parte de João 21:3 “Saíram e entraram no barco; e naquela noite nada apanharam.”

 

O mar de Tiberíades é muito conhecido por ter águas muito claras. Daí o costume de pescarem durante a noite. Certamente, se a pescaria fosse executada durante o dia, o fracasso seria garantido.

 

É terrível, quando em meio a fracassos, em nossa vida, procuramos juntar as últimas forças para conseguir alcançar algum êxito, mas em resultado obtemos mais fracasso.

 

Não havia mais assunto entre eles. Todos estavam cansados e calados. Quando, de repente, alguém na praia começa a acenar para eles. E esse alguém grita: Ei, vocês pescaram alguma coisa?

 

Que situação constrangedora! Temos a tendência de contar sobre os nossos sucessos, adoramos contar aos outros sobre as nossas conquistas e nossas vitórias. Gostamos tanto, que na maioria das vezes contamos nossos motivos de orgulho antes mesmo que alguém pergunte.

 

Mas uma das situações mais constrangedoras, certamente é quando nos perguntam  sobre os nossos fracassos. Apreciamos sorrir e ver os outros sorrindo, mas detestamos que os outros nos vejam chorando. Tentamos até disfarçar as lágrimas, mas os olhos vermelhos, nos entregam.

 

Quando aquele estranho dá uma sugestão, lá de longe: “Joguem a rede do lado direito do barco”,  com certeza, já cansados daquela situação, eles devem ter pensado: “Quem esse homem pensa que é para ficar dando palpites no trabalho dos outros? Nós somos os pescadores! Nós vivemos disso, e sabemos o que estamos fazendo! Já jogamos a rede em todos os lados desse barco e até agora nada!

 

Mas alguém no barco sugere: Vamos jogar! Não custa nada, já estamos aqui mesmo, uma vez a mais ou uma vez a menos, não vai mudar nada!

 

Ainda desanimados, jogaram mais uma vez a rede como que por desencargo de consciência. No entanto, quando foram recolher a rede para o barco, perceberam que havia algo estranho. A rede estava pesada e carregada de peixes. Agora o clima era outro.

Em meio aos gritos de alegria, entreolhavam-se e sorriam sem parar. Pena que não podiam se abraçar, mas com certeza, preferiram recolher a rede o mais rápido possível.

 

De volta, João se lembrou do homem  na praia. E maravilhado com aquele milagre, chamou Pedro e disse: “Pedro, é Jesus.  Só pode ser Jesus”.

 

Pedro que por seu temperamento era impetuoso, não pôde esperar pelos outros. Sem pensar duas vezes, pulou na água e foi em direção a Jesus. Cristo já havia morrido, mas pelo milagre, ninguém tinha dúvidas de que era Ele. Pois Ele ressuscitara dos mortos ao 3° dia.

 

Existe um detalhe muito interessante, nesta história. Estudos nos mostram que o lado direito do barco era o lado mais raso, o lado da praia.

Em outras palavras, o lado direito do barco era o lado de Cristo. O  lado direito era a direção onde Cristo estava.

 

Eu acredito que em sua vida, você já enfrentou muitos fracassos. E se em meio ao seu desespero e angústia você tem lançado sua rede para todos os lados na esperança de obter alguma vitória, mas tudo o que encontra é mais fracasso e mais desespero.

 

Eu quero lhe dizer que não muito longe de onde você esta, que logo ali na praia, Jesus esta levantando os braços tentando chamar a sua atenção e dizendo: “Lance a sua rede em minha direção”, “Olhe para Mim, pois eu tenho um milagre preparado você”.

 

“Jogue fora o seu medo, os seus traumas, abandone as cadeias que o prendem, esqueça a vergonha de poder estar sendo observado  por alguém agora e pule no mar. Venha em minha direção, venha pra perto de Mim.”

 

Parece que ainda hoje o chamado de Jesus é: Vem a mim.

 


 


 

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O AMOR NÃO É CEGO

Neumoel Stina

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Você acredita no amor? Acha que hoje, em meio a tanta violência, ainda existe o amor? Muito já se falou sobre o amor. Muitas pessoas já morreram em nome do amor, e muitas pessoas mataram e matam em nome dele. Nações inteiras lutam por amor à sua pátria, e muitos morrem como resultado desse amor. Algumas pessoas amam tanto a sua religião, que se esquecem do valor das pessoas.

 

O tema da palestra de hoje é: O AMOR NÃO É CEGO

 

Muitas músicas já falaram sobre o amor, muitos poemas já o tentaram explicar.

Enfim, o que é o amor? O que ele é capaz de fazer?

 

Uma vez  assisti à entrevista de um rapaz que havia assassinado a sua namorada. E na entrevista, o repórter perguntou ao garoto: - Porque você fez isso?  Ele respondeu: -Porque eu a amava!  Muito  astuto, o repórter continuou: -Você ama seus pais?  -Sim! O garoto respondeu. –Você não tem vontade de matar os seus pais também?  -Não! Respondeu  o rapaz. –Mas, por quê?  A resposta foi inesperada: -Porque meus pais estão sempre do meu lado, mas ela não me queria mais. E se eu não posso tê-la, então ninguém mais a terá!

 

Infelizmente, viemos para este mundo e somos ignorantes a respeito do amor – e é assim que alguns o deixam. De qualquer forma, o amor de modo algum, está baseado em qualquer forma de egoísmo!

 

Muitos casais se unem pelo casamento, e pouco tempo depois se separam, sob a alegação de que o amor acabou, ou então, de que ele ou ela não é mais do mesmo jeito que era  quando se conheceram!

 

Algumas pessoas temem que com o desaparecer da beleza, também desapareça o amor. Como é pequeno o conhecimento que temos sobre o amor. O que ocorre na realidade, é exatamente o contrário. A beleza só desaparece, quando acaba o amor. A verdade é, que com o passar do tempo, o amor perdeu a sua dignidade.

 

Bem, neste momento, você deve estar se perguntando: -O pastor deve estar falando sobre o amor físico, o amor carnal? A resposta é sim, mas não só sobre ele. Estamos falando à respeito do amor como um todo. 

 

A Bíblia, em vários momentos, apresenta a relação entre Cristo e sua igreja, como Ele sendo o noivo, e a igreja, ou seja, o povo de Deus, sendo a noiva. E desta forma, faz um elo entre o amor físico e o amor genuíno ou eterno, para falar do amor como um todo.

 

Este amor realmente é sublime, e desta relação, podemos tirar algumas lições. Talvez a mais importante, é que o amor não está baseado no “eu”,  mas sim no “você “. Não está baseado no “o que  eu ganho com isso”,  mas sim no “o que eu posso dar, por isso”. 

 

O amor genuíno é tão maravilhoso, que a Bíblia descreve o que Cristo fez como resultado deste amor em I João 3:16 “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos.”

 

No texto está implícito um outro texto da Bíblia, no qual Jesus está resumindo todos o mandamentos. “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E,  amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.” Marcos 12:30 e 31

 

Em outras palavras, é desta forma que conhecemos o amor. Quem realmente ama, é capaz de dar a própria vida, e não tirar a vida de alguém! O amor não se prende a opiniões pessoais, nem em lutas para que a individualidade seja subjugada. Em sua essência, o amor nos permite que vejamos o mundo com os olhos das outras pessoas.

 

Certa vez, tive o privilégio de falar para um grupo de cegos. Foi uma reunião muito gostosa, e uma experiência bem interessante. Apesar de serem cegos, era impressionante a maneira como prestavam atenção no que eu dizia, e como viviam as minhas palavras.

 

Quando terminou a nossa reunião, uma senhora que era cega de nascença chegou para mim e disse:  “Posso sentir como é o seu rosto?” Eu disse que sim, então ela começou a passar a sua mão suavemente em meu rosto. Após alguns momentos, ela sorriu e disse: “Como você é bonito!” (foi ai que eu percebi que ela realmente não enxergava!!). Ela continuou e ainda com um sorriso no rosto, disse: “Você faz lembrar o meu filho que já faleceu!”

 

Naquele dia, eu pude compreender um pouco mais sobre as dimensões do amor. Parte da nossa comunicação é verbal, mas grande parte dela não é verbal. Quando nos faltam as palavras, ou nos falta a visão, então nos lembramos de que o amor não é cego. É  tão pleno, que pode ser percebido com todos os nossos sentidos. Realmente percebi que o amor não é cego, mas que ele somente vê o que é essencial.

 

Muito sentimento se tem dito com um olhar, com um sorriso, ou com uma lágrima. Tentei imaginar como será o sorriso daquela mulher que hoje é cega, quando Cristo cumprir o que está escrito em I Cor 15:52 “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados.” 

 

Nesse dia, Deus nos dará um corpo perfeito. Não existirão mais cegos que não possam ver a beleza de duas pessoas se abraçando. Não existirão mais mudos que não possam falar a alguém “eu amo você”. Não existirão mais surdos que não fiquem sensibilizados, porque todos os ouvidos se abrirão.

 

Imagine essa mulher que até então não havia contemplado visão alguma, frente a frente com Jesus. Seus olhos se abrem e a primeira visão que ela tem, é o rosto de Jesus.

 

Uma vida toda vivida em escuridão, e a primeira cena que ela vê, é a própria luz. Então se aproxima um rapaz que a abraça de um jeito muito familiar. E Cristo com  sua voz suave diz a ela: “Este é o seu filho”.

 

Sem dúvida o amor é a maior experiência que o ser humano pode desfrutar.  Mesmo porque o amor não é humano.

O amor é divino. O próprio Jesus disse em João 15:9 “Como o Pai me amou, assim também eu vos amei; permanecei no meu amor.”

 

Mas o amor é também muito mais. Em I João 4:8 a Bíblia nos diz que Deus é amor. A essência de Deus é o próprio amor.

 

Certa vez, um pastor estava com seu filho que brincava perto de um pequeno formigueiro. Quando em determinado momento, o filho se dirige ao pai e pergunta: -Pai, porque é que as formiguinhas têm medo de mim?  Eu quero brincar com elas, mas quando eu ponho o meu dedo perto delas, elas fogem para o outro lado! -O que eu faço para que elas entendam que eu as amo e que eu só quero estar perto delas?  O pai pensou por alguns instantes e respondeu:  -Você não pode, filho! A não ser que você se transforme em uma formiga!

 

Foi isso o que aconteceu! A melhor maneira que Deus tinha para dizer a mim e a você o quanto Ele nos ama, era se transformando em um ser humano, e dando a Sua vida para que nós pudéssemos viver.

 

Se Cristo tivesse pensado em Si somente, Ele não teria morrido.  Mas a essência do verdadeiro amor não é egoísta.

 

 Quando morreu na cruz, já sem fôlego, sem ver, sem ouvir ou sem falar nada, Cristo deu a maior declaração sem palavras que poderia acontecer neste mundo. Em Seu silêncio estava dizendo: “Eu amo você!”

 


 


 

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NÃO HÁ OUTRA MANEIRA?

Neumoel Stina

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Você já se encontrou em beco sem saída? Onde todas as alternativas são ruins? E mesmo assim tem de fazer a sua escolha?

 

O tema da palestra de hoje é: NÃO HÁ OUTRA MANEIRA?

 

Um homem na Irlanda do Norte estava trabalhando, quando foi chamado às pressas para sua casa. Sua esposa estava grávida e bem perto da hora de dar a luz.

 

Quando ele chegou em casa, sentiu que algo não estava bem! O médico com tristeza na voz lhe disse:- Houve complicações durante a gestação da sua esposa! Infelizmente teremos chance de salvar apenas uma pessoa. Ou salvamos a sua esposa e perdemos o seu filho, ou salvamos o seu filho e perdemos a sua esposa!

 

Imagine a situação deste homem. Incapaz de efetuar a escolha por si mesmo, ele tenta buscar uma fuga devolvendo ao médico uma outra pergunta: Doutor tem certeza de que NÃO HÁ OUTRA MANEIRA?

 

Infelizmente, como resultado da entrada do pecado neste mundo, somos obrigados a viver situações que não gostaríamos de viver, e de fazer escolhas que não gostaríamos de fazer.

 

Acredito até, que não existe, nem nunca existiu uma pessoa que em pelo menos num momento de sua vida não precisou fazer uso desta frase: NÃO HÁ OUTRA MANEIRA?

 

No capítulo 22 de Gênesis, encontramos uma situação semelhante. Um dos mais preciosos presentes que Deus deu ao ser humano, é o dom da procriação. O privilégio da paternidade, ou da maternidade é algo muito valioso, que Deus nos deu.

 

Após vários problemas familiares que Abraão havia enfrentado, finalmente, sua legítima esposa lhe daria um filho. O filho que Deus havia prometido há muito tempo, finalmente chegara. Na verdade, o filho era muito mais do que uma simples promessa. Era um milagre, visto que Sara, a esposa de Abraão, já estava idosa e era estéril.

 

Apesar das dificuldades, o menino trouxe muita alegria àquela família. Abraão achava graça de tudo o que ele fazia. A maneira como olhava, o jeito tranquilo de dormir. A felicidade de Abraão e Sara era tão grande, que colocaram no menino o nome de Isaque, que no hebraico, quer dizer: “aquele que ri”.

 

O garoto crescia com saúde e era o orgulho dos pais. Mas, um dia, aconteceu o que encontramos em Gênesis 22:2 – “Prosseguiu Deus: Toma agora teu filho; o teu único filho, Isaque, a quem amas, vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que te hei de mostrar.”

 

Naquela época, o verdadeiro cordeiro que é Cristo ainda não havia morrido por nossos pecados, por isso era costume se oferecer sacrifícios de animais, visto que o salário do pecado é a morte. Este simbolismo está descrito com detalhes no livro de Levíticos.

 

Deus poderia simplesmente ter dito: Toma teu filho, e oferece-o em holocausto, mas não. Ele disse: Toma o teu filho, o teu único filho, a quem você ama.

 

Parece que o objetivo de Deus era realmente estremecer o coração de Abraão! Pela linguagem do texto, entende-se que Deus queria fazer com que Abraão acordasse para o fato de que ele tinha vivido tanto em função do filho, que havia se esquecido do próprio Deus.

 

Mas segundo o capítulo 22 do livro de Gênesis, Abraão era um homem que procurava obedecer a Deus. De madrugada, acordou dois dos seus servos, chamou seu filho e partiram em viajem até o local onde ele deveria matar a Isaque.

 

Durante a viajem, cada minuto era uma interminável tortura. O pensamento de que Não teria mais seu amado filho ao seu lado,  corroía-lhe por dentro. E em todos os momentos Abraão levantava os olhos para o céu e perguntava a Deus; Senhor, NÃO HÁ OUTRA MANEIRA?

 

O filho então faz uma pergunta que o apunhala por dentro: pai, onde está o cordeirinho para o sacrifício?

 

Engasgado, o pai Abraão responde com seu silêncio. Pois desta vez, Isaque seria o carneirinho. Em seu silêncio, mais uma vez levanta os olhos ao céu e pergunta: Senhor, NÃO HÁ OUTRA MANEIRA?

 

Deus conhecia o coração de Abraão. E no momento em que ele realmente ia matar seu filho, em obediência a Deus, um anjo lhe segura a mão e um carneirinho aparece entre os arbustos.

 

Quando nos encontramos perdidos e não conseguimos encontrar a luz no fim do túnel, Deus sempre encontra uma outra maneira. Quando por nossos olhos a desgraça é permanente e não termos forças para encontrar sozinhos uma saída, Deus sempre encontra uma outra maneira.

 

Somente Cristo não teve outra saída. Ele veio à Terra para pagar o preço do pecado. E Ele sabia o preço. Sabia que teria que morrer. Morrer sozinho, morrer calado, morrer sofrendo. Sabia até o momento que isso aconteceria.

 

Neste contexto, encontramos Jesus no jardim do Getsêmani, encurvado sobre uma pedra, derramando grossas lágrimas de agonia em conversa com o Pai. “E dizia: Aba, Pai, tudo é possível a Ti; afasta de mim este cálice; todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres.” Marcos 14:36.

 

Em outras palavras, quase não suportando o peso do sofrimento, e sabendo do futuro que lhe aguardava, encontramos pela única vez, Cristo dizendo ao Pai: Senhor, NÃO HÁ OUTRA MANEIRA?

 

Mas não havia outra saída. O mais alto preço deveria ser pago. A vida de qualquer outro ser vivo, não pagaria o salário do pecado que é a morte.

 

Como Abraão, vemos então Deus o Pai caminhando com Seu Filho até a cruz, onde deveria acontecer o sacrifício. Só que desta vez, não surgiu um cordeirinho na última hora. O Cordeiro era o próprio Cristo.

 

Para que Deus pudesse salvar a humanidade da morte eterna, Deus o Pai, assistiu a morte de Seu Filho.

 

Você pode estar se perguntando neste momento: Mas o que eu devo fazer para receber a vida eterna? Só há uma resposta!

 

Entregando o seu coração a Cristo agora mesmo! Aceitando em sua vida o maravilhoso amor de Deus.

NÃO HÁ OUTRA MANEIRA!


 


 

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A PROMESSA DO SENHOR

Neumoel Stina

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Você acredita na volta de Jesus? Têm esperança que Cristo um dia virá para levar os Seus filhos para o céu? Você quer ver Jesus vindo com todo o poder e glória? Está você aguardando a promessa do Senhor?  Você está preparado?

 

A palestra de hoje tem por título: A PROMESSA DO SENHOR

 

O Senhor Jesus Cristo fez várias e promessas preciosas enquanto viveu aqui na Terra. Mas, a maior de todas, foi a promessa de voltar ao mundo para receber os Seus.

 

Disse Jesus: “ Não se turbe  vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei, e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também.” João 14:1-3.

 

A esperança da volta de Cristo recebeu grande ênfase da parte dos primeiros proclamadores dos Seus ensinos – os apóstolos.

 

O apóstolo Paulo, menciona várias vezes nas suas cartas a certeza da volta de Cristo. Nós lemos: “Aparecerá segunda vez, . . . aos que o aguardam para a salvação”. Hebreus 9:28.

 

E expressa o grande desejo do mundo pela manifestação de Jesus dizendo que “toda a criação a um só tempo geme. . . e não somente ela, mas nós também, . . . gememos. . . esperando. . . a redenção do nosso corpo.” Romanos 8:22, 23.

 

Coincidentemente, às vezes se ouve que os apóstolos enganaram-se ao pensar que Jesus voltaria nos dias deles. Aos cristãos de Tessalônica, Paulo escreveu: “Irmãos no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o dia do Senhor. Ninguém de nenhum modo vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia, e seja revelado o homem na iniquidade, o filho da perdição.” II Tessalonicenses 2:1-3.

 

A esperança da volta de Cristo está viva em nossos dias. E hoje ela está mais forte do que nunca.

 

Mas, então como será a volta de Jesus Cristo? A Sua primeira vinda não foi esplendorosa. Jesus não nasceu em berço de ouro. Ele nasceu em uma manjedoura. O frágil bebê de Belém cresceu entre os homens como servo, como raiz que sai de uma terra seca.

 

A Sua presença aqui, como um Ser divino, não foi percebida por todos.

 

Mas, a Sua volta será diferente. O Senhor Jesus Cristo manifestará então a plenitude da Sua majestade divina, Ele virá “ com poder e muita glória” (Mateus 24:30), “com alarido, e com voz de arcanjo”. (I Tessalonicenses 4.16).

 

Todos os anjos do Céu o acompanharão ( Mateus 25:31). E todos os homens, então vivos na terra, verão Jesus vindo nas  nuvens do céu. (Apocalipse 1:7)

 

Para o mundo pecador, a volta de Cristo será o fim. Em Apocalipse 6:14-17, nós lemos: “E o céu recolheu-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. E os reis da terra, e os grandes, e os chefes militares, e os ricos, e os poderosos, e todo escravo, e todo livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;  e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;  porque é vindo o grande dia da ira deles; e quem poderá subsistir?”

 

Mas, para o justo a volta de Jesus marcará o amanhecer do dia eterno. Ela criará condições ideais para a existência do homem.

 

A volta de Jesus trará fim aos males que nos afligem como indivíduos. Ele vem para renovar o corpo do homem, para dar fim ao sofrimento. A Bíblia nos diz: Num  momento,  nós seremos transformados. (I Coríntios 15:52).

 

A doença, a dor, os defeitos físicos, os sinais da velhice desaparecerão. “Então se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos; os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará.” Isaías 35: 5,6

 

O Salvador Jesus Cristo virá para livrar Seus filhos do poder da morte. A grande e escura prisão da morte retém o povo de Deus, desde Adão até hoje. Mas, essa prisão será aberta na Segunda Vinda de Cristo.

 

“Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal. Para a ressurreição do juízo.” João 5: 28 e 29.

 

E o apóstolo Paulo em I Coríntios 15, nos versos 51 a 54, nos diz: “Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal ser revista da imortalidade. E quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e  o que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.”

 

Que grande alegria será naquele glorioso dia em que poderemos rever nossos queridos que já se foram, os amigos que partiram sem dizer adeus.

 

Que hoje em nosso coração,  tenhamos viva a esperança de ver Jesus voltando nas nuvens dos céus. E que a promessa do Senhor: “Virei outra vez”, nos mantenha firmes até podermos vê-Lo em glória.


 


 

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VITÓRIA PELA FÉ

Neumoel Stina

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Você acha que é possível neste mundo de pecado viver a vida requerida por Deus?  O que fazer para vencer os ataques de Satanás? Como suportar as provações?  Como ser um cristão, como adotar as normas do céu, e se colocar no caminho de Cristo?

 

O título da palestra de hoje é : VITÓRIA PELA FÉ.

 

A resposta para todas estas perguntas está na Bíblia, nas seguintes palavras. “E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”. I João 5:4.

 

O sentido é claro: A vitória sobre o mundo, sobre as tentações do diabo, sobre a carne, sobre toda a espécie de obstáculo à vida cristã, nós a alcançamos pela fé.

 

As Escrituras dão grande destaque para o papel da fé na vida vitoriosa. O apóstolo Paulo nos  diz:  “O justo viverá pela fé.” Romanos 1:17. O mesmo apóstolo diz em II Coríntios 5:7 – “Porque andamos por fé, e não pelo que vemos.”

 

Este mesmo destaque se vê no trato de Cristo com os homens. Aos dois cegos galileus, que lhe suplicaram que os curasse e que expressaram fé no Seu poder, Jesus disse: "Faça-se-vos conforme a vossa fé.” Mateus 9:29

 

O pai do endemoninhado mudo e surdo, que pediu a  cura de seu filho, Jesus disse: “Se podes crer; tudo é possível ao que crê.” Marcos 9:23

 

A fé, pois, é um elo de ligação do humano com o divino. Ela traz à vida do homem o poder de Deus. A luta contra o poder do mal na vida do cristão, deixa de ser só do homem para ser também do Deus Onipotente.

 

Escudado em Deus, pela fé, o homem se torna invencível. O apóstolo Paulo escreveu: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece”. Filipenses 4:13.

 

A fé dá ao cristão a vitória em dois pontos. Primeiramente ela nos dá a vitória sobre o pecado – dá-nos uma vida vitoriosa.

 

É pela fé que alcançamos remissão dos pecados passados – coisa que as Escrituras chamam de Justificação. Ao homem que crê no Senhor Jesus Cristo como seu Salvador, que com arrependimento confessa a Deus os seus pecados, Deus perdoa, apaga o relatório de sua vida passada, por mais negro que seja, e põe a seu crédito a vida perfeita que Cristo viveu como homem.

 

Mas isto não seria suficiente. Se o homem continuasse pecando, sendo ainda escravo do pecado, o perdão passado pouco valeria. Ele continuaria sendo pecador.

 

A fé, porém, traz ao coração do homem um novo elemento – traz o Espírito de Deus, a vida, a justiça de Deus como demonstrada em Cristo.

 

O Salvador Jesus Cristo assim falou desta transação: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.” João 14:23

 

Mas, como alcançar a fé que traz a vitória? A fé é um dom de Deus que todos temos em certa medida. A fé pode ser desenvolvida e tornar-se uma força vencedora na vida do homem.

 

1. Em primeiro lugar adquirimos e cultivamos  a fé pelo estudo das Escrituras. A fé baseia-se na Bíblia. O apóstolo Paulo diz: “De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” Romanos 10:17. A fé genuína baseia-se nas promessas e providências das Escrituras.

 

2. A fé é fortalecida também pela oração. Como dádiva do céu que é, alcançamos a fé  pedindo a Deus. “ Para que a fé do homem seja forte, ele tem de estar muito com Deus em oração secreta.”

 

Em Lucas 17:5, nós lemos: “Disseram então os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé”.  Esta é uma oração que devíamos fazer frequentemente.

 

3.  A fé é fortalecida ainda pelo exercício. “A fé é um dom de Deus, mas o poder de exercê-la é nosso.” O salmista diz: “ Provai e vede que o Senhor é bom”. Salmo 34:8.

 

Deus pois, nos convida a provar Suas promessas. Podemos pegá-Lo na palavra. Fazendo isto com temor e fé, Deus cumprirá para conosco as promessas do Seu Livro. E a nossa fé crescerá.

 

 Muitas vezes o exercício da fé implica em esperar pacientemente por um pedido a Deus.

 

Todos nós desejamos respostas imediatas e diretas às nossas orações, e somos tentados a ficar desanimados quando a reposta é retardada ou vem de uma maneira que não esperávamos.

 

Mas, Deus é demasiado sábio e bom para atender as nossas petições sempre justamente ao tempo e pela maneira que Ele achar conveniente. Ele fará mais e melhor por nós do que realizar sempre os nossos desejos. E como podemos confiar em Sua sabedoria e Seu amor, não devemos pedir que nos conceda a nossa vontade, mas buscar identificar-nos com Seu desígnio, e cumpri-lo.

 

Nossos desejos e interesses devem fundir-se com a vontade de Deus. Estas experiências que provam a fé são para nosso bem. Pois elas se manifestam, se nossa fé é verdadeira e sincera, repousando unicamente na Palavra de Deus.

 

Devemos permitir que a paciência tenha a sua obra perfeita, lembrando-nos de que há preciosas promessas nas Escrituras para aqueles que esperam no Senhor.

 

“Os próprios conflitos e repulsas que enfrentamos destinam-se a nos fazer mais fortes e dar estabilidade  à nossa fé.”    

 

A Bíblia nos diz: “Sabendo que a prova da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança.” Tiago 1:3.  E no verso 12 lemos: “Bem aventurado o homem que suporta como perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.”

 

E assim, a fé, baseada nas Escrituras, liga o homem com o céu, e traz à vida a ajuda de Deus. A fé, liga o homem com o céu e traz à vida a presença e o poder de Cristo. E assim a fé nos da a vida vitoriosa, uma vida venturosa.

 

O mais completo escravo do pecado pode alcançar a vida triunfante. Pois “esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.”


 


 

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POR QUE NATAL?

Neumoel Stina

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O título da palestra de hoje é: POR QUE NATAL?

O mês de dezembro é um mês especial. No dia 25 o calendário cristão comemora o nascimento de Jesus.

 

São feitos muitos preparativos. A casa passa por uma limpeza total. As louças mais bonitas e melhores são tiradas dos armários para uma manutenção. Árvores de Natal são enfeitadas. As ruas iluminadas com muitas luzes. Tudo preparado com muito carinho para a chegada desse tão esperado dia.

 

As lojas ficam apinhadas de pessoas comprando presentes com o dinheiro que já foi reservado para esse fim. A imagem de Papai Noel, está por toda a parte. Os out-doors propagam que  nessa data festiva, o importante é comprar, comprar, comprar.

 

Algumas campanhas humanitárias são lançadas em prol dos pobres e crianças carentes. E algumas pessoas ficam propensas e sensíveis a doar alguma coisa a alguém.

 

Porém muitas pessoas não têm tempo para pensar no próximo. São tantos os afazeres que todos os minutos são gastos para compras e preparativos para a festa desse dia.

 

A correria é tão grande que, o personagem principal na maioria das vezes é esquecido. O verdadeiro motivo de comemoração não é lembrado. O sentido do amor, da doação, do perdão e  da salvação é ignorado.

 

Qual é o verdadeiro espírito de Natal?

Você já parou para pensar que talvez estejamos tão envolvidos com o Natal que acabamos nos esquecendo que o Natal significa Jesus?

 

A Bíblia nos diz: “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque Ele salvará o seu povo dos  pecados deles.” S. Mateus 1:21. Então pergunto: Por que Jesus não é lembrado? Porque o verdadeiro significado do Natal perdeu o seu valor?

Por que a principal história do Natal não é repetida?

 

Escute um pouco da verdadeira história.

Por decreto de César Augusto, todos deveriam se alistar cada um em sua cidade. José e Maria moravam em Nazaré e deveriam se alistar em Belém. Maria estava para dar a luz. Sua barriga deveria estar imensa. José ajudou Maria a subir em um burrinho e lentamente rumaram até Belém.

 

Quando uma mulher está para dar a luz, não é qualquer posição que lhe dá comodidade. E certamente o lombo de um burrinho  não é nada  cômodo.

Mas eles foram.

 

Chegando em Belém, não havia lugar para eles na hospedaria, mas por compaixão do hospedeiro, foi-lhes oferecido um lugar um pouco impróprio para uma grávida: o estábulo.

 

Maria estava já com dores de parto. Precisava se acomodar. José rapidamente colocou uns panos no chão para que ela pudesse deitar. Correu buscar água. E, entre os gemidos da jovenzinha Maria e a respiração dos animais, a cabecinha do menino apontou.

 

O Criador do mundo, num mistério inexplicável, estava dentro da barriga de uma mulher, pronto para sair e cumprir o seu ministério.

 

De repente um bebê, ainda escorregadio por causa do líquido da barriga de sua mãe, recebe uma leve palmadinha, e com todo o ar que entrou em seus pequeninos pulmões, chora. Chora como que querendo dizer, aqui estou.

 

Ele está com fome, o seio de sua mãe  lhe é oferecido. Ele mama o líquido precioso, o mesmo que Ele designou no início, na Criação, como o alimento perfeito para um bebê. Sua pequeninas mãos seguram o dedo de sua mãe. José olha com felicidade para aquela cena tão linda.

 

Os anjos do céu cantam “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.” Lucas 2:14

 

O presente de Deus para o ser humano caído, chegou na forma de uma criança, cresceu, fez somente o bem, curou, ensinou e deu amor a todos quantos o buscavam.

 

Era sempre seguido por uma grande multidão, que sentia uma tremenda paz por estar perto dEle.

 

O amor de Deus é o verdadeiro e único presente que traz satisfação e felicidade. Jesus é esse presente de amor.

 

As luzes que iluminam as cidades no Natal, jamais ofuscariam nem de longe aquela estrela que iluminou o céu de Belém na noite em que Jesus nasceu.

 

O brilho do nascimento de Jesus contagia a qualquer coração, que esteja disposto a sentir e viver o real significado dessa data.

 

O real sentido do Natal, foi Jesus ter deixado o Seu lar de glória, e por amor sujeitar-se a nascer da barriga de uma mulher. Tornar-se homem e ser um de nós.

 

Este mesmo amor deve tomar conta de nosso coração. E quando este amor tomar conta de nosso coração, iremos dar o real significado para este e outros dias de nossa vida.

 

Os presentes, as compras, a correria de final de ano, não terão mais tanto significado para nossa vida, porque então, entenderemos que o Natal é Jesus.

Jesus é o aniversariante do Natal. E se o Natal é presente, o que daremos para o aniversariante especial?  Ele também está ansioso por um presente.

 

O maior presente que Jesus espera de nós é o nosso coração.

Quando Jesus tomar conta de nossa vida e ocupar o primeiro, o melhor lugar, a cadeira de honra, as outras coisas que amamos também terão um significado.

 

Terão um significado especial porque a força que nos moverá será o amor.

 

Abra agora o seu coração, e dê a Jesus o maior presente. Você mesmo.


 

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NATAL

Neumoel Stina

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O Natal passa rapidamente. É um dia somente. E com ele passam as alegrias, as músicas, a liberalidade, os presentes, os cânticos e até mesmo os encontros familiares. Mas por que tudo passa tão rápido? Por que o sentimento de fraternidade e amor vão embora quando o Natal vai embora?

 

O tema da palestra de hoje é : NATAL.

 

O verdadeiro significado do Natal é  o nascimento do Salvador da humanidade que veio livrar o homem de seus pecados, da condenação e das mentiras. Mentir é fundamentalmente negar a verdade e mudar o significado dos fatos.

 

Mas, o homem com a ingratidão rejeitou Cristo até mesmo na mudança do significado do Natal, com o intuito de enfraquecer a força do evangelho.

 

A festa do Natal, como é realizada hoje, mostra a escravidão do ser humano por uma das principais artimanhas das trevas, o consumismo. Segundo os estudiosos do comportamento, o consumismo causa ansiedade, insatisfação, stress, etc.

 

Geralmente no Natal a saúde, física ou mental recebe os maiores bombardeios. Depois das festas, os hospitais ficam superlotados, na tentativa de recuperar parte dos danos causados pela bebida e glutonaria.

 

As compras que são feitas nesta época, muitas vezes desequilibram inúmeras famílias, que passam meses tentando se refazer de gastos astronômicos, causando instabilidade emocional e financeira.

 

E o que podemos fazer para que o verdadeiro significado do Natal esteja sempre presente em nosso coração?  Será que estamos homenageando a pessoa certa? Será que estamos dando valor para quem realmente merece?

 

Quando lá na colina de Belém, a estrela brilhou anunciando que o Rei dos reis havia nascido para trazer a salvação ao mundo, três magos, meditando no esplendor do futuro reino que antes fora profetizado, vieram para adorar a Jesus como Rei.

 

Não encontraram um berço de ouro carregando um bebê, Tampouco encontraram servos servindo ao pequenino Rei. Em vez disso, encontraram um infante pobremente enfaixado e deitado numa manjedoura. Mas, eles sabiam que o Bebê recém nascido era o Príncipe do Céu. Assim, ajoelharam-se ao lado do Menino Jesus e O adoraram.

 

No livro de Mateus no capítulo 2 e no verso 11 nós lemos: “ E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra.”

 

Certamente na época do Natal, haverá festas, presentes e a grande disposição para dar e receber, mas é muito importante o que esta data realmente comemora. No Natal, como em qualquer outro dia do ano, não é o que recebemos, mas o que ofertamos que é mais importante.

 

Devemos lembrar que o nascimento de Cristo, além de ser a garantia da vinda do Salvador, mudou a história de nosso mundo.

 

Conhecendo e vivendo o Evangelho, podemos mudar a história e ajudar outros a encontrarem a felicidade, mudando as suas vidas.

 

O Evangelho nos mostra a salvação em Cristo. Ele nos transforma e nos adorna com as virtudes de um viver cristão. E entre as virtudes do Cristianismo aparece com destaque a gratidão.

 

Durante o ano, muitas pessoas contribuíram de uma maneira ou outra para a nossa felicidade. Essas pessoas merecem os nossos agradecimentos. Quem sabe, o professor que foi paciente ao dar uma prova que você perdeu. Aquela vizinha que ofereceu ajuda em um momento de sufoco. Ou então o dono da farmácia que esticou o prazo para o pagamento de seus remédios. Talvez  o seu médico, o padeiro, o carteiro, enfim, pessoas que fizeram parte de sua vida durante um ano inteiro.

 

Neste Natal que está se aproximando, faça a vida de alguém mais feliz. Pratique o sentimento de gratidão. Envie a estas pessoas uma cartinha ou um cartão de agradecimento e mostre às pessoas que o verdadeiro sentido do Natal é Jesus.

 

As festas que  são feitas no período natalino, serve para divertimento e prazeres, porém devemos aproveitar para refletir e nos aproximarmos de Jesus – O Verdadeiro Motivo do Natal.

 

 

A comemoração do Natal somente será verdadeira se procurarmos fazer o amor nascer e renascer; promovermos a justiça e a paz; abrirmos as portas da casa e do coração aos que sofrem e suplicam conforto, perdoarmos quem nos feriu, tirarmos de nosso coração toda a mágoa; lutarmos pela verdade, sem pactuar com a mentira.

 

Devemos renunciar ao egoísmo, servindo com generosidade; sorrir para alguém que precisa de sorriso. Ser cortes mesmo que estejamos cansados; enxugarmos as lágrimas dos que choram; levarmos a fé, o amor e a esperança ao mundo que não crê, e as palavras de salvação às pessoas que dela suplicam.

 

Promover o reino dos Céus deve ser nossa meta, agradecermos a Deus o Dom    da vida, o Dom do Amor e da Salvação e dizermos como o apóstolo Paulo: “E vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim.” Gálatas 2:20.

 

Se fizermos isso, teremos um Natal verdadeiro, porque sempre que isso acontece, não importa a época do ano, é Natal; é Cristo que nasce e continua a viver.

 

Então a festa natalina terá um novo significado para todos os cristãos. E o verdadeiro aniversariante que é Cristo será o único  homenageado.

E nem tudo estará perdido. Feliz Natal!!!


 


 

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O FANTÁSTICO NATAL DE 1917

Neumoel Stina

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O Natal desperta em todos nós sentimentos que deveriam permanecer em nosso coração por toda a vida. Sentimentos como amor, solidariedade, perdão e amizade.

 

E estes sentimentos deveriam permear a vida de todos aqueles quem desejam seguir o exemplo de Cristo.

 

Na palestra de hoje que tem por título: O FANTÁSTICO NATAL DE 1917, iremos conhecer uma linda história que ocorreu num dia de Natal há muitos anos.

 

O Natal de 1917 ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial. Na França, exércitos de milhões de soldados enfrentavam-se uns aos outros em desesperados ataques. Os alemães e os aliados viviam em frias e lamacentas trincheiras no solo, em linhas paralelas, com centenas de metros de arame farpado, e uma faixa de “terra de ninguém” entre eles.

 

Cada lado golpeava o outro com milhões de quilos de bombas e gases venenosos. Dezenas de milhares eram feridos e mortos.

 

Ao descerem as sombras da noite de Natal, os homens pensaram com saudade no Natal em seu lar. E essa saudade os fez odiar ainda mais a horrível guerra que se travava. Ela parecia tão pecaminosa, comparada ao Natal.

 

Repentinamente, às 10h e 30 minutos da noite, a artilharia alemã parou de atirar. Os soldados aliados se perguntaram o que estaria acontecendo. O que os alemães estariam aprontando agora? 

 

Estariam se preparando para usar gases venenosos de novo, ou esse intervalo seria antes do ataque maciço?

 

Não muito tempo depois, os canhões dos aliados, na retaguarda, ficaram em silêncio também. Os soldados, nas trincheiras, aguardaram ansiosamente em meio à estranha calmaria que se abateu sobre a frente de batalha. Isso era tão estranho, após o grande ruído da artilharia, que os soldados falavam cochichando.

 

Então chegaram as incríveis notícias: o alto comando alemão havia solicitado uma trégua para o Natal! Quando faltavam dez minutos para a meia-noite, os clarins soaram o toque de cessar fogo. A trégua era oficial! De ambos os lados fogueiras iluminaram a escura noite.

 

Os aliados viram então os soldados alemães saírem de suas trincheiras sem quaisquer armas. Pararam junto aos montões de barro e tiraram seus capacetes. Daí alguém começou a cantar “Tudo é paz. Tudo amor.”

 

Pasmados os soldados aliados saíram também de suas trincheiras e uniram suas vozes no maravilhoso hino de Natal.

 

Antes de terminarem, engenheiros de todos os lados estavam abrindo caminho no arame farpado . Momentos depois, soldados que haviam sido inimigos passaram através dos rombos abertos no arame.

 

De mãos estendidas eles se cumprimentaram como se fossem amigos que há muito tempo não se viam. Intérpretes ajudavam-nos quando possível, mas as diferenças linguísticas não pareciam ter importância.

 

Alegremente mostraram fotografias de familiares. Experimentaram os chapéus e capas uns dos outros, e riram de sua aparência. Então alguém sugeriu que deveriam dar presentes também.

 

E, assim, eles voltaram apressadamente às trincheiras a fim de ver o que encontrariam. Os aliados trouxeram latas de doces e carne, e os alemães lhes deram salsichas e outros alimentos.

 

Os capelães dos dois lados improvisaram um serviço religioso. E os soldados alemães e aliados celebraram juntos a Ceia do Senhor.

Então, deram-se as mãos e cantaram: “Benditos, sagrados serão os laços fraternos do amor.

 

Ninguém quis dormir naquela noite. A feliz comunhão continuou após romper do dia e durante quase toda a manhã. Um pouco antes do meio-dia começou a cair neve, e os homens tiveram de abrigar-se em suas trincheiras. Momentos depois a artilharia se mobilizou para a ação, e o terrível morticínio começou outra vez.

 

A trégua não havia durado muito! Apenas dozes horas de paz em quatro anos de derramamento de sangue. Mas, forneceu um vislumbre do paraíso que poderia ser este mundo se os homens seguissem o Príncipe da Paz, o Cristo do Natal.

 

Vivemos num mundo onde a violência faz parte das cidades grandes e também em grande parte das cidades pequenas,

 

Não há muito tempo para pensar nos semelhantes. Toda a violência do mundo hoje, foi gerada por causa do pecado. O ser humano não se deu conta ainda de que a violência e a guerra não levam a nada, a não ser tristeza, morte e discórdia.

 

O Cristo do Natal veio ao mundo para trazer a salvação para a humanidade perdida. E é pelo Seu poder que teremos nosso coração transformado. E tendo o coração transformado faremos a nossa parte para tornar o mundo um lugar melhor.

 

Quando Cristo habita no coração, o verdadeiro significado do Natal estará presente não somente no dia 25 de dezembro, mas para toda vida.

 

E isto fará a grande diferença. Jesus é o maior presente que o ser humano poderia receber. Nele encontramos a vida eterna, a paz e o amor.

 

Vamos deixar o Natal viver diariamente em nosso coração. E como na história do Natal de 1917, vamos deixar que o Príncipe da Paz, nos dê o vislumbre do céu aqui na terra.

 

Que o Jesus do Natal possa fazer parte de nossa vida. E Sua estrela possa brilhar em nós assim como brilhou a estrela em Belém.

 

E que tenhamos a segurança de cantar “Tudo é paz, tudo amor, calmo está ao redor. Descem luzes como um véu, nasce Cristo, rei do céu. Dorme sem temor, nosso Salvador.”


 


 

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O VERDADEIRO SÍMBOLO DO NATAL

Neumoel Stina

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Que vem à mente quando o Natal se aproxima?

Em todo o mundo o Natal tem o mesmo significado?

Que mensagem o Natal traz a cada um de nós?

 

A palestra de hoje tem como título: QUAL O VERDADEIRO SÍMBOLO DO NATAL.  Nesta palestra veremos algumas curiosidades sobre o Natal e também algumas tradições que fazem parte desta época tão especial.

 

Muitas pessoas pensam que em todo o lugar se comemora o Natal do mesmo jeito. Porém elas estão enganadas. Em cada país o Natal é comemorado de uma maneira diferente.

 

Nos países distantes como a Finlândia, por exemplo, limpa-se bem a casa, não deixando um cantinho sequer sem varrer. Em seguida todo o assoalho é coberto com palha, e nela as crianças dormem. Isto para significar que o menino Jesus foi colocado numa manjedoura.

 

Na Grécia prepara-se um tipo especial de pãezinhos para o Natal. Sobre eles  desenha-se  uma cruz e dentro coloca-se uma moeda. Cada pessoa recebe um pedaço desse pão, e a que sai premiada com a moeda, considera-se ser para ela um presságio de prosperidade para o ano que se aproxima.

 

Na Itália a festa de Natal dura aproximadamente três semanas. A troca de presentes é feita no dia 6 de janeiro, porque pensam alguns que foi nesta ocasião que os magos chegaram a Belém com os presentes para o menino Jesus.

 

Na Suécia até os pássaros tomam parte nas celebrações do Natal. É erguida numa praça, uma árvore de Natal especialmente para eles.

A árvore consiste de um molho de trigo amarrado em seu cimo, de onde os pássaros podem tirar o que quiserem.

 

Mesmo nos Estados Unidos os costumes variam de um Estado para o outro no que diz respeito à comemoração do Natal.

 

A primeira árvore de Natal foi erguida na casa da família Folles em 1824. Ali cada ano a família começou a enfeitar uma árvore com bonecas trazidas da Alemanha, e algumas velas; mais tarde foi acrescentado todo o tipo de enfeites.

 

Com o tempo os vizinhos que apreciavam estes dias de festa, começaram a fazer o mesmo em seus próprios lares.

 

Hoje podemos ver árvores e mais árvores pôr  meio de fotos em todo o país norte-americano, enfeitando as casas, lojas, mas não apenas lá, pois esta tradição se espalhou por todo o mundo. Mesmo o Brasil sendo um país tropical as pessoas improvisam árvores de Natal de diversos tipos.

 

Foi escolhido o pinheiro como emblema de Natal, pois simboliza a eternidade como o próprio Cristo, mesmo que as condições climáticas não sejam tão favoráveis o pinheiro permanece sempre verde.

 

Não importa o seu tamanho e nem o número de crianças de um lar, lá está ele com um único propósito que é o de honrar ao menino Jesus. As luzes colocadas no árvore levam-nos a pensar naquele que é a Luz do mudo

 

 

Realmente a época do Natal nos fornece um espetáculo de luzes e cores que encantam o nosso coração. Cada  shopping center  se esmera em fazer com que a sua decoração seja a mais colorida, a mais requintada, a mais inusitada de todas as decorações natalinas.

 

Algumas cidades fazem concurso entre as casas mais bem decoradas com os motivos de Natal, e cada vez mais a população é agraciada por obras de arte que deixam todos embevecidos.

 

O dia de Natal é esperado por muitas pessoas, porque nesse dia as comidas são servidas em abundância, geralmente com um cardápio definido.

 

No Brasil por exemplo, nós usamos as frutas naturais, que nesta época são encontradas em grande variedade. E por ser verão nesta época do ano, as frutas são bem-vindas. Cada família tem uma tradição no que diz respeito à alimentação. Já nos países onde o inverno é rigoroso, são servidas castanhas e frutas secas.

 

Outro costume relativo ao Natal e que cada ano surpreende, é a Industria de brinquedos. Cada vez mais se supera na criação de novos brinquedos.

 

 

As crianças são ensinadas desde cedo que ter muitos brinquedos é muito importante e o que importa é a variedade e a quantidade de brinquedos que há no quarto.

 

A televisão bombardeia a idéia das pessoas, tornando-as consumistas e desejosas de obter tudo o que desejarem e puderem comprar.

 

Tudo o que foi falado é muito interessante. Mas será que tudo isto é necessário para trazer a felicidade e  a paz que o espírito de Natal deve representar para nós.

 

O Criador do universo não escolheu um palácio e nem um berço de ouro para nascer. Pelo contrário a mulher escolhida para gerar o Filho de Deus, era uma jovenzinha judia simples que não teve um lugar confortável para dar à luz ao seu querido bebê.

 

Na Bíblia no livro de Lucas no capítulo 2 e no verso  7 nós lemos: “e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.”

 

E em uma estrebaria nasceu o Salvador do mundo. O único capaz de dar  a salvação e a solução para todos o problemas que enfrentamos.

 

Não é necessário seguir uma tradição para ser feliz.

Não é preciso ter uma árvore de Natal majestosa para ter paz, porque Jesus é o Príncipe da Paz.

Não é preciso ter comidas natalinas finas para ser alimentado. Porque Jesus é o Pão da vida.

Não é preciso ter dezenas de brinquedos para ter alegria, porque Jesus é o Deus da alegria.

 

O que  realmente importa é que o significado do Natal esteja diariamente fazendo parte de nossa vida, pois o verdadeiro símbolo do Natal é Cristo habitar em nosso coração.

 


 


 

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E VOS NASCEU O SALVADOR...

Neumoel Stina

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Você também fica emocionado com o nascimento de uma criança?

Já percebeu a alegria que toma conta dos pais quando o bebê vem ao mundo?

Poucos acontecimentos neste mundo são tão emocionantes quanto o nascimento de um filho. Cada nova vida tem sua história.

 

E a história mais linda de nascimento é a de Jesus.

 

O título da palestra de hoje é: E VOS NASCEU O SALVADOR...

 

Como teria sido a história do nascimento de Jesus? Em São Lucas 2:7 lemos: “E ela deu a luz a seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura porque não havia lugar para eles na hospedaria”.

 

Por causa do censo, a família real teve de viajar por cento e vinte e seis quilômetros. José foi caminhando, enquanto Maria, no seu nono mês de gravidez, seguia em cima de um burrinho, sentindo cada solavanco, cada sulco, cada pedra na estrada.

 

Ao chegar, encontraram a pequena vila de Belém repleta de viajantes. A hospedaria estava lotada, havendo até quem se achasse um felizardo, por conseguir negociar um espaço no chão.  Já era tarde, todos dormiam, não havia acomodações.

 

 

Mas, felizmente, o dono da hospedaria não foi mesquinho. Explicou que o estábulo estava também lotado com os animais pertencentes aos hóspedes, mas que apesar do pouco espaço  haveria maior privacidade lá.

 

José olhou para Maria, que estava tendo uma contração. “Ficaremos no estábulo”, disse sem hesitar.

 

Já era noite quando José abriu a porta do estábulo, que rangeu caracteristicamente. Ao fazê-lo, os animais, assustados  com os intrusos, reclamaram num coro discordante.

 

O mau cheiro era penetrante e úmido, pois se as horas eram insuficientes para o hospedeiro cuidar dos hóspedes, que dirá dos animais. A luz tremeluzente de uma pequena lamparina, a eles emprestada pelo dono da hospedaria, projetou na parede estranha dança de sombras.

 

Um lugar inquietante para uma mulher prestes a dar à luz. Longe de casa, longe da família. Longe de todas as suas expectativas para quando nascesse seu primeiro filho.

 

Mas  Maria não reclamou de nada. Já é um alívio ter descido do lombo do burrinho. Encostou-se à parede, sentindo os pés inchados, as costas doerem, e as contrações cada vez mais fortes e mais frequentes.

 

José correu os olhos pelo estábulo. Não havia tempo a perder. E rapidamente pensou: Uma manjedoura servirá como berço. O feno servirá de travesseiro. Cobertores?  Ah, sua manta estaria ótima.

 

Aqueles trapos dependurados ajudariam a enxugar o nenê. Maria se contorceu numa contração mais forte e pede a José que providencie um balde de água.

 

O nascimento não seria nada fácil, nem para a mãe nem para a criança. Todos os privilégios reais terminaram na concepção.

 

Um grito de dor vindo de Maria interrompe a calma daquela noite silenciosa. José voltou lá de fora, apressado, com a água transbordando do balde de madeira.

 

O alto da cabeça já se introduz neste mundo. Gotas de suor caíram pelo rosto contorcido de dor de Maria, enquanto José, a parteira mais atípica de toda a Judá, se postou ao lado.

 

As contrações involuntárias não são suficientes, e Maria teve que ajudar com todas as forças, quase como se Deus estivesse se recusando a vir ao mundo sem a ajuda dela.

 

José colocou uma manta sobre Maria, que, com um último esforço e longo suspiro,  terminou seu trabalho de parto. Nasceu o Messias.

 

 

Imagine a cena: Jesus tem a cabeça alongada pelo caminho estreito que atravessou ao nascer. A pele é clara, pois ainda levará um tempo, até  que a pigmentação normal ocorra. Há muco nas orelhas e narinas.

 

O líquido aminiótico o envolve, deixando-o úmido e escorregadio. O Filho do Deus Supremo está preso pelo cordão umbilical a uma garota judia.

 

O bebê está sufocado e tosse. José, instintivamente, vira-o de cabeça para baixo para que se desobstrua a garganta.

 

Então o nenê chora. Maria oferece o seio ao trêmulo bebê. Acomoda-o em seu peito e aquele choro tão aflito aquieta-se. A cabecinha delicada encosta-se em terreno ainda desconhecido.

 

Será sua primeira lição. Maria pode sentir as batidas rápidas do coraçãozinho, enquanto o bebê tateia à procura do seio para mamar.

 

O seio de uma jovenzinha alimentando a divindade. Pode algo ser mais enigmático - ou mais profundo? José senta-se exausto, silencioso e maravilhado.

 

O bebê termina de mamar e suspira É a palavra divina reduzida a alguns sons ininteligíveis. Então, pela primeira vez, os olhos se fixam nos de sua mãe. É a divindade esforçando-se para focalizar. É a Luz do Mundo envergando-se.

 

Os olhos de Maria enchem-se de lágrimas. Toca as delicadas mãozinhas. E mãos que um dia esculpiram o mundo enroscam-se nos dedos dela.

 

Ela olha para José e, através de lágrimas comovidas, suas almas se encontram. José aproxima-se mais de sua amada. Cabeças juntas, admiram o pequeno Jesus cujos olhinhos pesados vão se fechando pouco a pouco. Finalmente o bebê adormece.

 

Foi um longo dia. O Rei está cansado. Dessa maneira, sem nenhum alarde especial, Deus entrou para o lago morno da humanidade. Sem nenhuma cerimônia.

 

No lugar em que se poderiam esperar anjos, havia apenas moscas. Onde seriam esperados chefes de estado, havia apenas burros, algumas vacas agitadas, um aglomerado nervoso de carneiros, um camelo preso a uma corda, e um rato de celeiro que olhava curioso e furtivo.

 

Maria contava apenas com José para consolar-se de suas dores e para repartir suas alegrias. Havia, é verdade, um coro de anjos anunciando a chegada do Salvador - mas somente para um grupo de pastores de ovelhas.

 

É verdade também que mais tarde uma estrela magnífica brilhou no céu para assinalar o lugar do nascimento dele, mas apenas alguns estrangeiros a viram e a seguiram.

 

Assim, na pequena vila de Belém . . . numa noite silenciosa . . . o nascimento real do filho de Deus aconteceu tão tranquilamente . . . enquanto o mundo todo dormia.

 

Amigos, embora não houvesse lugar para eles na hospedaria, você e eu podemos oferecer a Jesus um lugar em nosso coração.

 

Deixe Jesus nascer em você! Uma estrela vai brilhar e os anjos de Deus vão cantar uma linda melodia

 

 

 

 

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